18 de maio de 2010

Quem faz de bailarina?

Aqui há uns anos, o primeiro-ministro da altura - Durão Barroso - recorreu-se da Tanga para descrever Portugal. Pouco tempo depois deixou o cargo e o país. A Tanga abandonou-a cá.

Ontem, dia em que foi promulgado "o casamento entre pessoas do mesmo sexo", o primeiro-ministro José Sócrates referiu-se a Portugal com recurso ao Tango.
E, em Castelhano, lá explicou que o Tango se dança a dois.
acrescentando que só agora tem parceiro...
...que é Pedro Passos Coelho.

Enquanto nós tentamos entender a evolução, a retracção ou a estagnação desde a Tanga até ao Tango,
suportamos a maior carga fiscal de sempre,
aguentamos o maior défice de sempre
e pagamos a despesa feita pelo sector financeiro num dos seus maiores devaneios de sempre.

Mas nem tudo são desgraças...
... deixam-nos sempre espaço para pequenas diversões.
Uma delas é descobrir quem desempenha o papel de bailarina, nesta dança do Tango: Sócrates ou Passos Coelho?

Ou será que isso já não faz sentido, à luz da lei hoje promulgada?

15 de maio de 2010

desenvolvimento sem investimento?





apenas alguns exemplos retirados do PPI...




(dados retirados do documento oficial "Prestação de Contas do Exercício 2009" publicado pela Câmara Municipal de Alcácer do Sal)

Que dizer, perante estes dados e perante as expectativas anteriormente criadas?
Explicando melhor...
com recurso a factos:

Em Março de 2006, o Sr. Presidente Paredes afirmava na folha de Alcácer:

"resta provar que [a equipa do executivo] também sabe planear, a longo prazo, com método e ponderação".


Em Maio de 2006, o Sr. Presidente Paredes voltava a escrever na folha de Alcácer e afirmava:
.
"terminou o tempo do improviso. Agora é tempo de planear iniciativas, de definir estratégias, de trabalhar de forma metódica e organizada."

Mas, a sinceridade acima de tudo!


14 de maio de 2010

situação económico-financeira em acelerada degradação








(Os dados aqui apresentados foram recolhidos do documento oficial "Prestação de Contas do Exercício 2009" da autoria da Câmara Municipal de Alcácer do Sal)


Falta de visão, de sensibilidade ou de ...

13 de maio de 2010

há falta de Euros nos cofres Municipais?








Nota:
1- Todos os dados aqui apresentados foram retirados do documento oficial "Prestação de Contas do Exercício 2009" da autoria da Câmara Municipal de Alcácer do Sal
2- os slides aqui reproduzidos fazem parte duma apresentação efectuada na Assembleia Municipal que decorreu na terça-feira, dia 11/5/10

12 de maio de 2010

sinais de inoperância

O Setúbal na rede informa:

"Apesar de os meios serem “idênticos aos do ano passado”, o comandante explica que se optou em 2010 por passar um meio aéreo ligeiro de combate a incêndios de Alcácer do Sal para Grândola, uma decisão relacionada com a criação de um heliporto no concelho liderado por Carlos Beato. O presidente da Câmara Municipal de Grândola sublinha o esforço financeiro da autarquia a esse nível, de cerca de 200 mil euros, e a cedência do terreno para a obra, realçando que a decisão de investir na criação de um heliporto “faz parte da estratégia de desenvolvimento que o executivo tem para o município, que alia o desenvolvimento económico e o turismo às questões da segurança, da protecção civil e da saúde”."
http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=12271

Quando é que haverá, para Alcácer do Sal, uma estratégia de desenvolvimento?
Que tem a dizer Pedro Paredes sobre este assunto?
Já basta de navegação à vista.
Alcácer merece mais!


processo de extinção


Ontem, na Assembleia Municipal, durante a discussão das contas do Município - que são preocupantes - Pedro Paredes mostrou-se orgulhoso e decidido a manter a mesma forma de actuação como presidente da Câmara.


A situação económico-financeira da autarquia é débil e mantém uma tendência desfavorável.
A situação social não é risonha.
Não existe um plano de acção que nos tire desta letargia.
Não existe uma estratégia para o desenvolvimento sustentado do concelho.
E há uma série de contradições, longa e incompreensível, na gestão autárquica.
.
Não há espaço para ninguém se sentir orgulhoso.
Mas há motivos para arregaçar as mangas, pôr mãos à obra e começar a trabalhar, para inverter esta situação.
Mais vale começar tarde do que nunca.
.
Pedro Paredes não percebe isto.
Nem parece perceber que quem não se adapta às novas condições está condenado à extinção [Darwin].
Insistindo em continuar no "mais do mesmo", Pedro Paredes caminha "de sabre" em riste, rumo à sua própria extinção, como presidente da Câmara.

Este processo traz custos para Alcácer do Sal e para todos nós.

Donde a questão fundamental é saber qual será a duração deste processo de extinção...
para que cada um de nós desenvolva melhor os seus mecanismos de adaptação à adversidade do meio.

contas municipais demonstram situação negativa







.
.
Factos são factos.
Acrescentamos mais um:
"...a Câmara está em melhor situação financeira agora do que esteve antes."
afirmou Pedro Paredes, a 15 de Junho de 2009 - Litoral Alentejano
.
Falta de visão, de sensibilidade, ou ...
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_____________
Notas:
1- Todos os dados aqui apresentados foram retirados do documento "Prestação de Contas do Exercício 2009" fornecido pela Câmara Municipal de Alcácer do Sal.
2- Clicando em cima duma imagem, esta aparecer-lhe-á ampliada, o que pode beneficiar a sua visualização (caso o deseje)
3- Os slides apresentados são um extracto duma apresentação feita ontem na Assembleia Municipal de Alcácer do Sal que decorreu no Auditório.

4 de maio de 2010

PEC - Portugal Em Crise

Em Portugal:
  1. desemprego - bate lamentáveis records de crescimento
  2. défice - o maior do regime Democrático
  3. pobres - são uma imensidão
  4. crise - consolida-se ou agrava-se
  5. bancarrota - já há personalidades importantes a falar dela em Portugal
  6. classe média - arrasa-se
  7. prestações sociais - reduzem-se
  8. sector financeiro - apoia-se
  9. justiça - degrada-se continuamente
  10. educação - um rol de contradições, desajustes e incoerências
Tudo isto, e muito mais, tem a ver com a estabilidade e o crescimento de Portugal.
Isto é assim quando José Sócrates, 1º ministro, acha que:

«Digam o que disserem, mas ainda está para nascer um primeiro-ministro que tenha feito melhor no défice». Sócrates - 23 Jul 09

Será que vamos ter que esperar umas décadas para que nasça, cresça e se forme - duma forma prestigiante - um Português que nos tire deste pântano?

Ou será que o pântano é a situação desejada?
Satisfazendo assim uma minoria restrita que acumula vantagens à custa do cidadão comum?
E que por esse motivo se sustenta e prolonga esta degradação de Portugal?


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Nota:
Notícia publicada no Diário de Notícias de hoje:
« os lucros diários das quatro instituições [ BES, BPI, BCP e Santander Totta] foram de 4,3 milhões por dia, tendo por base os primeiros 90 dias do ano»

A pergunta inevitável é:
Na elaboração do PEC, compare o esforço de colaboração pedido à banca com o esforço exigido ao cidadão comum...
E ainda há mais medidas penalizadoras, guardas na gaveta mas prontas para serem publicadas. Aguarde e verá!

crise de credibilidade

Continuando a observação à Prestação de Contas da Autarquia para o ano de 2009, abordamos uma outra questão relevante inscrita no Plano Plurianual de Investimentos - PPI.

Trata-se do Obj/Prog/Projecto 21 211 2005/11 1 a que foi atribuída a designação "REMODELAÇÃO DO EDIFÍCIO ESCOLAR DO MORGADINHO" com um montante de 519.620 €.

A data de início atribuída a este projecto foi Janeiro de 2005.

E a data de conclusão do mesmo foi estimada para Dezembro de 2009. Já passou! Vejamos então o que o relatório oficial da CMAS refere sobre esta obra em concreto:

  • Montante executado em 2009: 0,00 €
  • Nível de execução em 2009: 0,00 % [em 2009 não foi feito absolutamente nada]
  • Montante executado em anos anteriores: 5.664,00 €
  • Nível de execução Global: 1,08 % [durante o período previsto para a concretização da obra, de 2005 a 2009, fizeram apenas 1% do projectado; ou seja, em termos práticos não fizeram nada!]

RECORTE DA FOLHA DE ALCÁCER
propagandear é fácil; fazer nem tanto;
como confiar em quem não cumpre, repetidamente, a sua palavra?


Apesar de anunciado e registado, nada foi feito...
Que razão haverá para tamanho falhanço?
O empenhamento na fase inicial não faltou. Aquela fase em que se anunciam acções. Momentos em que umas palavras parecem bastar. Mas do falar ao fazer vai um espaço vasto. Espaço esse em que acabou por se revelar, uma vez mais, a incapacidade concretizadora de Pedro Paredes. E, para que não restem dúvidas destas afirmações, relembramos as suas palavras.

Na Assembleia Municipal - sessão ordinária de 21 de Dezembro de 2007 Pedro Paredes afirmou:

"Quanto à ampliação da Escola do Morgadinho, existe uma verba cativa para que no final de 2008 se possa iniciar a obra, pelo que se não for apoiada pelo Governo será a Autarquia a financiá-la."

Porque não se iniciou a obra em 2008, nem em 2009?
Onde foi parar a verba cativa para a Escola do Morgadinho?
Porque será que, repetidamente, não cumpre a sua palavra?
Porquê?

A autarquia entrou em situação financeira negativa em 2009.
Mas não foi por se ter feito obra... porque ela quase não existe.
Que se fez a tanto dinheiro?
Fenómeno que compete a Pedro Paredes explicar.

3 de maio de 2010

crise de eficácia

Falamos da Execução do Plano Plurianual de Investimentos 2009.

No caso concreto da Casa Mortuária de Alcácer do Sal.

O investimento estava previsto por Pedro Paredes - no PPI sob o título "REQUALIFICAÇÃO DO CEMITÉRIO DE ALCÁCER DO SAL", correspondendo ao Obj./Programa/Projecto 24 246 2007/105, com um investimento de 350.000 €.

A concretização do projecto em 2009 ficou-se pelos 1.440 €. A que corresponde uma mísera taxa de execução de 0,41%!


Este projecto é de 2007. Desde essa data até ao final de 2009, a taxa de execução total fica-se pelos 4,7%. Ou seja, passou este tempo todo sem fazerem aquilo que disseram. Apresentados os factos (*), ou seja, os números oficiais da autarquia, relembremos as palavras que ficaram por cumprir:

Na Assembleia Municipal de 29 de Fevereiro de 2008, há mais de dois anos, Pedro Paredes "informou sobre a existência de um projecto de ampliação do Cemitério de Alcácer que contempla uma casa mortuária e um edifício de apoio administrativo".

E disse mais:
"O projecto está feito, está a ser licenciado, foi candidatado a um financiamento, que já chegou, pelo que existe verba suficiente para construir o velório, o edifício administrativo e ampliar o cemitério."

Para concluir:
"A obra terá início dentro de 2/3 meses, pelo que a questão será
resolvida dentro de aproximadamente um ano."

Isto disse Pedro Paredes em Fevereiro de 2007. A realidade confirma que ele falhou redondamente. Não fez obra. Embora houvesse projecto, financiamento e tempo! Em contrapartida, a situação financeira da CMAS degradou-se muito substancialmente.

Porquê?

Porque terá sido assim?


(*) - dados da "Prestação de Contas do Exercício" da CMAS para o ano de 2009; relatório oficial da responsabilidade da equipa liderada por Pedro Paredes;

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números da crise

Os dados globais do PPI revelam a ineficiência
de quem governa o nosso Concelho;
factos são factos.

2 de maio de 2010

1 de maio de 2010

1º de Maio


Viva o 1º de Maio




29 de abril de 2010

o oásis em crise...

Há um ano, em plena crise económica, alguém tentou reabilitar a técnica do oásis...



Agora, olhando para dados concretos - os resultados do exercício da CMAS em 2009 - confirmamos que se enganaram... outra vez!

Senão vejamos:


Será que as receitas correntes da CMAS baixaram porque não se sentia a crise em Alcácer do Sal?

Será que o "Resultado Líquido do Exercício" em 2009 foi significativamente desfavorável - mais de 1.8 milhões de Euros negativos - porque não se sentia a crise em Alcácer do Sal?

Será que o "Resultado Líquido do Exercício" se agravou, de 2008 para 2009, em mais de 2,2 milhões de Euros porque não se sentia a crise em Alcácer do Sal?

Ou será que anda por aí alguém que está na aldeia e não vê as casas?


falta de capacidade preventiva

Na última metade do século XX, as questões relacionadas com a prevenção de falhas humanas mereceu uma atenção e um desenvolvimento como nunca se tinha verificado na História da Humanidade.

Os resultados dessa opção são excepcionais.

Os dados estatísticos comprovam-no em inúmeras áreas da actividade Humana.

No século XXI a tendência mantem-se inalterável, ou seja, em contínuo crescimento. Alguém duvida que evitar um acidente é benéfico para todos nós? Quer individualmente, para as possíveis vítimas directas, quer colectivamente, para a sociedade em geral.

Abundam os estudos sobre perdas pessoais e materiais provocados por acidentes. E justificam a correcta prioridade dada às questões preventivas. Todos nós sabemos que não é possível prevenir todos os modos de falha presentes na nossa vida quotidiana. Mas isso não é motivo para nos desleixarmos, deixando para plano secundário esta questão.

Pelo contrário.

Sempre que se intervém, no que quer que seja, os aspectos da segurança devem estar sempre presentes.

Infelizmente há excepções. Apresentamos aqui apenas uma.

Seleccionamos um caso que nos é próximo: a Estrada da Ameira, alvo de intervenção do executivo de Pedro Paredes em 2007 e abordada no Alcácer do Sol por várias vezes.

Na requalificação da estrada da Ameira, a solução rodoviária encontrada para a curva junto à EMSUAS e às captações de água da Ameira foi tão criativa como estranha.


Reparem:

  1. numa curva bastante apertada lembraram-se de colocar um risco contínuo ladeado, em ambos os lados, por um risco tracejado. Implantaram a solução mais fácil e mais simples desprezando o facto de ser uma solução errada. E a sinalização horizontal foi colocada muito depois daquela obra ter sido considerada como pronta
  2. a estrada da Ameira foi dada como concluída sem que tivesse sido colocada qualquer sinalização vertical ou horizontal; no entanto há três locais de risco evidentes naquele curto espaço de estrada: a curva junto à Emsuas, o largo da estação da CP e a curva no cruzamento desnivelado com a linha ferroviária.
  3. Estando aquele local fora do perímetro urbano, a velocidade máxima legal é de 90km/h. Os conhecedores da estrada adaptam a velocidade do seu veículo às condições da via. Mas será espectável que um visitante ocasional (um turista por exemplo) se aperceba daqueles obstáculos, numa noite escura ou de nevoeiro, perante a ausência de sinalização?




O risco é real. A destruição do muro da captação de água da Ameira comprova-o. Só depois do primeiro acidente ali ocorrido é que colocaram um sinal de curva. Até hoje ainda é o único sinal vertical no troço requalificado da estrada da Ameira. A prevenção rodoviária não passou por aquelas bandas.



Se a situação inicial era má, de há uns tempos para cá piorou ainda mais. Na curva junto à Emsuas, o sinal de curva permanece no local mas a sinalização horizontal criativa desapareceu, assim como o asfalto. Em substituição temos um piso em mau estado numa zona de risco e nem um sinal adicional ali foi colocado.



Isto é desmazelo ou incompetência?

Mas parece que há quem se orgulhe disto:

A 6 de Novembor de 2007, Pedro Paredes afirmou, em sessão de câmara, que o "acesso poente à cidade de Alcácer ...– está executado".

... e a 5 de Dezembro de 2007, em nova sessão de câmara, Pedro Paredes volta a insistir no assunto afirmando: "a via de acesso poente à cidade - a estrada da Ameira - está pronta..."

Note-se que, quando Pedro Paredes fez estas afirmações, nem sequer havia sinalização horizontal naquela estrada requalificada...

Será que Pedro Paredes e Hélder Serafim nunca foram visitar a obra após a sua conclusão?

Ou será que foram mas andaram distraídos?

Ter-se-ão enganado, outra vez?

Alcácer merece mais!

27 de abril de 2010


Elaborar o enunciado


Fazer o teste

Corrigi-lo e
................
Chumbar com 24%
(4,8 valores em 20)


Não, não estamos a falar de insucesso escolar.
No ensino, quem faz o teste - o aluno - não elabora o enunciado da prova nem a corrige.

Falamos de quem fez, em total liberdade, as três coisas sucessivamente:
1. elaborou a lista de tarefas a que se propunha fazer
2. trabalhou na sua realização durante o ano de 2009
3. avaliou o resultado do seu trabalho em 2010
concluindo que o seu insucesso foi de 76%.

Por outras palavras:
  1. Em 2008, Pedro Paredes e a sua equipa, com maioria absoluta, elaboraram o "Plano Plurianual de Investimentos" da CMAS (que contemplava mais de 11,7 milhões de euros para 2009)
  2. Em 2009, Pedro Paredes e a sua equipa, trabalharam na execução do plano que eles mesmos definiram
  3. Em 2010, Pedro Paredes e a sua equipa compararam aquilo que planearam para 2009 com aquilo que conseguiram concretizar
  4. E concluíram que falharam em 76% daquilo a que se propuseram fazer
Note-se que toda esta informação foi retirada da "prestação de contas do exercício" referente a 2009. Um documento oficial, da responsabilidade da maioria PS no executivo camarário.

Não estamos a apresentar as nossas opiniões.
Estas afirmações baseiam-se em dados oficiais da autarquia, liderada por Pedro Paredes.
Este é um resultado mau demais.
É uma negativa demasiado baixa.

Este documento também comprova muitas das nossas afirmações.
Porque quem executa apenas 24% daquilo a que se propôs fazer, sem uma justificação válida, não é de confiança.
E quem diz uma coisa e faz outra oposta, não é credível.
Senão reparem.
Pedro Paredes, com a sua equipa capaz de governar o mundo, fizeram um mau trabalho.
Mas tiveram condições para fazerem um excelente trabalho.
Vejamos:
  1. Tiveram tempo; tiveram 3 anos para se adaptarem, planearem e organizarem o ano de 2009; não o conseguiram fazer
  2. Tiveram estabilidade governativa, consequência da maioria absoluta na câmara e do governo central ser da mesma cor; tiveram todo o poder de decisão, ao ponto do presidente chegar a considerar que o diálogo com as pessoas era uma perda de tempo
  3. Tiveram dinheiro; como Pedro Paredes publicamente afirmou, a situação financeira herdada do anterior executivo não era má (na realidade era claramente positiva)
Se tiveram tempo, estabilidade e dinheiro, não fizeram porquê?
Por falta de capacidade, falta de competência, desleixo, ...?
Porquê?

É que a falharem 76% daquilo que decidem, como aconteceu com o PPI para 2009, a estagnação ou mesmo o retrocesso são inevitáveis.
Com consequências extremamente negativas para Alcácer do Sal.

Decididamente, não estamos entregues em boas mãos...