31 de outubro de 2008

a rouca voz do sado

A voz do sado publicou recentemente, na sua primeira página, duas notícias sobre Alcácer do Sal.

A primeira tinha a ver com o protesto dos produtores de arroz. Aquele protesto que até dava jeito para se gastarem umas energias...e em que se deu o dito por não dito em menos de nada.
A notícia apresentada faltava à verdade.
A comprova-lo está um nota de imprensa no site da CMAS.
Vá lá e leia o desmentido oficial apresentado.

A segunda notícia refere que as grandes obras da estrada da Ameira estão concluídas! O que é claramente falso. Em frente à estação da CP o trânsito está cortado em ambos os sentidos. O que é impossível de esconder.

Dar tamanho destaque a dois erros tão grosseiros deixa-nos intrigados.
Que terá levado o jornal a publicar notícias que não correspondem à verdade?
Acontece que nos dois casos, o executivo da CMAS ou é poupado ou é elogiado.
Mas os factos são totalmente distintos daquilo que é noticiado!
Quererão proteger alguém?
Que ganharão com isso?
Porquê?

Como alguém dizia: andarão a tentar tapar o sol...
...com uma peneira?

Deixem-se disso. Não dá resultado!

as bruxas andam aí

Hoje comemora-se o importado halloween.
Cá para nós é o dia das bruxas.
O ponto alto das comemorações é à noite.
Dá-se preferência a locais pouco iluminados, fora dos centros urbanos, com acessos misteriosos.
É uma comemoração cada vez mais popular.
Este ano a sua comemoração parece ainda mais intensa, mais organizada, mais dinamizada.
Porque será que esta necessidade aumenta?

Nós não o entendemos.
Mas reconhecemos que há quem necessite de ir à bruxa para poder mostrar qualquer coisa que se veja. Nem que seja uma obra. Ou uma iniciativa relevante.


Outros há que apostam nas suas capacidades e nos valores que defendem. E não desistem. Mesmo quando lhes levantam obstáculos no seu caminho. São aqueles que seguem a sabedoria da água:
sabem onde querem chegar e contornam os obstáculos com suavidade, sabendo que água mole em pedra dura... O que não é impeditivo de, por vezes, reagirem de forma demolidora (lembram-se do último marmoto?).
Não é um caminho fácil.
Mas pior, muito pior, seria vender a alma ao diabo.
O que aparentemente é mais acessível. E mais vulgar.
Diabo esse que parece não se dar mal com as bruxas.
Enfim, coisas imateriais...

Parece que hoje, em Alcácer do Sal, as comemorações vão ser intensas!

servir ou servirem-se?



O PS convida a população para um jantar, hoje.
Querem comemorar 3 anos no poder.
E fazem-no através de um folheto.
Onde estão disponibilizados três diferentes contactos, de três pessoas ligadas ao PS, a exercerem cargos públicos.
Acontece que os números de telefone fornecidos correspondem aos telemóveis disponibilizados pela CMAS e pelas Juntas. Pagos pelo erário público. Ou seja, com os nossos impostos.
Ao facto dos telemóveis das instituições públicas serem utilizados na preparação do jantar do partido, junta-se a evidência do mesmo acontecer durante o período normal de trabalho. Ou seja, as comunicações na preparação da festa podem ser feitas durante as horas normais de trabalho (não há, no folheto, nenhum horário para os contactos telefónicos, pelo que se depreende que estão sempre disponíveis).

Um estranho modo de servir as populações do Concelho, ou
um modo normal de se servirem dos recursos alheios?

Com esta forma de estarem na vida, imaginem o que irão comemorar hoje, ao jantar...

30 de outubro de 2008

é mais difícil apanhar um coxo

O Notícias do Litoral de 15 de Outubro de 2008 apresentou uma notícia sobre a Comporta.
Falava-se de buracos nas ruas e de esgotos.
Nada que não seja comum noutras localidades do concelho.
Mas, neste caso, trata-se dum local de muito elevado interesse turístico, dada a proximidade das praias.

Pedro Paredes dizia que uma das apostas da sua equipa era exactamente o turismo.
Vê-se assim o resultado de tão empenhada aposta.

A jornalista Aliette Martins ouviu Pedro Paredes acerca deste assunto.

Que afirmou que,
"as grandes questões a Câmara continua a resolver porque também não somos cegos".

E quando é questionado sobre a solução dos problemas dos buracos e dos esgotos, Pedro Paredes responde:
"Vamos mesmo fazer - já estamos a preparar os recursos - uma intervenção só de remendos..."
e continua:
"...depois, vamos rasgar outra vez para corrigir as questões dos esgotos...provavelmente num outro mandato..."

Pedro Paredes confirma que a actual política da CMAS é uma política de remendos.
E vai mais além quando também assume que "poderá haver algum clima de abandono".
O que não é novidade para ninguém.
Mostra que, embora não sejam cegos, não são credíveis.
Se a câmara continua a resolver as grandes questões, porque não tapou os buracos mal se mostrou necessário fazê-lo?
Porque vai fazer remendos e deixa para os próximos a resolução do problema dos esgotos?
Se continua a resolver as grandes questões, então porque não resolve?
A resolução das grandes questões não é compatível com o clima de abandono que o Presidente menciona.

Deixem-se de obras imateriais, arregacem as mangas e metam as mãos ao trabalho em prol do desenvolvimento de Alcácer.
O que deve estar acima de quaisquer diferendos pessoais, políticos ou do que quer que seja.
Ou haverá, na perspectiva desta equipa camarária, uns que são mais Alcacerenses do que outros?

Para que precisamos nós dum presidente assim?

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NOTA 1:
Dinheiro há.
Pedro Paredes confirmou-o publicamente.
Pode é estar a ser desperdiçado ou mal aplicado.
A proposta de orçamento da CMAS para o ano em curso previa uma receita superior a 21 milhões de Euros!
O que parece faltar é saber, habilidade e vontade de tirar esta terra deste marasmo.

você confia?



Segundo um estudo recente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, ainda há em Portugal 20% de pessoas que confiam nos tribunais Portugueses.

Ficamos admirados por haver um sector tão vasto da população com esta opinião.
São tantos quantos vivem, também em Portugal, abaixo do limiar de pobreza!
O que é imenso.

Explicaram-nos o fenómeno à mesa do café.

Primeiro, ainda há pessoas que nunca sentiram necessidade de recorrer à Justiça. Por isso ainda não deram pela sua ausência.

Segundo, há cada vez mais pessoas a venderem a alma ao diabo. A troco de benefícios pessoais. E esses dizem que está sempre tudo de acordo com o seu mandante.

Terceiro, há quem se dê muito bem com a Justiça Portuguesa. Falaram-nos do Sr.Isaltino de Oeiras, da Sra. de Felgueiras, dos Sr.s do caso Furacão, dos Sr.s do Apito Dourado, dos Sr.s do processo Casa Pia, dos Sr.s do BCP 2007, da família McCain, dos... (querem mais nomes? olhem para o País!)

Quarto, e último, há ainda pessoas que gostam muito desta situação da Justiça Portuguesa porque ganham muito dinheiro com todos estes embróglios. E eles sentem necessidade de proteger o "seu" mercado! Esta é uma das formas de garantirem o crescimento dos seus negócios.

Estará errada a explicação apresentada?
Caso discorde dela, apresente o seu comentário através de alcacerdosol@gmail.com
Divulgaremos a sua opinião!

29 de outubro de 2008

desmazelo



Neste caso, o desmazelo já vem de trás.
Primeiro deixaram o piso da marginal degradar-se. Os buracos e os desnivelamentos permaneceram demasiado tempo sem serem sujeitos a reparação.
Mas, ao fim de muitos protestos, lá se decidiram a cumprir a sua obrigação.
Mais vale tarde do que nunca.
Só que não acabaram o trabalho.

Nessa altura depositaram os entulhos resultantes da obra no acesso à estrada de Sta. Luzia.
Estávamos no Verão...

As fotografias aqui apresentadas foram tiradas esta semana...
O entulho ainda lá está.
Mas está mal.
Porquê tamanho desmazelo?
Onde está a dificuldade em despejar aquele material no local correcto?



Triste Alcácer, tão maltratada andas...

advinhe!

Dos 70 processos de crime económico despachados pela Procuradoria Geral de Lisboa entre Março e Setembro, 51 foram arquivados.
Isto equivale a 73% de arquivamentos.

Descubra você a resposta correcta:

1. Em Portugal, o crime económico é irrisório. É mesmo um facto irrelevante na nossa sociedade.

2. Em Portugal, a justiça continua a não funcionar e o crime continua a compensar (para alguns...)

precisamos duma Escola Nova!

Em 2008 houve exames nacionais de matemática no ensino secundário.
96% dos estabelecimentos de ensino (público e privado) alcançaram resultados positivos (nota média igual ou superior a 10 valores).
A média nacional foi de 14 valores.
A média da Escola de Secundária de Alcácer do Sal foi de 8 valores.
Com este resultado, Alcácer do Sal ficou no grupo das piores escolas do país.
Há que parar para pensar. E agir. Rapidamente.
A começar pelo Conselho Executivo da Escola.

Ao lermos a carta educativa, documento elaborado muito recentemente e a alvo de grande propaganda, não se vislumbra uma preocupação concreta sobre este tipo de problema. Estão a tempo de corrigir os erros e as omissões.

Temos que inverter esta situação.

(fonte: ministério da educação)


recorte da folha de Alcácer nº 34

28 de outubro de 2008

água à vista



Alcácer foi notícia no jornal 24 horas da semana passada.
Pelo que conseguimos entender, existe um diferendo sobre os direitos de posse e exploração de bens - água e terrenos.

O tema foi discutido na Assembleia Municipal da última 6ª feira.
Pedro Paredes explicou que o assunto foi conduzido com pinças pelo vereador das obras municipais Hélder Serafim. Elogiou a paciência do vereador na condução do processo.
Seguidamente falou o vereador Helder Serafim sobre a questão.
O discurso foi um pouco atabalhoado, repetitivo nalguns pontos e demonstrador de alguma intranquilidade.
Não nos pareceu haver ali muita determinação.
Vimos antes uma demonstração de força desproporcionada.
Situação típica de fraqueza, de quem tenta encobrir qualquer coisa, escondendo-se atrás dum escudo em busca de protecção.

Depois de lermos o artigo de jornal e de escutarmos as intervenções na assembleia municipal, continuamos sem entender totalmente a questão. Motivo pelo qual não temos uma opinião criada sobre o assunto.

Mas duma coisa não temos dúvidas.
Se este assunto se refere a questões legais sobre posse e exploração de bens, porque motivo não foi o departamento jurídico da CMAS a conduzir o processo?

Será que o vereador das obras municipais tinha pouco que fazer no seu sector?
Será que as obras municipais não necessitam de ser conduzidas, urgentemente, de uma outra forma?
Onde está a dinâmica, a iniciativa e a persistência na busca de resultados?
Onde está a obra que se possa ver e usufruir?

Aquilo que nos é dado a ver é que as obras começam depois dos prazos previstos - quando começam - sofrem grandes atrasos na sua execução, e incorporam erros inaceitáveis para um país Europeu em pleno século XXI.
Também nos é dado a ver a escassez de projectos estruturais. Que são fundamentais para o nosso desenvolvimento.
Consequentemente, também escasseiam candidaturas aos fundos comunitários.
O tempo passa e esta situação agrava-se!
Ninguém consegue inverter esta passividade confrangedora!
É triste e é verdade...

Sr.Hélder Serafim, em vez de negociar com pinças a posse dos furos da Ameira, não seria melhor dinamizar o seu departamento de obras municipais?
Os resultados falam por si.
E são, verdade seja dita, vergonhosos!
Faça Engenharia Homem!

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NOTA:
A estranha forma do Sr. Paredes gerir os recursos humanos da sua equipa acaba por se revelar no actual estado de estagnação que a todos nos afecta...

porque desprezam os peões?


clique na imagem para ver melhor

Em 37cm não passa uma pessoa adulta.
Quanto mais um carro de bébé...ou uma cadeira de rodas...
A segurança rodoviária é desprezada.
Parece inacreditável mas é verdade.
Acontece na Europa em pleno século XXI.
Infelizmente acontece na nossa terra...
Porquê?

26 de outubro de 2008

Viva a Pazôa!



A Pazôa faz anos!

PARABÉNS!


Não perca o concerto comemorativo, hoje às 21:30.
E aproveite também para ouvir boa música, por outros intérpretes, durante a tarde de domingo (a partir das 17 horas).

Um agradecimento profundo à Pazôa pelo seu contributo cultural e social durantes estes longos 129 anos!

Bem Hajam!

25 de outubro de 2008

a outra face do charme

Segundo a TSF (tsf.sapo.pt) o Serviço de Urgência Básico de Alcácer do Sal "pode ser ilegal".
A notícia fundamenta-se na posição tomada pelo Sindicato das Ciências e Tecnologias da Saúde.
Esta notícia refere que:

"Este sindicato alertou para a «inexistência de técnicos de diagnóstico» para operar os equipamentos do SUB de Alcácer do Sal, afirmando que o novo serviço apenas dispõe de um técnico de radiologia, tendo as análises clínicas e a pneumologia ficado por preencher ao nível dos meios humanos, apesar dos respectivos aparelhos estarem disponíveis.

Desta forma, não está a ser cumprida a lei, que não permite lugares vagos nestas especialidades.


De acordo com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS), o novo serviço de urgência de Alcácer do Sal foi dotado de dois médicos, dois enfermeiros e um técnico de radiologia em serviço permanente.".

Para que servirão os equipamentos se não há técnicos para os operar?
Se as coisas não estavam prontas, porque as inauguraram com tanta pompa e circunstância?
Porque não reinvindica, Pedro Paredes, mais profissionais de saúde para o Concelho?
O SUB tem 6 médicos! O que dá cerca de um médico para 2.300 indivíduos!
Estamos a bater no fundo e há quem se orgulhe desta situação!
Assim não.
Alcácer merece MAIS!

charme

Na Assembleia Municipal extraordinária, ontem, Pedro Paredes falou do novo SUB.
Explicou a diferença entre um SAP e um SUB. E das grandes vantagens, para Alcácer do Sal, por ter alcançado o estatuto de SUB.
Não falou do problema da falta de médicos de família.
Pelos vistos isso é um problema que não deve afectar as pessoas de Alcácer.
Mas falou da ministra da saúde.
E mostrou o quanto ficou impressionado com a senhora.

Segundo Pedro Paredes, Ana Jorge é de uma simpatia extrema.
É algo de extraordinário.
A ponto de considerar que, se a ministra não fosse casada, dava vontade de a levar para casa...

Isto é que é falar!

Agora com a nova lei do divórcio, que foi promulgada pelo Cavaco, as coisas estão mais facilitadas...
Haja esperança!

ass mun ext

Realizou-se ontem uma assembleia municipal extraordinária.
Fomos a tempo de escutar uma intervenção do Sr. Presidente da Câmara.
Ficamos a saber, acerca da barraca com os agricultores, na semana passada , que o executivo se esqueceu dos produtores de arroz. Isto tem a ver com a limitação à circulação de pesados na marginal.
Sim, o Sr. Presidente assumiu o esquecimento, em nome da sua equipa, como responsável máximo da autarquia.

Como é possível semelhante esquecimento?

Como é possível que alguém, depois de se propôr a fazer mundos e fundos, depois de exercer a governação do concelho durante 3 anos, se esqueça dum dos sectores fundamentais da economia da nossa terra?

Como é possível terem-se esquecido dos agricultores, quando na véspera da sua manifestação, em plena sessão de câmara, eles apresentaram pessoalmente as suas preocupações?

Como é possível eleger, na PIMEL, o arroz como uma das pérolas de Alcácer e depois revelar tamanho desconhecimento sobre esta importante actividade?

A resposta é simples.
É possível, sim.
É mais do mesmo!

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NOTA:
Será que o Presidente anda com necessidade de gastar energias?
É que, segundo o Setúbal na Rede, e perante a iminência do protesto dos agricultores, "Pedro Paredes considera “óptimo” que o façam [o protesto], “porque as pessoas precisam de gastar energias de vez em quando”.
Brilhante, não?
A quem entregámos nós os destinos de tão maravilhosa terra!

Parabéns aos Bombeiros

Os Bombeiros Voluntários fazem hoje anos.
E muitos!

O Alcácer do Sol dá os parabéns a esta importante instituição e agradece toda a colaboração prestada à comunidade durante quase um século!


Desejamos também que o novo quartel se concretize rapidamente!

Bem Hajam!

24 de outubro de 2008

navegação à vista



Há mais de 6 meses, a CMAS contratou a Parque Expo SA.
Não nos lembramos de nenhum concurso público.
Caso se tenha tratado duma adjudicação directa, há certamente motivos que o fundamentam. A realidade pode confirma-lo...

Certo é que o contrato em causa previa 4 meses para a execução do trabalho.
Mas já passaram mais de 6 meses...
Não se ouve falar do estudo encomendado.
Porque se calam?
Porque não apresentam o plano?
Porque não partilham, com os cidadãos, as opções de desenvolvimento para Alcácer do Sal?

Mais do mesmo?

Ficou claro, desde muito cedo, que o actual executivo não tinha uma estratégia global para o concelho. Havia, e continua a haver, umas obras avulsas, desenquadradas duma visão clara e objectiva para Alcácer. E mais do mesmo.
Falava-se, e continua-se a falar, de navegação à vista.
E foi com estas palavras que Pedro Paredes justificou a elaboração dum plano operacional. Quiz-se provar, com esse plano, que afinal a navegação à vista era falsa. Acontece que esse plano estava mal estruturado. Continha inúmeros erros. E era suficientemente complexo para a equipa Paredes se mostrar incapaz de lhe dar continuidade.
Para isso contrataram a Parque Expo SA.
Uma reputada empresa Portuguesa.
Mas os resultados não aparecem...

Estarão à procura duma lâmpada de aladino?
Procuravam algum mágico?
Quando as coisas nascem tortas...

Certo é que o tempo vai passando.
E Alcácer continua estagnando.
Navegando à vista.
O trabalho da Parque Expo, quando estiver terminado, só poderá ser executado pelos próximos eleitos.
Este executivo não dá mais.
Não há mesmo obra que se veja.

Alcácer merece mais. Muito mais.

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NOTA:
Visitamos o site da Parque Expo SA (www.parqueexpo.pt).
Visualizamos a sua lista de projectos.
Não encontramos nada relacionado com Alcácer do Sal.
Mas vimos, no mesmo site, uma notícia de 10 de Abril de 2008 que anunciava a elaboração dum Estudo Estratégico para Alcácer.

23 de outubro de 2008

orçamento de estado 2009 - 5

Parece que este ano é que é!
O "PIDDAC 2009 - Regionalização - óptica administrativa" prevê uma quantia muito substancial para Alcácer do Sal - 56 milhões de Euros!

Parece que agora tiramos a barriga de misérias!

Mas vejamos com mais atenção esta benesse do nosso governo central.

Nesse documento encontramos 3 projectos para o nosso concelho!
Um deles absorve 99,9% dos quase 56 milhões atribuídos.
É o projecto da ligação ferroviária a Espanha: Porto-Sines-Elvas-Espanha.
Trata-se do corredor estruturante do território na rede transeuropeia de transportes.
Acontece que esta via atravessa todo o concelho, passando a vários quilómetros da cidade, sem paragens.
Também consta que, para o ano, os comboios intercidades vão deixar de parar em Alcácer do Sal.
É caso para perguntar, o que é nós ganhamos com isto?
Querem-nos pôr a ver passar os comboios ?
Querem aumentar o nosso isolamento?

O desenvolvimento económico está directamente relacionado com a capacidade de comunicações nos mais variados aspectos. Onde o sistema ferroviário está inserido.
Motivo pelo qual estão a desenvolver uma rede transeuropeia.
Mas vai-nos passar tudo ao lado!
O que reduz a nossa capacidade em atrair empresas, factor fundamental do desenvolvimento.
Porque somos excluídos duma ligação preferencial a Sines, Espanha e Setúbal/Lisboa, polos de grande actividade económica.
Mas ficamos sujeitos aos riscos desta actividade - naquela linha vão passar autênticas "bombas" (*) que, em caso de acidente, poderão ser detonadas...

Afinal o que é que nós ganhamos com esta benesse do PIDDAC2009?

O que nos parece é que, tirando o período da construção desta via (que dinamiza a nossa actividade concelhia), nós não vamos ganhar nada.
Pelo contrário.
Vamos perder.
E por essa perda, que contra-partidas nos são dadas?
Usam o nosso território.
Excluem-nos (a linha vai passar-nos ao lado...pelo que não a poderemos utilizar directamente).
E nós continuamos a achar que está tudo bem?

Há motivos substanciais para que Alcácer do Sal reinvindique compensações(**).
Há legitimidade.
Falamos duma reinvindicação estruturada (ao contrário do fiasco da nova escola secundária).
Falamos na defesa dos interesses desta terra.
Para que se desenvolva, cresça e dinamize.
É uma ambição legítima!

A liderança desse processo cabe ao executivo camarário.
Esperamos que Pedro Paredes e equipa façam, desta vez, algo de que se possam vir a orgulhar.
Ou peçam ajuda a quem sabe.
Senão, será o mais do mesmo.

Pelo direito ao desenvolvimento económico e social de Alcácer!

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NOTA 1:
Sr. Paredes, pornuncie-se!
E meta mãos à obra.
Foi para isso que foi eleito.
Não para imaterialidades.
Para isso temos a religião, a filosofia, a matemática, a feitiçaria, etc...

NOTA 2:
Alcácer do Sal poderá também beneficiar de outras rubricas do PIDDAC2009 que são atribuídas de forma global a vários concelhos, como por exemplo à região do Alentejo. No entanto, projectos atribuídos exclusivamente ao nosso concelho, há apenas 1 (99,9% do total da verba). Acompanhado por 2 micro projectos, que representam apenas 4% do orçamento da CMAS em 2008 para mercados e feiras.

(*) - referimo-nos às "matérias perigosas", contempladas na legislação

(**)- Não foram dadas compensações à Ota por terem transferido o aeroporto para o deserto?

Não são dadas compensações quando alguns mudam de funções nos cargos de nomeação política - falamos de gestores, directores, técnicos, etc?

Não se apoia a banca, com o dinheiro dos contribuintes, para compensar erros do sistema bancário e defender a economia?

Os impostos nas ilhas não são diferentes para compensar a insularidade? Nós não vivemos numa ilha mas estamos numa das regiões mais pobres da Europa.

Querem mais exemplos? É simples. Olhem à vossa volta!

matemática

As inscrições das escolas nas XXVII Olimpíadas Portuguesas da Matemática terminam dia 24. Amanhã!

A informação disponibilizada no site da Sociedade Portuguesa de Matemática indicava hoje a não inscrição das escolas do nosso concelho - Torrão (Bernardim Ribeiro), Pedro Nunes e Secundária.

Numa terra em que não se passa nada, faz sentido levar os nossos jovens a participar nestes eventos.
Estamos a tempo de os inscrever! Mas atenção, só falta um dia!
O que deve ser feito pelas escolas através de http://www.opm-online.net





Pode não parecer, mas há muito de matemática nesta representação geométrica.

22 de outubro de 2008

orçamento de estado 2009 - 4

Estamos perante uma crise nacional associada a uma outra internacional.
Para o ano, a inflação prevista pelo governo é de 2,5%.
Mas há muitos ministérios em que o orçamento cresce muito mais do que isso.
Donde virá o dinheiro?

Vejamos as variações orçamentais positivas dos vários ministérios (*):
- Justiça +60%
- Ambiente +17%
- Economia +14%
- Obras Públicas +9,9%
- Trabalho + 7,9%
- Ciência +7,8%
- Educação +7,2%
- Administração Interna +4,2%
- Defesa +3,9%
- Finanças +3,9%

e as variações negativas:
- Saúde +2,4%
- Agricultura e Pescas 0%
- Negócios Estrangeiros -1,2%
- Cultura -2,3%
- Presidência -5,7%

Noutra perspectiva, as variações abaixo da inflação prevista não compensam as variações positivas.

Donde virão as receitas para suportar estes aumentos?

Não sabemos ao certo.
Mas há uma forma em que o governo aposta claramente no crescimento das receitas.
É na rúbrica "taxas, multas e outras penalidades".
Que contempla desde as multas de trânsito, as portagens, as propinas, as taxas de justiça, moderadoras, contraordenações, etc, etc...
Estas receitas não são consideradas como uma carga fiscal.
Mas é uma forma do governo cobrar uns cobres valentes.
Por isso quer que estas receitas cresçam 29% já para o ano!
Com estas medidas o governo pretende arrecadar 780.000.000 de Euros.

Está-se mesmo a ver quem é que os vai pagar...

Será esta uma das formas de se promover a recuperação económica do país?
Desde que Sócrates chegou ao poder que as taxas, as coimas, as multas, etc. têm subido de forma significativa e contínua.
E depois vêm dizer que é mentira que a ASAE tem objectivos para o encerramento de estabelecimentos, para coimas, para contra-ordenações...

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(*) Dados extraídos do Diário de Notícias de 16OUT2008

21 de outubro de 2008

chegou o SUB! - e depois?

No verão de 2006 entrou em funcionamento o novo centro de saúde.
O centro contemplava um SAP (Serviço de Atendimento Permanente).
O SAP funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Amanhã, segundo o site da CMAS, é inaugurado o SUB.
SUB quer dizer Serviço de Urgência Básica.
Vai funcionar no centro de saúde.
Durante 24 horas por dia, 7 dias por semana.
(O local e o horário de funcionamento do SUB é igual ao do SAP)
A inauguração dá direito a ministra e tudo!
Algo de importante se está a passar e nós não temos dado por isso...
Distrações...

Estranhamente, o site da CMAS não diz o que vão fazer ao SAP.
Também não explica a diferença de passar de SAP a SUB (com ou sem SAP?).
Terão instalado novos equipamentos de apoio à actividade médica?
Voltaremos a ter um serviço de radiologia em Alcácer?
Ou continuaremos a ser encaminhados, à mínima coisa, para Setúbal ou Santiago?
Os Alcacerenses merecem um esclarecimento concreto.
Há falta de detalhes.
E com tanta propaganda, o eleitor desconfia...

Certo é que havia, e continua a haver, uma grande falta de médicos de família.
Segundo o Instituto de Gestão Financeira e Informática (IGFI), em 2005, 36,6% da população de Alcácer do Sal não tinha médico de família.

Na inauguração do centro de saúde (2006), Pedro Paredes foi questionado sobre este facto.
Afirmou desconhecer as razões para a falta de médicos. (*)
Garantiu que a Câmara Municipal e outras instituições [quais?] "estão dispostas a colaborar nisso". (*)
E ainda prometeu "reivindicar a vinda de mais médicos para Alcácer do Sal" (*)

Estas declarações são de Agosto de 2006 (*).
Já passaram mais de 2 anos.
Tempo suficiente para Pedro Paredes mostrar os resultados do seu trabalho na resolução deste problema.
E amanhã, na inauguração de não sei bem o quê, deve fazê-lo.
Vem tudo a propósito!

Vá lá, Sr. Presidente, diga-nos lá qual é a percentagem de utentes de Alcácer do Sal que está, actualmente, servida por um médico de família.
Comente a evolução deste indicador durante os seus três anos de mandato.
E classifique os resultados que obteve.
Não é pedir nada de mais.
É a sua função.
É a sua responsabilidade.
E é o mínimo que se espera de quem está a dar o seu melhor.

Nós, Alcacerenses, temos o direito a ser informados.
Como temos direito a ter médico de família.

Conhecemos quem viva em Alcácer há décadas e que continua a aguardar por um médico de família.
Diga-nos lá Sr. Presidente, isto se vai manter-se por muito mais tempo?
Ou vamos ter que esperar por quem vier a seguir?

_______________________________________
(*) - informação retirada de artigo da Agência Lusa de 2006-08-08 09:21:33

Também disponível no site da RTP
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=252031&visual=26

20 de outubro de 2008

mais do mesmo, uma obra imaterial

Terminou recentemente mais uma sondagem do Alcácer do Sol.

À pergunta:

"na sua opinião, calcetar as ruas de Alcácer que já estavam calcetadas significa":

62% dos participantes escolheram a opção "MAIS DO MESMO"

19% dos participantes escolheram a opção "MAIS UMA OBRA IMATERIAL"

Os restantes votos foram distribuidos pelas outras opções disponíveis da seguinte forma:
2% "desenvolvimento económico"
4% "desenvolvimento social"
8% "atracção turística"
6% "criação de emprego"
0% "protecção ambiental" (*)

Houve 53 participações (o sistema apenas permitia 1 voto por cada endereço de IP).

Fomos mais além na observação do MAIS DO MESMO, ESSA OBRA IMATERIAL.
E descobrimos na saibreira, junto ao Bairro de S.João, um depósito de paralelos. Sabe-se lá a fazer o quê...
Eis as imagens:


A quantidade de paralelos misturados com terra é muito significativa.
Segundo nos informaram, estes são os paralelos retirados das ruas de Alcácer.


Estarão estas pedra contaminadas a ponto de serem colocadas de "quarentena"?


Porque será que estas pedras não desempenhavam a sua função?
Para que se foram comprar pedras "novas"?
Porque não se reutilizaram as existentes?


O que será que vão fazer com isto?
Enterrá-las?


Os paralelos estão colocados num local vedado e identificado com o Brasão de Alcácer do Sal.


Eis um pormenor duma zona re-calcetada este mês.
Que terão estas pedras de diferente das anteriores?
Que pensar disto tudo?
Mais do mesmo?
Obras imateriais?
É só mais um ano!
__________________________________
(*) - o facto da soma das parcelas dar 101% deve-se aos arredondamentos feitos às unidades (efeito do erro acumulado).

orçamento de estado 2009 - 3


Sr. Presidente da Câmara, diga-nos lá se as verbas necessárias à construção da nova escola secundária estão contempladas no orçamento de estado 2009.
Quanto dinheiro foi atribuído?
Podemos confiar na palavra de quem nos assegurou que a construção da nova escola vai arrancar no próximo verão?

Agradecemos desde já o desejado esclarecimento.

19 de outubro de 2008

em desintegração



O Muro da Vergonha é uma das poucas obras da CMAS em 2008.
Começou em Fevereiro.
É de uma simplicidade extrema.
Já fizeram, desfizeram, refizeram, pararam...
E, passados 8 meses, ainda não a conseguiram acabar!
E está tão bem feita que já se começou a desintegrar...


Este executivo camarário é um falhanço completo!

dar o dito, por não dito

Na quinta feira houve sessão de Câmara.
Os pequenos produtores de arroz participaram, defendendo os seus legítimos direitos.
O Sr.Paredes (e a sua equipa) não foi sensível aos argumentos dos agricultores.
Numa prova de força, a CMAS emitiu um comunicado em que afirmava: "a proibição de trânsito na Marginal destina-se a pesados com tonelagem superior a 20 toneladas".
Estava dito!

Os agricultores já tinham ameaçado com um protesto de rua - uma marcha lenta.
Perante este facto o Setúbal na Rede escreve que "Pedro Paredes considera “óptimo” que o façam, “porque as pessoas precisam de gastar energias de vez em quando.

Os agricultores cumpriram a sua palavra.
A marginal ficou entupida por veículos agrícolas no início da manhã.



O trânsito ficou bloqueado.



Reuniram-se no Largo Pedro Nunes.
Pedro Paredes recebeu-os.
Iniciou-se o diálogo.

A certa altura alguém contesta o facto dos camiões de areia passarem ali há tanto tempo sem qualquer problema. E lamentava-se por os agricultores terem ficado limitados no acesso à antiga EPAC, em plena campanha do arroz. Que por sua vez tem uma curta duração (cerca de 1 mês)...
A esta questão, Pedro Paredes referiu que a proibição era para todos e acrescentou que "1Kg de arroz pesa tanto como 1Kg de areia".
Não tardou muito a ouvir-se entre os presentes que "1 Kg de asno pesa tanto quanto 1 Kg de Presidente"

Prevaleceu o bom senso.
Seguiu-se uma reunião no interior do edifício.
Não foi demorada.



Cerca de 24 horas depois da afirmação:
"A Câmara Municipal de Alcácer do Sal está na disposição de, em conjunto com aqueles que se sintam prejudicados com esta medida, encontrar soluções alternativas à circulação."
o executivo camarário abdicou das soluções alternativas e anulou a recente proibição para veículos de transporte de arroz com mais de 20 toneladas.
Deu o dito por não dito.

Certo é que Pedro Paredes recuou em toda a linha.
Desta vez foi rápido a reconhecer e a emendar o erro.
Pena que não seja assim noutros aspectos importantes da nossa comunidade.
Pena também que não encontre formas mais saudáveis de gastar energias.
Enfim, é o que se vai arranjando...

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Nota:
A forma correcta de agir passava pela criação de uma alternativa viável para os agricultores.
E só depois se deveria limitar a circulação na marginal.
A alternativa não foi criada.
A estrada da Ameira, passado um ano, ainda não está pronta.
Mesmo que estivesse, os veículos de grande porte não conseguiriam dar a curva para aceder à EPAC.
A solução desse problema é simples.
Mas com este executivo, tudo se torna complicado e demorado.

18 de outubro de 2008

orçamento de estado 2009 - 2

...........tão parecidos que eles são...


Há 6 anos era Durão Barroso 1º ministro quando apresentou o orçamento de estado para 2003.
Tal como é habitual, o documento previlegiava o desenvolvimento do país e o crescimento da produtividade.
Estávamos no Portugal da tanga!
Talvez por isso, Durão Barroso apostou no aumento do orçamento da Defesa. Esse aumento contemplava o estatuto remuneratório dos militares.
Ficava assim assegurada a defesa da tanga.
Compraram submarinos.
Compraram helicópteros.
Compraram fragatas.
Compraram carros de combate.
Programaram a substituição das velhas G3.
Isto tudo quando a prioridade do ministério das finanças era equilibrar as contas públicas... e o do ministério da economia era a promoção da produtividade.
Os resultados desta política são do conhecimento geral.

Nestes últimos seis anos, a tanga deu lugar à crise.

Discute-se agora o orçamento de estado para 2009.
Manteve-se a aposta no desenvolvimento do país e no crescimento da produtividade.
E volta-se a apostar no crescimento do orçamento da defesa: +3,9% contra uma inflação prevista de 2,5%.










Para quê?
Para aumentar a produtividade do país?
Como?
Para nos defendermos dos moinhos de vento?
Para quê?

Parte da resposta poderá estar num artigo do Correio da Manhã do dia 15 deste mês.
Segundo esse artigo, Portugal tem mais de 210 generais - grandes forças armadas as nossas, mesmo à medida do país!
Talvez por serem poucos - 210 - houve muito recentemente nove novas promoções a oficiais-generais. Ainda segundo o mesmo artigo, a despesa anual em 2007 com os vencimentos de 79 oficiais-generais foi de 4,5 milhões de euros.
Em época de crise e de falta de confiança no sistema, aqui está uma medida que qualquer cidadão comum não entende.

Aumentar o orçamento da defesa quando se diminui o orçamento da saúde e o da Agricultura e Pescas?
Isto quando uma das prioridades da defesa é a estratégia de mar...
Uma estratégia de mar que subalterniza as pescas?

Qual é o verdadeiro contributo da defesa, no desenvolvimento económico e social do país, quando comparado com os restantes sectores de actividade?

Será que ainda andamos a pagar as traquinices de Paulo Portas (ex ministro da defesa e especialista em digitalização de documentos) aprovadas por Durão Barroso?

Seja como for, nós Portugueses, demonstramos alguma dificuldade em aprender com os erros.
Ou estará a dificuldade em resistir a lobies instalados?
Seja o que for, venha o diabo e escolha!

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NOTA:
O orçamento 2009 da Agricultura e Pescas sofre uma variação de 0%, enquanto o da saúde sofre um crescimento de 2,4%. Isto para uma inflação prevista de 2,5%. Acresce-se o facto das previsões da inflação ficarem quase sempre muito aquem da realidade...

17 de outubro de 2008

3 anos de asneiras por inexperiência?

Há 3 anos houve eleições, ganhas com maioria absoluta, pelo executivo em funções.
A situação financeira da CMAS era positiva.
Pelo que havia todas as condições para um excelente desempenho.
Mas, passados 3 anos, os resultados visíveis são desastrosos.
Tentamos perceber porquê.
Julgamos ter descoberto a razão de tamanho fracasso.
Eis a explicação.

Um ano após a tomada de poder, a rádio mirasado publicava uma conversa com Pedro Paredes (*). Abordaram o 1º ano de mandato.

Nesse artigo da mirasado pode-se ler que, segundo Pedro Paredes, "o executivo já fez «asneiras por inexperiência». O presidente também reconheceu que "há limitações".

Passados dois anos dessa conversa, salta à vista que o problema se mantém.
Ou seja, as asneiras continuam.
Enquanto a experiência do executivo cresceu substancialmente - passaram mais 2 anos...
Donde concluimos que as asneiras se mantêm mas nem tanto por inexperiência.
Será então porquê?

Na mesma conversa com a mirasado Pedro Paredes explica que "Estamos a fazer o nosso máximo e o nosso máximo é fraco".
Está tudo dito.
Quem melhor para explicar o fracasso, senão aquele que o dirige?

Bora lá mudar

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(*) - A notícia em causa foi publicada em http://mirasado.pt/noticias.php?id=1742 na data 2006-11-05

orçamento do estado 2009 (1)

O orçamento de estado define o aumento das reformas dos pensionistas para 2009.
E pretende, no discurso oficial, proteger os mais carenciados.

Deste modo, quem tem uma reforma mensal de 400,00€ vai usufruir dum aumento da sua pensão no valor de 11,60€ (2,9%).

Em contrapartida, quem recebe 4.800,00€ por mês de reforma terá um aumento de 103,20€ (2,15%). Ou seja, 790% mais do que quem recebe 400,00€. Sim, setecentos e noventa porcento mais!

É esta uma das formas encontrada pelo governo para combater as desigualdades económicas, proteger os mais desfavorecidos e promover a justiça social.
Será isto o socialismo de meia tijela?(*)



(*) - expressão da autoria dum político do Norte, adepto de muitas das medidas do actual governo

NOTA: Os valores das actualizações das reformas foram retirados do Diário de Notícias de 16 Out 2009

16 de outubro de 2008

dia mundial da alimentação



Comemorou-se hoje o dia mundial da alimentação.

Nos últimos meses houve um crescimento acentuado do preço dos bens alimentares essenciais.
O crescimento foi tal que teve impacto na inflação. Com a subida da inflação subiram os juros... e a dificudade de sobrevivência dos mais desprotegidos. O flagêlo da fome no mundo é um exemplo dramático.

Sabe-se que o crecimento dos preços dos produtos alimentares se deveu, em grande medida, a especulação financeira.
Na nossa sociedade, assente num capitalismo selvagem, os grandes grupos económicos e financeiros resolveram acrescentar os bens alimentares à sua carteira de produtos alvo. E assim decidiram expandir os seus lucros, satisfazendo a sua ganância imparável.
Já tinham atacado o mercado do petróleo, o das matérias primas e o da guerra. Mas não estavam satisfeitos. Queriam mais.

No mundo, em cada 5 segundos, morre de fome uma criança com menos de 10 anos de idade.

Em 2006, havia no planeta 854 milhões de pessoas (uma em cada 6) com problemas de mal nutrição.

Em Portugal há cerca de 2.000.000 de pessoas a viver abaixo do limiar de pobreza.

Há actualmente no mundo cerca de 1.000.000.000 de pessoas ameaçadas de fome.

Que dizer destes factos quando se sabe que, segundo o world food report da FAO (*), a agricultura mundial pode satisfazer as necessidades normais - 2.700 calorias diárias por adulto - de 12 biliões de seres humanos.
É que nós, os humanos, somos apenas 6,2 biliões...

Onde está a lógica?
Estará no liberalismo económico?
Na economia de mercado?
Na ganância?
Sim, onde está o racional que suporta este estado de coisas?

reunião do G8, sempre preocupado com a condução dos destinos da humanidade... (clique na fotografia para ver melhor os detalhes)

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(*) - FAO - Food and Agriculture Organization, ou seja, Organização para a Alimentação e Agricultura, um departamento da ONU

15 de outubro de 2008

orçamentar 2009


De acordo com as folhas de Alcácer editadas, o orçamento da CMAS de 2007 previlegiava a "modernização e o desenvolvimento".
Ainda hoje estamos à espera de ver resultados positivos dessa intenção.

Por sua vez, o orçamento de 2008, apostava na "área de apoio social".
Vamos aguardar pelo final do ano para observar os resultados que a CMAS tem para apresentar.

Mas, mesmo antes de terminar 2008, falemos um pouco das opções tomadas na elaboração do orçamento actualmente em vigor.

O GADE - Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Económico - foi contemplado para 2008 com 0,2% do orçamento da despesa da CMAS.
É demasiado pouco.
Senão vejamos algumas opções tomadas para 2008:

1.
o GFAC - Gabinete de Feiras e Animação Cultural - foi contemplado com uma verba 1.423% superior ao GADE. Ou seja, projectou-se um investimento mil quatrocentos e vinte e três vezes maior para as feiras e festas do que para o gabinete responsável pela promoção do desenvolvimento económico!

2. A semana da Juventude, cujo orçamento não está incluído no gabinete das feiras, foi contemplado com 252% mais dinheiro do que o GADE. Ou seja, orçamentou-se para gastar em 3 dias 252 vezes mais dinheiro do que se destinou para gastar, durante um ano inteiro, no gabinete de apoio ao desenvolvimento.

3. Destinou-se 231% mais dinheiro para o "boletim municipal e outras publicações" do que para o GADE, para promover o desenvolvimento económico.

Muitos outros exemplos se poderão apresentar.
Aqui está uma das marcas deste executivo na condução dos destinos de Alcácer.

É que o dinheiro para apostar duma forma clara, objectiva e determinada no desenvolvimento da nossa terra foi escasso, quando comparado com o dinheiro destinado a feiras, festas e boletins de suporte às (in)actividades camarárias.

Estamos curiosos para ver as opções da CMAS para 2009.
Mais curiosos ficamos quando 2009 é ano de eleições.
O poder instalado tem apresentado sinais claros de insegurança e até resignação perante a sua incapacidade.
A ponto de se refugiar nas obras imateriais.
É que para além das obras imateriais (que dada a sua essência são invisíveis), apenas temos visto foguetório popularesco.
E, embora gostemos de festas e feiras, achamos que há mais vida para além disso. E Alcácer também tem capacidade para marcar presença noutros aspectos da actividade económica e social.

A tamanha insistência nesta política de festarolas apenas reforça a ideia que se quer esconder qualquer coisa. É que as coisas estã tão desiquilibradas que se tornam irracionais. Isto só faz lembrar quem, com papas e bolos, quer enganar alguém...

Esperamos, sinceramente, que acertem à 4ªvez, já que falharam todas as anteriores.
E que apresentem um orçamento que contemple a satisfação das necessidades de desenvolvimento de Alcácer do Sal.

Caso contrário, afundar-nos-emos cada vez mais nesta abominável estagnação.

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NOTA:
Os dados apresentados foram retirados da versão de 28.11.2007 das Grandes Opções e Orçamento 2008 da CMAS

14 de outubro de 2008

a ponte é uma paragem

As obras na ponte duram há cerca de 1 ano.
A solução actual é igual à solução a adoptar depois de concluídas as obras. Ou seja, a ponte com uma só faixa de circulação, em regime alternado (de acordo com o discurso oficial da CMAS).
Aquilo mais parece um nó cego.
O trânsito não flui.
E os efeitos da inadaptação do espaço às necessidades de circulação automóvel continua bem visível.
Porquê?
Durante tanto tempo?











Até agora nada de eficaz tem sido feito.
Não foi por falta de tempo (1 ano dá para fazer muita coisa).
Será que é falta de habilidade?
Ou será falta de capacidade?
Estamos em querer que distração não poderá ser.
A ponte é mesmo ali, no centro da nossa cidade!
O que será então?