17 de março de 2010

pedofilia na igreja

"Em Portugal, num espaço de cinco anos, dez sacerdotes foram indiciados por abuso de crianças. É a face visível da pedofilia na Igreja portuguesa...

...Os alegados abusos terão acontecido no local de culto, já que o número de padres indiciados em cada ano coincide com o número de crimes cometidos em igrejas."

Os presumíveis crimes foram cometidos entre 2003 e 2007 - já lá vão uns anos.
Só agora vêm a público.
A situação actual dos processos judiciais continua oculta.
Preocupações com a protecção das vítimas? Esperaria outra coisa da justiça portuguesa?

Também estranhamos a posição da igreja católica nesta questão.
Compare a sua actuação nos casos de pedofilia no seio religioso (com dimensão mundial) com a sua postura em relação ao casamento homosexual (de adultos livres e responsáveis).


O espírito da igreja de Roma dominado pelo pensamento do seu frei Tomás?
Desolador.

5 comentários:

José Mestre disse...

Atrevo-me a perguntar, simplesmente, pode alguém ser quem não é?
A igreja Católica deste nosso tempo é, apenas, igual a si própria!

Alcácer do Sol disse...

Segundo o jornal Público de hoje (pág.3) Brady - cardeal da igreja católica na Irlanda - considerou não ser sua responsabilidade denunciar a pedofilia.

Note-se que em 1075, Brady participou activamente nas investigações (da igreja católica) sobre casos de pedofilia praticados por membros da sua igreja.

Ainda segundo o Público, "familiares das vítimas de abusos sexuais do clero irlandês reclamam a sua demissão, mas o cardeal disse ... que só se afastará se o papa lhe pedir".

Pelos vistos está convicto de que está a desempenhar um bom papel na difusão da palavra do seu deus.

Alcácer do Sol disse...

Na nota acima, onde se lê "1075" deve-se ler "1975".
As nossas desculpas por este lapso.

Anónimo disse...

Governo congela salários até 2013!

«O Diário Económico apurou que o PEC vai prever uma política de moderação salarial para a Função Pública até 2013, com metas definidas sobre o peso da factura com pessoal no total da despesa do Estado»

Ora cá vão uns salariozitos que vão entrar em "moderação" e não vão aumentar:

- Mata da Costa: presidente CTT, 200 200,00 €
- Carlos Tavares: CMVM, 245 552,00 €
- António Oliveira Fonseca: Metro do Porto, 96 507,00 €
- Guilhermino Rodrigues: ANA, 133 000,00 €
- Fernanda Meneses: STCP, 58 859,00 €
- José Manuel Rodrigues: Carris, 58 865,00 €
- Joaquim Reis: Metro de Lisboa, 66 536,00 €
- Vítor Constâncio: Banco Portugal, 249 448,00 €
- Luís Pardal: Refer, 66 536,00 €
- Amado da Silva (ex-chefe de gabinete de Sócrates): Ana com, Autoridade Reguladora da Comunicação Social, 224 000,00 €
- Faria de Oliveira: CGD, 371 000,00 €
- Pedro Serra: AdP, 126 686,00 €
- José Plácido Reis: Parpública, 134 197,00 €
- Cardoso dos Reis: CP, 69 110,00 €
- Vítor Santos: ERSE, Entidade Reguladora da Energia, 233 857,00 €
- Fernando Nogueira (este não é o ex-PSD que se encontra em Angola): ISP, Instituto dos Seguros de Portugal, 247 938,00 €
- Guilherme Costa: RTP, 250 040,00 €
- Afonso Camões: Lusa, 89 299,00 €
- Fernando Pinto : TAP, 420 000,00 €
- H enrique Granadeiro: PT, 365 000,00 €

Fonte: Jornal SOL de 22/01/2010

E ainda faltam as Estradas de Portugal, EDP, Brisa, Petrogal, todas as outras reguladoras e observatórios...
Enfim é um fartar vilanagem! E pedem contenção e moderação!!!!

Imaginem o que é pagar um subsídio de férias ou de Natal a estes senhores: ''Tome lá meu caro amigo 35 000 euros para passar férias ou fazer compras de Natal''.

E pagar-lhes esta reforma... É no mínimo imoral e no máximo corrupção à sombra da lei... Até porque estes cargos não são para técnicos, mas são de nomeação política. É isto que lhes retira toda e qualquer credibilidade junto do povo e dos quadros técnicos.

Anónimo disse...

Parece que abusar sexualmente de menores não é crime se for um acto abençoado por um padre...