30 de abril de 2009

desmazelo?

Quando se iniciaram as obras na ponte foram instaladas várias infraestruturas de apoio.
Foi uma situação normal que ninguém estranhou nem contestou.
Acontece que as obras já terminaram há meses.
Isto a julgar pela actividade no local e por algumas declarações públicas.
Só que há uns mamarrachos que continuam ali.
Prestam apoio a quê, se já não há obras a decorrer?
Em nossa opinião já lá não deveriam estar há muito tempo.
Mas estão.
Porque os deixam estar.
Será isto desmazelo?
Será distração?
Ou apenas mais do mesmo?
Será que isto tem a ver com aquele toque selvagem que Pedro Paredes deseja para Alcácer?
Será que isto faz sentido, tratando-se duma das zonas mais nobres da cidade?
Deixamos as imagens para demonstrar melhor a nossa indignação:




















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Alcácer merece mais!

29 de abril de 2009

uma obra da era paredes!

Quando Pedro Paredes destacou a sua marca neste mandato, em entrevista ao Diário do Sul deste mês

"Fazer o urbanismo do cantinho, do remate, da concordância do lancil"

estava certamente a referir-se, entre outras coisas, a esta "obra" do seu mandato:












Mais um bluff!

28 de abril de 2009

foi há um ano...

Há exactamente um ano realizou-se uma sessão ordinária da Assembleia Municipal de Alcácer do Sal.

Relembramos, hoje, apenas três intervenções interessantes desse acto.
Ei-las:


1.
Pedro Paredes afirmou que

"quanto às melhorias a fazer no Largo Luís de Camões, para facilitar a circulação e estacionamento naquela zona da cidade, é só uma questão de prioridades, brevemente irá sofrer as esperadas alterações".

Passado um ano, nem sequer estranhamos o conceito de "brevidade" de Pedro Paredes.
Já todos sabemos que o Presidente da CMAS tem algumas dificuldades em cumprir aquilo que diz. Além disso, esta era uma das grandes promessas da campanha, já lá vão quase 4 anos!
Agora vão ter que fazer qualquer coisa à pressa para mostrar antes das próximas eleições...


2.
Pedro Paredes também afirmou que,

"sobre as prioridades para a área da Educação, logo que possível a obra na Escolado Morgadinho irá avançar".

Pelos vistos o logo que possível é demorado. O que é normal para quem tem dificuldade em concretizar a grande maioria das coisas a que se propõe. Para além disso, esta promessa tem muito mais de um ano...


3.
A Vereadora Isabel Vicente abordou o projecto para o Parque de Feiras, e afirmou que

"vai ser uma obra faseada, que espera iniciar ainda este ano, e orçará em três
milhões e quinhentos mil euros
".

Já alguém viu o início da obra anunciado por Isabel Vicente para o ano passado?
Não, ninguém viu.
Nem tal seria possível, uma vez que, à data, não havia um projecto.
E nestas coisas há processos e prazos a cumprir.
Que pelos vistos a Vereadora desconhecia. E ninguém, na sua equipa, lhe explicou o funcionamento destes projectos.
Nada de mais para este executivo camarário...



Este é só mais um dos muitos exemplos daquela equipa que se julgava capaz de governar o mundo.
A julgar pelos resultados, talvez desse uma comissão de bairro... (como escrevia um comentador, alguns dias passados).
Isto é, em nossa opinião, incompetência. Caso contrário, aquilo que foi dito tinha sido concretizado ou devidamente justificado. Não foi o caso...

o desemprego cresce! não há crise...

De acordo com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), o número de desempregados inscritos nos centros de emprego do Alentejo cresceu 23,4% em Março passado, face ao mesmo mês de 2008.

Relativamente ao Alentejo, o número de desempregados inscritos no final do mês passado era de 22 mil 665, mais 4 mil 299 do que em Março de 2008.

O número de inscrições cresceu 3,2 por cento relativamente a Fevereiro

Será que Alcácer do Sal é um oásis no meio do Alentejo a ponto de aqui não se sentir a crise, como afirmou este mês Pedro Paredes?

justiça portuguesa

A justiça em Portugal funciona mal, para sermos simpáticos...
Mas está entregue nas mãos de quem parece perceber do assunto.

Acontece que, segundo a imprensa Portuguesa, o actual ministro da Justiça foi em tempos demitido de director dos assuntos de justiça do Governo de Macau.
Tal afastamento teve a ver com o facto dele ter sido acusado de pressionar um juiz de instrução criminal.
Tratava-se dum caso de peculato.
Estavam envolvidos, nesse caso, dois socialistas colegas de partido em prisão preventiva.

Há quem duvide que actualmente, em Portugal, alguém possa ter pressionado os magistrados envolvidos no caso Freeport...

Bombeiros Voluntários de Alcácer do Sal

Veja o filme disponível na net.
Clique em:

http://www.youtube.com/watch?v=EiSXdQFd14s

e veja uma equipa sempre pronta a defender a população e o património da nossa terra!

27 de abril de 2009

descoordenados, porquê?






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26 de abril de 2009

ser mentiroso


Noticiou-se que um dos homens que acusou Sócrates de ser corrupto afirmou que estava a mentir quando fez tais declarações.

Trata-se portanto dum mentiroso assumido.

Estando nós perante um mentiroso comprovado, como se pode concluir que esta última afirmação por ele proferida - de que mentiu quando disse que Sócrates era corrupto - não é também mentira e, consequentemente, a afirmação oposta é verdadeira?

Tal não impede que as palavras dum mentiroso sejam usadas para outros fins, como se de uma verdade se tratasse...

estou triste

Estou triste.
Há quem ande a brincar com as nossas vidas.
Há grandes campanhas para mascarar a realidade.
Há grandes campanhas para encobrir manobras de bastidores mal intencionadas.
Há muita gente que desvaloriza o fim da ditadura em Abril de 1974.
Há quem, nesta data, inaugure obras em nome de Salazar e são muitos os que, silenciosamente, aprovam a iniciativa.
Há quem diga que, no tempo da ditadura, havia grandes re3ervas de ouro, havia "respeito", havia fado, fátima e futebol.
Esquecem-se que, nessa data, as mulheres não tinham direito de voto.
Esquecem-se que, nessa data, as mulheres necessitavam duma autorização escrita do marido se quizessem ir ao estrangeiro, como a Espanha por exemplo.
Esquecem-se que os amantes infelizes não tinham acesso ao divórcio. E o adultério era avaliado e julgado de forma muito diferenciada, pela justiça, consoante o adúltero fosse do sexo masculino ou feminino (é claro que para os homens as atenuantes eram extensas...)
Esquecem-se que as crianças não eram estimuladas a ir à escola - daí as taxas de analfabetismo recordes - mas não podiam, em situação alguma, deixar de particiapr na catequese - embora sem poderem fazer perguntas simples, como por exemplo, se deus existe e está presente em todo o lado, como permite tanta injustiça, tanta sofrimento, tanto horror sem interferir na defesa dos seus ideais.
Esquecem-se que havia dinheiro mas a maioria da população não tinha água canalizada, não tinha electricidade nem casa de banho (o que já não era comum na Europa...)
Esquecem-se que os jovens eram obrigados a participarem activamente numa guerra, independentemente dos seus valores morais ou das suas convicções. Eram colocadas numa situação de "matar" para não morrer.
Esquecem-se que os fumadores eram obrigadas a pagar imposto para poderem usar um simples isqueiro, porque era necessário proteger os interesses da indústria fosforeira.
Esquecem-se que uma simples junta de vacas, usadas para puxar um carro de bois, tinha que pagar licença para poder circular nas aldeias, nos campos, onde os agricultores (falamos de agricultores, não de latifundiários) comiam carne uma vez por mês e andavam, muitas vezes, descalços (por falta de sapatos!).
Esquecem-se que, se alguém falava demais ( e vá-se lá saber em concreto o que era falar demais) estava sujeito a prisão, a tortura, a deportação.
Esquecem-se que havia um pensamento que era correcto e que, os que não estavam englobados nessa categoria, eram punidos severamente, por vezes com a morte!


Isto é explicado nas escolas?
Isto é falado pelas famílias, aos mais novos, nos serões, nas refeições, nas reuniões sociais?
Isto é tudo imaginado e nunca aconteceu?

Valoriza-se o telemóvel, o carro, as viagens, a roupa de marca, a mini e desprezam-se os ensinamentos da História porquê?
Temos [o mundo] evoluído muito no ponto de vista tecnológico.
Não temos evoluído em termos Humanos.
Temos liberdade de expressão. Mas somos sujeitos a inúmeras e diversificadas formas de repressão.
Parece que, colectivamente, teimamos em não usar o cérebro.
Porque será?
Porque é desconfortável?
Porque não sabemos lidar com a incerteza e o desconhecimento?
Porque temos medo de correr riscos e enfrentar o inesperado?
Porque é mais fácil beber umas minis, exibir os adornos pessoais e esperar por uns elogios bacocos?
Porque é mais fácil simular que tudo está bem e, com base nesse pressuposto, justificar uma posição de conforto, dando um ar de importante e superior, indiferente a preocupações concretas. Tudo simulado, tudo fingido, tudo acompanhado de muitos conflitos interiores, não asumidos, mas atenuados com recurso a psicotrópicos, a minis, a ..., e a ...
Até parece que está tudo bem.
Até parece que as aparências justificam todas as nossas acções.

Estarei errado?
Digam-me lá se isto não são razões de sobra para me sentir triste?

25 de abril de 2009

Viva a Liberdade


35 Anos


Eles não sabem que o sonho
É uma constante da vida
Tão concreta e definida
Como outra coisa qualquer
z
(...)
z
Eles não sabem nem sonham
Que o sonho comanda a vida
E que sempre que o homem sonha
O mundo pula e avança
Como bola colorida
Entre as mãos duma criança
z
Manuel Freire

25 de Abril


Amigo
Maior que o pensamento
Por essa estrada amigo vem
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também

Em terras
Em todas as fronteiras
Seja benvindo quem vier por bem
Se alguém houver que não queira
Trá-lo contigo também

Aqueles
Aqueles que ficaram
(Em toda a parte
Todo o mundo tem)
Em sonhos me visitaram
Traz outro amigo também

José Afonso

24 de abril de 2009

o urbanismo de proximidade


Pedro Paredes apresentou, como obra de mandato, o urbanismo de proximidade.
E projectou uma "Alcácer" selvagem para o futuro da nossa terra.
Fê-lo, este mês, em entrevista ao Diário do Sul.
Mais palavras para quê?

as palavras de Pedro Paredes

O Sr. Presidente Paredes ganhou as últimas eleições convencido de que tinha uma equipa capaz de governar o mundo...
Já passou algum tempo, e os factos teimam em contrariar a ideia que o Sr. Presidente tinha dele mesmo e da sua equipa. A ponto das suas palavras confirmarem este facto.
Comecemos pelas suas palavras iniciais:

Em Março de 2006, na folha de Alcácer, o Sr. Presidente afirmava:
" resta provar que [a equipa do executivo] também sabe planear, a longo prazo, com método e ponderação."

Dois meses depois, noutra folha de Alcácer, o Sr. Presidente afirmava:
"terminou o tempo do improviso. Agora é tempo de planear iniciativas, de definir estratégias, de trabalhar de forma metódica e organizada".

Um ano depois, ou seja, em Março de 2007, também na folha de Alcácer, o Sr. Presidente afirmava:
"o tempo do improviso terminou. Agora já não se trata de 'apagar fogos' mas antes de planear as nossas acções".


Passados mais de dois anos após estas lindas frases, a realidade mostra que as palavras de Pedro Paredes não eram para levar a sério.


Podíamos citar muitas outras afirmações inconsequentes.
Sobre o Mercado Municipal,
o canil,
a casa mortuária e o cemitério,
a ETAR sul,

a canoagem,
etc., etc... (podemos fornecer uma lista mais exaustiva)


Podíamos citar muitas acções tristemente célebres:
Sobre incumprimentos dos prazos,
embargos,
desporto aventura,
PDM e os Planos de Urbanização,
cine-teatro,
etc., etc... (podemos fornecer uma lista mais exaustiva)


Mas vamos, por agora, destacar alguns trechos muito recentes, retirados da sua entrevista ao Diário do Sul a 13/4/2009.
Vejamos:


Perguntava-se "Como tenciona tirar partido destas oportunidades, apesar de Alcácer não ter praia?". A resposta passou por:


"Os que nós queremos é fazer um apoio de retaguarda, que nos fica muito bem. É esse tipo de apoio que eu prefiro....Espero que entre vinho, arroz, sal e azeite que consigamos dinamizar a nossa economia."


Um apoio de rectaguarda é o mesmo que andar atrás de qualquer coisa.
Julgamos muito mais válido apostar em acções liderantes, tendo por base as nossas vantagens competitivas, a criatividade e a diferenciação, em vez de nos limitarmos ao apoio de rectaguarda (que também não deve ser desprezado) atrás de quem quer que seja.


Por outro lado, referir apenas o sector primário como o motor da nossa economia é redutor.
O sector secundário é fundamental e não pode ser esquecido.
Para quem diz que vai ampliar a ZIL, porque o espaço actual está esgotado, e depois ignora a indústria como um dos polos para o desenvolvimento revela, no mínimo, incoerência ao nível do discurso.
Não referir directamente o sector terciário na breve análise sobre as oportunidades disponíveis, é uma falha inadmissível para quem tem a responsabilidade de gerir o território.
A dinamização da economia é bastante mais complexa do que aquilo que transparece das palavras de Pedro Paredes.


À pergunta:

Como é que esse futuro se mede em termos de sucesso? Pedro Paredes respondeu:

"Se os agricultores conseguirem ter melhores rendimentos, através destas novas vinhas e olivais, se somarmos a isso a organização de provas equestres e outros eventos, isso é futuro."


Pedro Paredes volta a insistir no sector primário esquecendo outros vectores da economia. Deste modo, o futuro desenhado à imagem das palavras do actual Presidente só pode ser medido em termos de fracasso e nunca de sucesso.
As feiras e as festas, ou os eventos como lhe chama, são apenas uma pequena parcela do sector terciário (que globalmente é esquecido) e assentam na máxima romana do "pão e circo para o povo". Alcácer merece mais!


E à pergunta:

No seu entender que marca deixa neste mandato? A resposta foi:

"São coisas pequenas, mas deliciosas. Olhe, são coisas tão simples como meter um corrimão num sítio onde havia um idoso que tinha dificuldade em passar...

A pavimentação da zona histórica também merece ser destacada...
passámos de pedra de basalto, que dá uma circulação pedonal menos eficaz, para pedra de calcário, que dá uma clivagem mais recta.
Também mexemos na rede de águas."



Esta resposta tem um comentário muito simples: lembrem-se do que prometeram e vejam o que fizeram.
Corrimões?
Pavimentos?
Clivagem mais recta das pedras?
Isto são obras de manutenção.
Mas o desenvolvimento exige inovação, criatividade, criação, concretização.
De novo, de realmente novo, daquilo que vai muito mais além de melhorar o que já existe e que marca a diferença, nada foi feito.
Isto não é mudar.
É manter.
Isto é vazio de ideias, incapacidade de concretização, incompetência.


Poderíamos falar de muitas outras coisas ditas nesta entrevista.

De que uma Alcácer social, ambiental e urbanisticamente protegida é muito mais importante do que uma Alcácer selvagem, com um Sado sujo, com muitas obras prometidas mas muito poucas concluídas.

De que o urbanismo de proximidade não substitui nem tira importância ao Urbanismo, na verdadeira acepção da palavra. Que as questões "do cantinho, do remate, da concordância do lancil" não passam duma triste e pobre miglha no Urbanismo levado a sério!

De que é triste ver tanto amadorismo e tantas peneiras para tentarem tapar o sol.

Alcácer merece mais!

23 de abril de 2009

NOVA sondagem Alcácer do Sol

Está a decorrer uma nova sondagem do Alcácer do Sol.
Perguntamos aos cibernautas a sua opinião sobre o significado da recente afirmação de Pedro Paredes de que

não estamos a sentir a crise em Alcácer
.
Disponibilizamos 6 opções:
1. INTELIGÊNCIA
2. DÉBITO DE CONHECIMENTOS
3. DEMAGOGIA
4. FALTA DE VISTA
5. DEMÊNCIA
6. MAIS DO MESMO
Participe!

conversas cor de rosa















22 de abril de 2009

sondagem Alcácer do Sol

Na última sondagem do Alcácer do Sol, a grande maioria dos participantes considerou que o aumento do preço da água não significa "desenvolver Alcácer do Sal" (ao quase desprezar essa opção disponibilizada).

À pergunta:

"em sua opinião, aumentar o preço da água em mais de 6% em Alcácer, quando a inflação esperada é inferior a 1%, significa:"

as opções preferidas pela grande maioria dos participantes foram:

1. TRABALHAR PARA A PRIVATIZAÇÃO DAS ÁGUAS

2. MOSTRAR AS VERDADEIRAS INTENÇÕES DA EQUIPA PAREDES

As outras opções disponíveis eram "arranjar dinheiro para trocar pavimentos" e "prejudicar as pessoas".

Os dados relativos à sondagem estão disponíveis na barra lateral direita.

Obrigado a todos os participantes!

podridão?

Recebemos hoje uma mensagem desconcertante.
Infelizmente este facto já se tornou normal neste Portugal.
Não fomos, nem vamos, fazer a verificação dos factos.
Ficamos a observar os desmentidos - fundamentados - a esta notícia.
Ela aqui vai, tal como a recebemos:

Apesar de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, está já reformado.
A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a € 3.035 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.
A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado - técnico superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» -apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade. A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social. O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro.

Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.
Triplicar o salário -

Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de € 4.000 euros mensais (800 contos).
Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril.
O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses.
A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo PS mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para € 2.000 euros - a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao Expresso Vasco Franco.
Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado.
A somar aos mais de € 5.000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais € 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate em Moçambique já depois do 25 de Abril (?????), e cerca de € 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.
Contas feitas, o novo reformado Vasco Franco do PS, triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos.

Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.

O que é que você acha disto?

Hoje é Dia da Terra

Hoje é o Dia da Terra.
Houve debates, divulgação de informação, campanhas de sensibilização...
Enfim, uma série de iniciativas por esse mundo fora.
Afinal a Terra diz respeito a todos nós!
E em Alcácer?
Andámos pela cidade e não vimos nada de significativo.
Fomos ao site da CMAS e não descobrimos uma palavra sobre o assunto.
Enfim, mais do mesmo.


Na busca das actividades desta equipa, que se julgava capaz de governar o mundo, recuamos exactamente um ano e re-apresentamos algumas das imagens recolhidas no Dia da Terra 2008.
Ei-las:


1.

Há precisamente um ano, no largo Pedro Nunes, a Câmara deu continuidade à destruição do sistema de bicicletas para utilização gratuita pela população.

Numa época em que tanto nos preocupamos com o aquecimento global do planeta, com a poluição e com a necessidade de reduzirmos o consumo de combustíveis fósseis, a Câmara rejeita um sistema alternativo ao automóvel com reconhecidas vantagens para todos nós.
A bicicleta apresenta-se, em muitas situações e por essa Europa fora, como uma alternativa viável ao automóvel (e não só).
A sua taxa de utilização tem crescido imenso, principalmente nos países mais evoluídos...
O sistema instalado em Alcácer integrava soluções tecnológicas evoluídas e inovadoras.
Estava instalado e pago.
A câmara preferiu deita-lo fora!

Arrancou-o (destruiu-o) há um ano, dia 22 de Abril de 2008, dia da Terra!
E não criou qualquer alternativa.
Demonstrando uma vez mais a sua forma de (des)governar.
O fazer pouco.
A obra imaterial.
O urbanismo de proximidade: o corrimão, o remate do passeio, a clivagem das pedras...
A incapacidade em cumprir prazos.
A falta de obra que se veja, estruturante, inovadora, criativa.
O mentir quando se diz que em Alcácer não há crise.
O disparate como cultura da organização.

Resta-nos assim uma marginal atafulhada de carros, estacionamento abundante em segunda fila (com os veículos da câmara a darem o exemplo), circulação muito lenta e no sistema pára-arranca, falta de espaço para circulação pedonal, quanto mais para deficientes ou carrinhos de bébé...

O nosso executivo deve julgar que somos muito ricos...
O pior é que os ricos não fazem disparates deste tipo. Caso contrário deixariam rapidamente de ser ricos...
Alcácer continua a andar para trás...

2.


Os parquímetros, instalados no Largo Pedro Nunes e no Largo Luís de Camões, também foram arrancados há precisamente uma ano - Dia da Terra!
Estes equipamentos, que funcionavam com moedas ou cartão do munícipe, pretendiam desincentivar o estacionamento de longa duração.
Não era um sistema cego.
Permitia a diferenciação de utilizadores, nomeadamente os residentes locais, os deficientes e os comerciantes.
Desta forma melhorava-se a mobilidade.
O comércio tradicional também beneficiava com esta medida, uma vez que aumentava a rotatividade dos automóveis estacionados e, consequentemente, o número de potenciais clientes.
Para além disso, quem estacionasse o seu veículo na margem sul poderia usufruir de um crédito, no seu cartão do munícipe, no valor duma viagem de mini-autocarro.
Medidas que ajudariam a melhorar a qualidade de vida nesta terra...

O executivo camarário actual quiz mostrar como se governa no mundo...
E só mostra incapacidade e incompetência.
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3.
Quando este executivo tomou posse também arrancou uma série de sinais de trânsito para reserva de estacionamento a veículos da câmara.
Foi bonito.
O resultado não foi, no entanto, brilhante nem dignificante.
Para além dos muitos carros da câmara estacionados em 2ª fila, observamos neste mandato um exemplo repetitivo, ilustrativo da forma de estar na vida de alguém que deveria ser importante. Ei-lo (esta fotografia foi tirada no Dia da Terra 2008):
Temos muito mais fotografias, tiradas noutros dias e noutros locais, equivalentes a esta.
Poderemos assim facilmente comprovar as nossas afirmações.
Factos são factos!
E contra factos não há argumentos.
Resta apenas o silêncio, a resignação, a calúnia e muito pouco mais...

fazer muito pouco dá nisto


"se mantivermos esta zona como uma zona em que se faz pouco mas muito bom, talvez haja futuro"  Pedro Paredes ao Diário do Sul, 13/4/2009























21 de abril de 2009

comente


O actual executivo camarário é alérgico ao 25 de Abril?
.
E você? Sente-se bem num sistema que defende os valores do neo-liberalismo?

Comente.

o Sado é lindo, lindo, lindo!


















o Sado enche discursos mas continua na mesma



O vereador Hélder Serafim afirmou que "o rio Sado é um recurso que deve ser tratado pela Administração Central, não tendo a câmara obrigação no assunto".

Porque deverá ser o governo central a tratar os esgotos em Alcácer, se não o faz no restante território nacional?
Porque deverá ser o governo central a licenciar e fiscalizar as suiniculturas sem a participação da autarquia?
Porque não assumem as suas funções e metem mãos à obra em prol do desenvolvimento da nossa terra?
Porque não trabalham para a despoluição do Sado?
Porque arranjam desculpas para não fazerem aquilo que era esperado que fizessem?
Quando ainda por cima, esta foi uma das promessas eleitorais do executivo em funções.

O Sado é demasiado importante para Alcácer do Sal.
E merece estar bem tratado.
Infelizmente não está.

Porque não cumprem aquilo que prometeram?
Despoluam o Sado, e deixem-se de desculpas!





(*) - esta afirmação foi proferida na sessão de Câmara realizada a 21/2/2008

Remendos no Sado? Não, Obrigado.

Pedro Paredes, na entrevista que este mês deu ao Diário do Sul, afirmou:

"A Câmara de Alcácer do Sal, unilateralmente, vai avançar com o projecto e vamos fazer nós a ETAR. Provavelmente já não será neste mandato, mas será no próximo."

Ao fim de mais de três anos e meio, o homem que lidera uma equipa capaz de governar o mundo descobriu que era necessário fazer qualquer coisa de concreto para despoluir o Sado.
Levou muito tempo a perceber que agir é fundamental .
Mas, avesso à acção, adepto da inoperância, já nos avisou de que nada será feito neste mandato.
O que já todos nós tinhamos percebido.
Se não agiu em prol da reabilitação do Sado não foi por falta de dinheiro.
Se não construiu a ETAR não foi por falta de necessidade.
O Sado está realmente muito maltratado.
Todos nós o vimos.
Não há desculpas para se desprezar tão valioso elemento - o nosso Sado.

Como se tudo isso não fosse, por si só, demasiado grave, Pedro Paredes aproveitou a entrevista para demonstrar o que pensa sobre o Sado.
E falou dos resultados esperados com a construção da ETAR:

"Diria que pelo menos não vai cheirar mal durante as vazantes É um perfeito absurdo estamos a falar em náutica de turismo de lazer e começar a cheirar a esgoto ao fim da tarde. "

Quem pensa que a reabilitação do Sado se restringe ao mau cheiro durante as vazantes pensa pequenino, muito pequenino.
Pensar assim é pensar defeituosamente.
Pensar assim revela um défice muito elevado de conhecimentos.
Há muitos outros factores em causa para além do mau cheiro!

Assim se entende a inoperância revelada pela CMAS nestes três anos e meio de mandato.
Pensam assim sobre o Sado.
Pensam assim sobre Alcácer.
Isto acontece quando estão a dar o seu melhor.
Por isso tentam agora desviar as atenções para o urbanismo de proximidade.
O que até tem a sua importância.
Mas não pode ser, em situação alguma, o vector preponderante na gestão dum concelho que se quer modernizar, desenvolver, competir...
Excepção feita para as situações aberrantes, que infelizmente proliferam na nossa terra.

Até quando?

Jornalista processado por Sócrates


Eis o texto que incomodou Sócrates a ponto de motivar uma queixa-crime contra o seu autor.
( http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=1173560 )


JOSÉ SÓCRATES, O CRISTO DA POLÍTICA PORTUGUESA


Ver José Sócrates apelar à moral na política é tão convincente quanto a defesa da monogamia por parte de Cicciolina. A intervenção do secretário-geral do PS na abertura do congresso do passado fim-de-semana, onde se auto-investiu de grande paladino da "decência na nossa vida democrática", ultrapassa todos os limites da cara de pau. A sua licenciatura manhosa, os projectos duvidosos de engenharia na Guarda, o caso Freeport, o apartamento de luxo comprado a metade do preço e o também cada vez mais estranho caso Cova da Beira não fazem necessariamente do primeiro-ministro um homem culpado aos olhos da justiça. Mas convidam a um mínimo de decoro e recato em matérias de moral.


José Sócrates, no entanto, preferiu a fuga para a frente, lançando-se numa diatribe contra directores de jornais e televisões, com o argumento de que "quem escolhe é o povo porque em democracia o povo é quem mais ordena". Detenhamo- -nos um pouco na maravilha deste raciocínio: reparem como nele os planos do exercício do poder e do escrutínio desse exercício são intencionalmente confundidos pelo primeiro-ministro, como se a eleição de um governante servisse para aferir inocências e o voto fornecesse uma inabalável imunidade contra todas as suspeitas. É a tese Fátima Felgueiras e Valentim Loureiro - se o povo vota em mim, que autoridade tem a justiça e a comunicação social para andarem para aí a apontar o dedo? Sócrates escolheu bem os seus amigos.


Partindo invariavelmente da premissa de que todas as notícias negativas que são escritas sobre a sua excelentíssima pessoa não passam de uma campanha negra - feitas as contas, já vamos em cinco: licenciatura, projectos, Freeport, apartamento e Cova da Beira -, José Sócrates foi mais longe: "Não podemos consentir que a democracia se torne o terreno propício para as campanhas negras." Reparem bem: não podemos "consentir". O que pretende então ele fazer para corrigir esse terrível defeito da nossa democracia? Pôr a justiça sob a sua nobre protecção? Acomodar o procurador-geral da República nos aposentos de São Bento? Devolver Pedro Silva Pereira à redacção da TVI?


À medida que se sente mais e mais acossado, José Sócrates está a ultrapassar todos os limites. Numa coisa estamos de acordo: ele tem vergonha da democracia portuguesa por ser "terreno propício para as campanhas negras"; eu tenho vergonha da democracia portuguesa por ter à frente dos seus destinos um homem sem o menor respeito por aquilo que são os pilares essenciais de um regime democrático. Como político e como primeiro-ministro, não faltarão qualidades a José Sócrates. Como democrata, percebe-se agora porque gosta tanto de Hugo Chávez.


João Miguel Tavares
Jornalista - jmtavares@dn.ptpublicado a 2009-03-03 às 00:00
João Miguel Tavares foi ouvido no DIAP de Lisboa. Contactado pelo DN, o colunista declarou: "Agradeço a atenção que o senhor primeiro-ministro me dedicou de que não me acho merecedor."

Para mais detalhes consulte:http://www.dn.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=1190073
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