25 de dezembro de 2007

falta de energia?



Concurso de Presépios de Natal em 2005

Em 2005 decorreu o 1º Concurso de Presépios, da iniciativa do actual executivo camarário. Está a acabar 2007 e ainda não apareceu o 2º Concurso. Será que este só se realiza de 4 em 4 anos (como os Jogos Olímpicos...)? Esqueceram-se, desistiram, ou mudaram de opinião? Será que fomos nós que não encontramos vestígios da continuidade deste evento?

Na altura, e segundo a folha de Alcácer de Janeiro de 2006, o Sr. Presidente Arquitecto Pedro Paredes afirmou que os objectivos deste concurso eram "ver a disponibilidade das pessoas do Concelho para voltar a fazer arte". O que quer dizer que as pessoas tinham deixado de fazer arte. Dois anos passados, confirmando-se a ausência de concurso, será que as pessoas voltaram a deixar de fazer arte?

Ora quem quer fazer arte, faz e fará arte, independentemente de quem tenta tirar proveito político do seu trabalho.

É evidente que os artistas continuaram a trabalhar durante estes dois anos. Os mais jovens, que não encontraram aqui condições para demonstrar as suas capacidades, saíram da terra e foram em busca de melhores oportunidades lá fora. O que não é novidade nenhuma...
Em simultâneo outros houve que, cá na terra, não fizeram, nem estão a fazer, aquilo que prometeram.
Será falta de organização, falta de planeamento ou falta de capacidade?
A extinção duma das suas iniciativas - o Concurso de Presépios - logo após o seu nascimento, é mais uma evidência.
Há os que, ao começarem uma coisa, desistem às primeiras dificuldades. Depois, para disfarçarem, mudam de coisa! E se necessário for, voltam a começar... e a mudar. Ora esta é uma característica dos fracos.

Por favor, deixem de tratar mal Alcácer do Sal !


P.S. - Sobra a última questão: Será que em Dezembro de 2008 vai haver concurso? Talvez! Já todos advinhamos porquê! É período eleitoral...

prenda de Natal



À pergunta "neste Natal gostaria de oferecer ao executivo camarário:"

53% dos participantes escolheu a opção "lista de promessas".

Outras opções disponíveis eram:
  • toyotas

  • boys

  • jobs

  • ramos de flores

  • outros adereços

Vamos enviar a lista pelo correio!

22 de dezembro de 2007

Natal com buracos

Nem só de iluminação vive o Natal em Alcácer do Sal.
A comprova-lo estão, por exemplo, os buracos.
As imagens são muito recentes e dispensam comentários.
Observemos algumas evidências:

Foz



















Laranjal



















junto à Rádio Mirasado


















junto ao campo do Atlético


















a caminho do Parque de Campismo


















junto à Escola Pedro Nunes


















Senhor dos Mártires















Bairro do Venâncio


















Bairro do Laranjal



















Junto ao Cemitério


















Morgadinho - junto ao Bairro da Casa do Povo















Morgadinho - junto ao Bairro da Casa do Povo


















Marginal


















As fotografias foram tiradas no dia 20 de Dezembro de 2007, sendo a última a única excepção.
No entanto, o rego existente na Marginal, junto ao Cais da Ribeira Velha, continua por asfaltar...

Para quem tanto prometeu...já é buraco a mais!

inovação?


Foi adjudicada uma obra a uma empresa de construção civil.
Optaram por não utilizar os recursos - humanos e materiais - disponíveis na CMAS para a sua execução.
Se esta opção sai mais cara também não interessa. Deve haver dinheiro para gastar.
E desta forma, caso as coisas corram mal, sempre é possível culpar terceiros...
A obra contempla a pavimentação duma pequena rua no Bairro de S.João / Olival Queimado.

A sua execução vai adiantada. Já tiveram início as operações de lancilagem. O pavimento está quase pronto para receber o asfalto.

Excepcional, não é? Aqui está uma evidência da capacidade do executivo camarário em projectar, cabimentar, concursar e, dentro em breve, inaugurar!

Tão excepcional que fomos visitar a obra.
Acontece que houve coisas que não conseguimos ver!
Não vimos nenhum sistema para escoamento das águas pluviais.
Também não vimos a instalação duma rede de esgotos.
E não vimos, não por estarem ocultas. Não. Não vimos porque não foram executadas. Porque se tivessem sido construidas haveria inúmeras evidências. Como as bocas de saneamento ou a abertura das sarjetas...
Isto é grave!
Onde estão as preocupações com a qualidade de vida das pessoas que ali residem?
Onde estão as preocupações com a natureza e a protecção ambiental?
Onde está a gestão dos espaços públicos?
Onde está a correcta aplicação do dinheiro dos nossos impostos?
Porque será que não se fazem as coisas como devem ser?
Porque será?

Alcácer merece mais!


Consegue vislumbrar, junto aos lancis, alguma sarjeta?
E no eixo da via, vislumbra alguma boca de saneamento?
Pois é, não estão lá...









PS - Não acreditamos que a empresa adjudicada se tivesse esquecido de tão importante aspecto construtivo. Mas mesmo que isso fosse possível, os responsáveis da CMAS que acompanham e fiscalizam a obra teriam detectado a anomalia. Poder-se-á então depreender de que a origem da omissão reside no projecto em si?
Consta-nos que desta vez não se podem desculpar com o facto do projecto ser doutro executivo qualquer...

19 de dezembro de 2007

ainda a Regi

Segundo o Litoral Alentejano de 15Out2007, o Sr. Presidente Arqº Pedro Paredes afirmou, a propósito da exoneração da Srª Ana Massano, que passou a haver necessidade da Regi ser orientada por outra pessoa, com outro perfil, "...uma pessoa mais conciliadora, menos lutadora, menos de fazer roturas, menos de quebrar com o passado, para fazer diferente e melhor".

É estranho que em simultâneo, o Sr. Presidente Arqº Pedro Paredes também tenha afirmado que a Srº Ana Massano "cumpriu a sua missão muito bem".

Da primeira afirmação fica-nos a interpretação de que a pessoa em causa se afirmou como algo conflituosa. O que se depreende da necessidade em encontrar agora uma pessoa mais conciliadora. O que é complementado pela necessidade de reduzir roturas...
E para além disso era necessário fazer melhor! Donde se pode depreender que aquilo que foi feito acaba por revelar muitas oportunidades de melhoria...
Como é possível, perante estas palavras, afirmar que a missão foi muito bem cumprida, e seguidamente exonerar a pessoa em causa?

É caso para recorrer às palavras do Sr.Vice Presidente da Câmara, João Massano, no Notícias do Litoral de 3 de Outubro de 2007 em que afirma. "Não basta dizer que uma coisa é isto ou aquilo para isso passar a ser verdade. É preciso demonstrar na prática o que se afirma".

Gostariamos de escutar a opinião do Sr. Vice Presidente João Massano acerca do que foi dito e do que foi demonstrado, neste caso concreto. As suas palavras poderão ser, neste caso, uma excelente demonstração prática daquilo que ele mesmo afirma.
recorte do Notícias do Litoral - 3Out2007

17 de dezembro de 2007

disparate


Alcácer do Sal prescindiu dos serviços dos caminhos de ferro!
Não acredita? É verdade! Contado ninguém acreditaria. Por isso veja com os seus próprios olhos.
Se tentar ir à estação da CP de Alcácer do Sal por via rodoviária é confrontado por sinais de "trânsito proibido". Há um sinal na Ameira e outro junto à estrada da EPAC. E não há outros acessos.
Bem, o isolamento não é total. Há excepções! São os "moradores"...
A que se deverá tamanho disparate?
Será que a GNR vai multar os veículos que teimem em pegar ou largar passageiros na estação?
Será que no largo em frente à estação não há espaço suficiente para fazer inversão de marcha?
Será esta uma nova estratégia para o desenvolvimento da nossa terra?
Depois do que temos visto, já acreditamos em tudo...
até na estratégia de desenvolvimento do disparate!

16 de dezembro de 2007

uma história mal contada


No mês passado realizou-se uma conferência de imprensa em Grândola. Nessa ocasião foi abordada a questão da Regi. A notícia foi divulgada pelo Notícias do Litoral de 14Nov2007 (pág.10). Nela se menciona que o Senhor Presidente Arquitecto Pedro Paredes abordou a questão da exoneração da Senhora Ana Massano dizendo que " os seus serviços deixaram de ser necessários porque neste momento procuramos uma pessoa com o perfil diferente que desempenhe tarefas diferentes." Este assunto já deu origem a muitas opiniões. Esta é apenas mais uma.

A Senhora Ana Massano foi nomeada para a vice presidência pelo Sr. Pedro Paredes, como presidente da Regi.
E foi exonerada por ele.Há cerca de dois anos tinha o perfil adequado para a direcção.
Agora não tem.
Mas o que é que mudou assim tanto em tão pouco tempo? Foi a conjuntura local, nacional ou internacional? Não estamos perante mais uma evidência de que há quem queira tapar o sol com a peneira? Quem sabe gerir uma empresa não será capaz de se adaptar à sua evolução? Claro que pode, desde que tenha condições de trabalho e capacidade para o fazer.
Se não houvesse condições de trabalho, certamente que Ana Massano se teria afastado. O que não aconteceu. Acabou por ser afastada.

As explicações sobre estas tristes deambulações são pobres e escassas. O que estimula o desenvolvimento de variadas opiniões, que interpretem a exoneração. É que não bate a bota com a perdigota. Eis outra opinião.

Como factos sabemos que o Sr. Presidente da Regi nomeou e exonerou a sua vice presidente com um intervalo de quase dois anos.
Se a nomeou foi porque reconhecia nela capacidade para exercer o cargo - hipótese 1.
ou então desprezou o mérito para satisfazer alguma influência política, - hipótese 2.
Os resultados apresentados pela Regi não devem ter corrido nada bem. Diz o povo que em equipa que ganha não se mexe. E não há fogo sem fumo.
Certo é que resultados desfavoráveis afectam negativamente a imagem de quem dirige as operações. E isso é desconfortável. A solução mais comum no nosso meio político é a do bode expiatório. O que pode coincidir com a responsabilização dos inferiores. E despoletar a exoneração. É fácil...

O pior é que quem dirige as operações acaba sempre por ficar afectado. Este caso não é excepção.
Caso a hipótese 1 seja válida, o Presidente faz uma avaliação errada.
Caso a hipótese 2 seja válida, o Presidente toma uma decisão com base em factores alheios à missão da REGI. O que no mínimo é éticamente questionavel.
Seja qual for a hipótese, o Presidente da Regi toma uma decisão errada e tenta corrigi-la com uma exoneração. Esta decisão atrai inevitavelmente muitas atenções e especulações. O que é sempre desconfortavel. E reforça o argumento de que os resultados alcançados eram negativos. Se assim não fosse, para que se sujeitaria o Presidente da Regi a tamanho desconforto? Provavelmente para evitar um desconforto ainda maior! E o maior desconforto era assumir pessoalmente resultados não meritórios.

Esta instabilidade só prejudica a Regi e consequentemente o Litoral Alentejano.
Voltamos a perder. E perdemos todos.
E a prova de que perdemos está bem evidente no mesmo artigo jornalístico já referido.

Ao abordar o questão da ligação das juntas de freguesia à Internet, afirmou-se: "...todas aquelas que querem aderir vão ser ligadas mas tudo isso leva o seu tempo".Tenham dó! Então estabelecer uma ligação à internet é uma coisa que leva assim tanto tempo? Precisam de ajuda? Isso não deveria já estar implementado há muito tempo? O que é que andaram a fazer? O que é que andam a fazer? É por isso que necessitam de um novo perfil para a vice presidência? É assim que aplicam os financiamentos comunitários?
Isto para não falar na qualidade, quantidade e disponibilidade do acesso público à internet em Alcácer do Sal...

Diz o povo que para quem não sabe dançar, até o chão atrapalha.
O que não é uma opinião. É uma constactação.

12 de dezembro de 2007

falta de visão estratégica


SONDAGEM 3

À pergunta " na sua opinião, atrair empresas ligadas à noite, significa: "

"falta de visão estratégica" foi a opção escolhida em 71% dos votos.

A opção "desenvolvimento sustentado" obteve tantos votos como "infantilidade" - 11% das escolhas.
Finalmente, a opção "diversão e distúrbios" foi escolhida em 5 % das participações.

10 de dezembro de 2007

um mês


No dia 9 de Novembro os serviços camarários fizeram uma intervenção na marginal, junto ao Cais da Ribeira Velha. A intervenção deu direito a um comunicado da Câmara que, entre outras informações, prometia ser breve na sua acção.
No dia 9 de Dezembro, um mês depois, o estado na via no local da intervenção é aquele que se observa na fotografia.
Ficamos na dúvida. Será que a Câmara considera a obra terminada ou será que o conceito de breve é, para este caso, compatível com um período superior a 1 mês? O pior é que ambas as hipóteses estão erradas.
Assim não se desenvolve a Cidade, nem o Turismo, nem se melhora a qualidade de vida dos Munícipes.
Alcácer merece mais!

7 de dezembro de 2007

A maior obra do ano


Estamos a terminar o ano. Momento ideal para fazer alguns balanços. Vem assim a propósito a maior obra do ano. Ora o maior investimento efectuado em todo o Concelho foi (ou é?) feito na estrada entre Sta.Catarina e as Alcáçovas.

Neste projecto são canalisados, segundo a CMAS, 600.000,00 €uros - o que corresponde a 120 milhões de escudos e não 1,2 milhões de escudos como publicado na Folha de Alcácer nº 28 em artigo assinado pelo Sr.Vereador das Obras Municipais. É realmente muito, muito dinheiro!

A reparação da estrada era evidentemente necessária. O estado em que se encontrava justificava, por si só, uma intervenção. Isso é inquestionavel.

Mas estranha-se a forma e as opções tomadas para reparar tamanha anomalia. E porquê?

Analisemos factos concretos.

Para tal recorremos à entrevista do Senhor Presidente Arquitecto Pedro Paredes ao jornal Notícial do Litoral de 28 de Fevereiro de 2007:

"vamos fazer uma coisa que me parece uma mentira: Digo isto com toda a tranquilidade, porque é um bocado gastar dinheiro inutilmente, mas pelo menos dá a sensação às pessoas que, na prática, a câmara está mesmo a acarinhar a questão da estrada."

Porque se preocupa o Senhor Presidente com a sensação que dá às pessoas ? Porque não se preocupa antes com factos concretos, que não pareçam mentiras e que sejam relevantes para o desenvolvimento sustentado da nossa terra? As decisões são tomadas com base em sensações? O que nós precisamos é de factos concretos e reais, estruturados duma forma integrada com o objectivo de gerar resultados. Nós não vivemos das sensações.

Será possível que, perante o facto de se gastar dinheiro inutilmente - são só 600.000,00 €uros... - se pode permanecer tranquilo? Não seria normal estar inconformado e procurar activamente alternativas? Não seria normal pensar em investir o dinheiro em vez de o gastar inutilmente? Porque não o fizeram?
Não sendo por falta de alternativas (porque elas existem!), qual acha que poderia ser a razão?

Realmente isto até parece uma mentira. Infelizmente não é.

Mas há mais!

Afirma ainda o Senhor Presidente: "...vamos fazer um troço de três quilómetros, ... , que dá para um ano ou dois e todos os anos vamos fazendo mais um bocado...Isto é um bocado disparatado, mas é o nosso coração a funcionar"

Disparatado é, e o próprio Presidente o confirma. Senão vejamos. Se cada troço dá para um ano ou dois, quer dizer que em 2008, o mais tardar em 2009, o troço agora feito já não estará capaz. Ora nessa data a estrada ainda não estará concluída - uma estrada de 12 Km reparada em troços de 3 Km dá 12 : 3 = 4 troços = 4 anos! Seguindo este raciocínio, a estrada terá que ser reparada ainda antes de ser terminada! E as reparações suceder-se-ão com uma frequência notável! Realmente é um grande disparate!

Posteriormente "melhorou-se" a questão reduzindo o número de troços a reparar de 4 para 3...O que também não resolve o disparate, apenas o modifica. E qual será a razão de tamanha melhoria! Possivelmente para terem a estrada terminada antes das próximas eleições...

Estes problemas costumam acontecer a quem decide usar o coração para tomar decisões. São as chamadas decisões emocionais. Mas acontece que a qualidade destas decisões tende a ser muito reduzida. Daí pedirmos ao executivo camarário para usarem mais a cabeça e menos o coração. Se o conseguirem fazer ganharemos todos!

Mas ainda não é tudo! O Senhor Presidente ainda afirmou:

"...estamos dispostos a fazer este "disparate", e digo que é um disparate porque depois pode vir a Estradas de Portugal, passado pouco tempo, limpar aquilo tudo e fazer a estrada como deve ser. Aparentemente, é dinheiro deitado à rua, mas eu, emocionalmente, sinto que temos de dar um jeito àquilo, porque senão as pessoas entram em desespero."

Quando se faz qualquer coisa, porque é que não se faz sempre "como deve ser" em vez de se fazerem (não é só este) tantos disparates?

Dinheiro deitado à rua? Para quê? Quem beneficia disso? Como?

O disparate é tamanho que dispensa grandes comentários. Alcançamos o limiar do surreal ou do irreal.

É revoltante ver como se articulam as instituições - neste caso a Estradas de Portugal e a CMAS - e como se gere o dinheiro dos impostos que pagamos. São os 600.000,00 €uros das obras em curso acrescidos dos ?.000.000,00 €uros que se gastarão para fazer a estrada como deve ser!


"sinto que temos de dar um jeito àquilo, porque senão as pessoas entram em desespero", afirmou o Senhor Presidente. Nós respondemos:
Não dê um jeito. Faça é "disto" e "daquilo" uma terra desenvolvida. Porque a grande maioria das pessoas está a entrar em desespero!

Muito mais se poderia dizer...mas oportunidades não vão faltar.

Nota: as citações apresentadas foram, todas elas, extraídas da entrevista dada pelo Senhor Presidente Arquitecto Pedro Paredes ao Notícias do Litoral de 28/2/2007.


Caso queiram enriquecer este tema podem enviar informações para alcacerdosol@gmail.com . Obrigado a todos!

5 de dezembro de 2007

tiro falhado

O Alcácer do Sol foi alvo dum ataque!

Esse ataque recorreu-se da possibilidade oferecida, sem qualquer descriminação, à inserção de comentários por qualquer indivíduo. Em menos de uma hora “choveram” insultos e calúnias relativas a uma pessoa.

Acontece que o Alcácer do Sol existe para abordar questões concretas do nosso Concelho. Não existe para falar de ninguém em particular , nem perdemos tempo com isso (cada um sabe de si). Acresce o facto de as afirmações feitas neste blog poderem ser comprovadas, caso venha a ser necessário. O que impede o recurso à calúnia e à mentira.

Para além disso, a divulgação de opiniões é um direito da nossa sociedade, que se insere na liberdade de expressão, e da qual nós não abdicamos. Falamos e falaremos da nossa terra, com empenho e carinho, e protestaremos quando Alcácer for mal tratada.


Aproveitamos o facto para lembrar a todos os que se sentem incomodados com o Alcácer do Sol que, também eles, podem criar um blog. E de acordo com os seus valores, poderão, então, dar liberdade aos seus instintos e descarregar todo o nervosismo que transportam. Lembramos também que ainda poderão recorrer-se de uma outra solução para resolverem a vossa indisposição - basta cumprirem as vossas promessas e mostrarem resultados que contemplem o desenvolvimento sustentado da nossa terra. Por favor, construam e não destruam, façam mais, em vez de comprar feito, e recorram à vossa lista de promessas quando não souberem o que fazer. Assim o consigam, para o bem de todos nós (e não de um pequeno grupo em particular).
Neste ataque nunca foram contestadas nem as opiniões nem os factos apresentadas no Alcácer do Sol. Donde se confirma o velho ditado de que contra factos não há argumentos.
Por isso nos sentimos agora ainda mais fortes, mais confiantes e mais seguros de que a nossa mensagem é séria e é válida. E assim vamos continuar.


O espaço para comentários foi suspenso temporáriamente e será reaberto, sob outras condições, com brevidade.
Para já está disponível o endereço alcacerdosol@gmail.com para todos aqueles (e são muitos) que queiram participar construtivamente neste blog. Podem faze-lo propondo textos para apresentação ou fazendo sugestões sobre temas que julguem importantes.

Estejam atentos. Regressaremos muito em breve para falarmos da maior obra do ano!

4 de dezembro de 2007

A mentira da Estrada da Ameira



Na Folha de Alcácer nº 31, que foi distribuída há cerca de duas semanas, aparecia um artigo que se intitulava "obras na estrada da ameira já tiveram início" comentando as necessitadas obras de reparação (ver foto).
Acontece que até este momento não se vislumbra qualquer obra na referida via.
Ou seja, a notícia publicada é uma mentira.
Porque mentem nesta Câmara?
Toda a gente sabe que a mentira não engrandece ninguém.
Então porque mentem à população?

Na minha opinião só existe uma razão, neste caso particular.

Na ânsia de tentarem esconder mais uma evidência da sua incompetência, quiseram iniciar as obras rapidamente. O objectivo era desviar as atenções dos Munícipes. Apostaram no início das obras para uma data. Combinaram a sua divulgação com a equipa de informação e propaganda. Trabalharam em paralelo, para ganhar tempo. Aconteceu que, com toda a naturalidade, a incompetência prevaleceu. Ou seja, não conseguiram arrancar com a obra na data combinada e a agência de informação e propaganda não foi a tempo de retirar a notícia do "prelo".
Poderiam ter optado por não distribuir o panfleto. Não o fizeram. Evidenciaram os valores pelos quais se regem, uma vez mais...
Os resultados estão à vista e contra factos não há argumentos.

Alcácer não precisa disto!

A minha opinião poderá estar errada. Se for esse o caso, convido os Senhores Vereadores e o Senhor Presidente a apresentarem o verdadeiro motivo pelo qual esta mentira foi divulgada à população. Podem inclusive utilizar o espaço destinado a comentários e assim limpar a Vossa Honra.

1 de dezembro de 2007

Alcácer do Sol - 1 mês


Novembro terminou.
Completou-se o primeiro mês do Alcácer do Sol.
Com sucesso!
Sucesso porque incomodamos duma forma construtiva. As nossas intervenções foram ojectivas, positivas e correctas.
O Alcácer do Sol não se move contra pessoas, sejam elas quem forem.
O Alcácer do Sol move-se contra a mentira, a demagogia, a incompetência, a prepotência, o oportunismo, a espertalhice, etc...
Questionamos factos concretos, não avaliamos questões pessoais e subjectivas.
É esta a nossa forma de protestar. Sabemos que o nosso protesto incomoda. Incomoda aqueles que mentiram e continuam a mentir, que prometeram e não cumprem, que segregam e descriminam pessoas continuamente, que escondem fragilidades tremendas através de posturas arrogantes, que podiam estar a trabalhar para o desenvolvimento da nossa terra mas deixam-na estagnar por incompetência.
Quem pratica esses actos está claramente incomodado, nós sabemos.
E vão continuar incomodados.

Porque não nos vamos calar.

Queremos resultados.

Queremos mais emprego.

Queremos crescimento do nível de vida.

Queremos desenvolvimento.

Queremos ter orgulho em quem comanda os destinos deste Concelho!

Até sempre!
Um abraço a TODOS os Alcacerenses e muito obrigado pelo vosso apoio!
Alcácer do Sol

Sondagem 2

Decorreu na última semana a segunda sondagem do Alcácer do Sol.
À pergunta: "na última semana você viu outra alegria nas ruas"
3,5% dos votantes escolheram a opção "a todas as horas"
96,5% dos votantes escolheram a opção "não viu"


Note-se que o Senhor Presidente Arquitecto Pedro Paredes afirmou recentemente que "vê-se que há uma outra alegria nas ruas" (*).

Observando os resultados destes dois anos de mandato, já poucos duvidam da falta de visão que ataca o executivo camarário. O problema atinge uma dimensão que no mínimo é preocupante.
Vejamos algumas reacções encontradas algures ao acaso nesta aldeia global:




Ele também se fartou de ver outra alegria nas ruas



Este, na tentativa de ver outra alegria, foi ao oculista...


E este demonstrou uma alegria contagiante depois dum balanço de dois anos de mandato!


(*)afirmação ao "semmais jornal" a 10 de Novembro de 2007

27 de novembro de 2007

Ainda mais dinheiro

A Senhora Governadora Civil de Setúbal visitou os Bombeiros de Alcácer e do Torrão muito recentemente. O acontecimento foi coberto pela imprensa regional. Segundo esta, a Senhora Governadora terá afirmado:
"Existem 150 milhões de Euros disponíveis para candidaturas na área da Protecção Civil e o Litoral Alentejano poderá recorrer a este fundo para a construção de novas instalações para os Bombeiros". Afirmou ainda que a comparticipação financeira poderá atingir 70% do valor do investimento, no âmbito do QREN.
O que terá levado a Senhora Governadora a proferir tais afirmações? Provavelmente a admiração de Alcácer não estar a tirar partido dos financiamentos comunitários. Motivo para qualquer pessoa ficar espantada!

Como é possível, nesta fase do campeonato, não termos já vários projectos em fase final de execução para serem apresentados a candidaturas do QREN ?
Como é possível não haver uma estratégia consolidada para retirarmos o máximo de dividendos dos financiamentos comunitários?
Como é possível andarmos a sonhar com empresários da noite, da arqueologia, da cultura, do desporto aventura, etc. quando se desprezam milhões de Euros que aguardam projectos estruturantes, coerentes e fundamentais para o desenvolvimento da nossa terra ?
Haverá alguém que certamente responderá que ainda vão muito a tempo...mas tempo é dinheiro e guardar o desenvolvimento para amanhã é negligência.

Tapar a incompetência com feiras e festas acaba por resultar no mesmo que tapar o sol com a peneira.

Feira do Livro

Abriu a Feira do Livro. A este importante evento cultural atribuiram-lhe uma dimensão menor. A menor dimensão tem a ver com a diversidade e qualidade das obras apresentadas. Também advém da comparação com outras feiras do livro. Mas não se pode dizer que não houve empenhamento do actual executivo, certo Senhora Vereadora Isabel Vicente? Pena é que a sua equipa não consiga fazer melhor. E pior é isto suceder-se continuamente.


A gestão da imagem do Município demonstra perfeitamente o estado em que as coisas estão. A imagem anexa é bem representativa da capacidade empreendedora da equipa que gere a nossa cidade. Note-se que o Senhor Presidente tem afirmado publicamente que também pretende atrair empresas do Turismo e da Cultura. Mas como? Assim não será certamente.
Senão reparem na fotografia:

  • reparem no lixo no chão.
  • reparem nos volumosos contentores a ocuparem o passeio...os carrinhos de bebés também dão para andar na estrada, não é? Os deficientes também. Os peões nem falar. Se forem turistas, melhor!
  • reparem no cartaz em que o fundo e as letras chegam a ter o mesmo tom (laranja...). Torna-o extremamente apelativo!
  • reparem na cuidada colocação do cartaz nuns adaimes que parecem ter ali adormecido (passam dias e dias em que não se vê lá ninguém a trabalhar...)

Fica o convite para visitarem a sala onde decorre a Feira do Livro. Aí encontrarão as restantes evidências de tanta pobreza. Os Livros é que não têm culpa e mereciam o seu devido respeito.

Para quem não sabe dançar, até o chão atrapalha!




25 de novembro de 2007

IMI desce


O Senhor Vice Presidente João Massano, que actualmente tutela os pelouros da Divisão Administrativa e Financeira e da Juventude, assina um artigo de 1ª página na folha de Alcácer deste mês.
Confirma-se o cumprimento de uma promessa eleitoral, conforme afirma - a descida de 0,1% do Imposto Municipal sobre Imóveis.
Parabéns!
Ficamos à espera que cumpram todas as outras promessas feitas.
Mas avaliemos as contas feitas pelo Senhor Vice-Presidente. Para tal recorremos à publicação desta notícia pela Agência Lusa a 25 de Setembro de 2007, onde se afirma que, segundo as contas da autarquia, a perda de receitas gerada por esta acção é de 120 mil €uros.
Ora 120 mil €uros é muito dinheiro para uma pessoa mas será assim tanto para uma organização como a CMAS?
Comparemos esta parcela com outras já apresentadas:
  • as taxas para a urbanização da "Quinta do Pinhal" rendem à CMAS mais de 390 mil €uros
  • a Câmara optou por devolver mais de 200 mil €uros à CCDR-A para desistir do Cartão do Munícipe
  • a reparação do Amendoeira custou mais de 100 mil €uros

Muitos mais exemplos se poderiam apresentar. Sabem quanto custou a Feira do Turismo? E a Feira da Aventura? E a Feira da Juventude? E quanto custaram os 5000 exemplares de luxo do "balanço de dois anos de mandato" e as "folhas de Alcácer"? E quanto custa a equipa que divulga a imagem da Câmara para o Concelho? E a implementação do novo logotipo? O parque de skates quanto vai custar? E ...

E quanto nos vai custar, em termos de perda de competitividade, a inoperância da equipa que gere a autarquia?

Comparem estas coisas com 120 mil €uros e verão que não é nada!

Isto apenas para dizer que o esforço da autarquia, que nem tem falta de dinheiro (confirmado pelo Senhor Presidente Pedro Paredes), não será um grande esforço.

Pelo que já tardam as prometidas descidas da derrama e do IRS. E tarda o desenvolvimento económico e social. E falta a criação de empresas e de emprego. Faltam Escolas adaptadas às necessidades dos alunos (não é só a Secundária). E faltam melhorias para as condições de vida da população.

Perante este cenário, a redução de 0,1% do IMI sabe a muito, muito pouco!

Precisamos urgentemente de resultados globais positivos.



24 de novembro de 2007

Estrada da Ameira

O Senhor João Massano afirmava há cerca de um ano na Folha de Alcácer: "... forte investimento introduzido para a recuperação da rede viária ... onde se destaca o alargamento e pavimentação da estrada da Ameira...".Vinha esta intervenção a propósito do orçamento da Câmara para 2007. Recorde-se que o autor desta afirmação tinha à data os Pelouros da Divisão Administrativa e Financeira, dos Recursos Humanos e da Juventude.
O ano de 2007 já está quase concluído.
A folha de Alcácer agora distribuída (Nov2007) publica a notícia "Obras na estrada da Ameira já tiveram início".

O Alcácer do Sol visitou a estrada da Ameira no dia 24 de Novembro. Comparou aquilo que viu com o que tinha visto quando publicou uma notícia sobre o assunto a 7 de Novembro (ver artigos em arquivo). E observou duas diferenças:

  1. As chuvas do início da semana combinadas com a circulação rodoviária fizeram piorar ainda mais o estado da via. (veja-se a primeira foto anexa; se forem necessárias mais fotos digam!);
  2. Foram colocados alguns sinais de trânsito dos quais se vislumbra a ameaça de encerramento da estrada, como se pode ver na segunda foto anexa.

Se isto coincide com o início de obras, então já se pode afirmar que a recuperação no Museu está prestes a terminar, as intervenções na Margem Sul foram um sucesso, os projectos a apresentar ao QREN estão em fase de conclusão, etc...

Estes factos são tão básicos que nem sequer podem ser considerados como demagógicos. Isto são infantilidades. E Alcácer não pode continuar a ser gerida como quem brinca no recreio da Escola dos Telheiros.












Armados em Ursos


O gabinete da Juventude, tutelado pelo Senhor João Massano, lançou um desafio: "não te armes em ..."imagem dum urso"... participa". A participação é feita pelo envio de sugestões.
Atendendo ao facto do número de sugestões recebidas no gabinete ser, até ao momento, extremamente reduzido, pode-se concluir que o Senhor João Massano e o seu gabinete estão a chamar URSO à grande maioria dos jovens do Concelho.
O jovens de Alcácer sentem-se, como podem imaginar, lisonjeados com tamanho estímulo.
Isto é que é falar! Isto é que é Cultura!
A imagem apresentada integra a agenda cultural de Alcácer do Sal.

21 de novembro de 2007

"Não havia nexexidade"

Vem este texto a propósito dum interessante comentário a um artigo publicado no Alcácer do Sol. Nesse comentário, o seu autor apela a uma postura “construtiva” criticando o Alcácer do Sol.

Provavelmente tem toda a razão. Mas para que serve ser construtivo se esta Câmara rejeita preconceituosamente os contributos de quem não se subordina à sua “disciplina” partidária? Uma coisa é certa, há motivos concretos para o Alcácer do Sol mostrar o seu descontentamento, senão vejamos.

O Alcácer do Sol não optou por esta forma de estar por acaso. E também não esteve calado até Novembro de 2007 por acaso. Nestes dois anos o Alcácer do Sol observou e analisou os dados que descontraidamente foi recolhendo. E da observação de dois anos de actividade resultou, com naturalidade, a indignação que é patente nestas páginas.

Acontece que há dois anos houve eleições. O PS ganhou legitimamente. Teve maioria absoluta, o que lhe deu todos os poderes para governar. O que naturalmente tem acontecido.
Durante a campanha eleitoral foram feitas inúmeras promessas.
Quando esta equipa se sentou na cadeira do poder estava tão entusiasmada que julgava ser uma equipa capaz para governar o mundo. Transbordavam confiança. Estavam convictos que iam fazer tudo e mais alguma coisa. A situação económica herdada era positiva (já confirmado pelo Senhor Presidente Pedro Paredes) o que era uma grande ajuda. A expectativa criada foi enorme!

E fizeram muita coisa. Mas na vida o que conta são os resultados. E é sobre eles que se fazem avaliações.
Se havia dinheiro e estavam em maioria absoluta, que desculpa poderia haver para justificar um falhanço? Só uma calamidade, o que até há data não aconteceu.
E qual é a opinião formada após dois anos de observação?
É que houve pessoas a serem tratadas sem respeito, chegando em alguns casos a ser ameaçadas.
E houve arrogância, baixo nível, prepotência.
E houve incapacidade em escutar e entender os outros.
E houve uma série de destruições efectuadas entretanto substituídas por mediocridades.
E houve feiras e festas muito bonitas em que quem mais ganhou foram os de fora (enquanto os da terra ficaram a ver passar as oportunidades).
E houve jobs para boys & girls, Regis, e...
E houve muita propaganda, muitos enganos, muitos recuos enfim, muita confusão.
E houve muitas ideias, em grande parte inconsequentes.
E houve falta dum discurso forte, coerente e ambicioso.
E houve falta duma visão, duma estratégia e dum plano de acções capaz.
E houve falta de liderança e falta de trabalho em equipa.
E houve falta de promessas cumpridas.
E houve e continua a haver uma grande falta de resultados positivos.

A equipa que governa a nossa terra escolheu o seu caminho. Tem toda a legitimidade para o fazer. Como também tem obrigações a cumprir. E exigir o cumprimento das suas obrigações é apenas um exercício de cidadania. Não há espaço para desculpas. Se prometeram terão que cumprir, ou deverão apresentar uma boa justificação para a quebra de cada compromisso, sob pena de perda de credibilidade. E esta terra merece ser dirigida por pessoas credíveis.
Há muita gente que permanece calada ou fala em surdina com receio de represálias. E neste grupo dos calados estão lá muitos Socialistas indignados com a forma de agir desta autarquia. Porque o caminho escolhido pela equipa dos Senhores Paredes, Massano, Caetano, etc. não tem absolutamente nada de Socialista. Possivelmente não tem mesmo nada de nada.

É por estas razões que o Alcácer do Sol se recusa a embarcar num barco destes. Assim como se recusa a pactuar com as pessoas que nele navegam, por muito que goste desta terra. Isso não significa que o Alcácer do Sol prescinda da sua opinião própria. É que por enquanto ainda há em Portugal alguma liberdade de opinião.

P.S. – Cumpram os Senhores da Câmara todas as suas promessas eleitorais e estaremos na primeira fila para lhes dar os parabéns! Mas atenção, apenas contam os resultados finais. É que de intenções já estamos todos fartos.

20 de novembro de 2007

Sondagem 1

À pergunta -
"na sua opinião, a promessa do novo pavilhão da feira não foi cumprida por" -

63% dos participantes desta sondagem escolheram a resposta "incompetência".
As outras opções disponíveis eram:

  • incapacidade
  • falta de vista
  • gulodice
  • mais olhos que barriga
  • outra razão

A opção "outra razão" foi escolhida por 12% dos participantes.

Esta questão foi apresentada durante 10 dias no Alcácer do Sol.

Porque desprezam o desenvolvimento?

Na entrevista ao semmais jornal de 10Nov2007, o Senhor Presidente Pedro Paredes afirma que “não nos podemos queixar muito dos investimentos da Administração Central, porque a Estradas de Portugal está a recuperar a ponte metálica e temos um centro de saúde construído recentemente”.

Notável, não é?

Alcácer elegeu “uma equipa capaz de governar o mundo”, equipa essa que se satisfaz com um arranjo duma ponte (o centro de saúde já lá vai, e o que lá vai, lá vai). A importância do investimento público para o desenvolvimento do Concelho é assim desbaratada sem qualquer justificação lógica!
Note-se que, e ainda de acordo com o semmais jornal, o PIDAC de 2008 apenas contempla para o nosso Concelho a módica quantia de 4.500 euros. E perante isto, a única coisa que parece afligir o Senhor Presidente é o facto da nova Escola Secundária estar em risco...(leiam a entrevista que vale a pena).

Brilhante, não é?

Então e o resto, Senhor Presidente? Já temos tudo? Não falta mais nada? Estarão criadas as condições necessárias para suportarem um desenvolvimento sustentado do Concelho?
Claro que não, senão estaríamos ao nível dos países nórdicos, por exemplo. E isso não se verifica.


A alternativa apresentada pelo Senhor Presidente Pedro Paredes vira-se assim para o investimento privado. Consequentemente decide-se atrair empresários. Correcto, excepto na forma como é feito!
O nosso Presidente da Câmara acha que “não passa pela cabeça de ninguém que os empresários invistam numa zona psicológicamente deprimida e infeliz” (Folha de Alcácer nº 30). Está completamente enganado!


Ora, os empresários investem onde acreditam que vão ganhar dinheiro. E em zonas psicológicamente deprimidas e infelizes pode-se ganhar dinheiro, por vezes imenso dinheiro! (Se o Senhor Presidente não o sabe deveria ler pelo menos um bom livro de História). Isto é não perceber o que motiva os empresários. Como será então possível atraí-los sem os entender?


É que não basta dizer que se quer atrair empresários. É necessário compreendê-los e é necessário fazê-los sentir que vale a pena investirem aqui. E para isso é necessário confronta-los com as verdadeiras vantagens competitivas do nosso Concelho. Já todos entendemos a grande vantagem proporcionada pelas excelentes condições com que a natureza nos brindou. Estamos a tirar partido desta situação através do desenvolvimento do turismo. Mas o turismo por si só chega? Chegará, se não aparecer mais nada, porque a vida é assim. Mas é pobre! Muito pobre! Precisamos de mais, de muito mais.
É extremamente importante diversificar a actividade económica. Para isso é necessário criar e desenvolver determinadas condições específicas. Onde o investimento público é normalmente imprescindível! Mas como este não existe...


Espero bem que não, mas com estas deambulações todas corremos o risco de ficarmos sem investimento, quer público quer privado.

Alcácer merece mais.

É necessário que a equipa que dirige a cidade tenha uma visão clara e ambiciosa para a cidade, que seja capaz de estabelecer uma estratégia capaz e de elaborar e implementar um bom plano de acção. Só que a equipa que dirige a cidade não apresentou, até ao momento, capacidade para o fazer.
Como resultado, temos que Alcácer do Sal perde. Perde oportunidades, perde competitividade, perde desenvolvimento. O que é mau para todos nós (ou quase todos...).

Noite atrai empresários






Empresários da Noite e da Dança estão entusiasmadíssimos com a promessa de estímulos da Câmara Municipal e pretendem investir no Concelho de Alcácer do Sal. Este entusiasmo foi despoletado pela entrevista em que Pedro Paredes afirmou ao “semmais jornal” que também quer atrair empresas ligadas à dança e à noite. Com estas acções o Presidente espera que os empresários criem emprego no nosso Concelho.
Gandas empregos!

18 de novembro de 2007

Ninguém o vê !?

Ele está tão escondido que ninguém o vê. Mas ele está lá, cada vez mais tapado...
Quem é que pode pedir a um elemento dos espaços verdes para podar aquela árvore?
Esperamos que não seja necessário projectar, cabimentar, concursar...



















Gabam-se, os eleitos, de obras dos espaços verdes em que a preocupação é exclusivamente estética - embelezar e florir. Um exemplo é a rotunda do Forno da Cal - a julgar pelos comentários da brochura "balanço de dois anos de mandato".

Antes da última intervenção estética na rotunda do Forno da Cal, havia muitos outros espaços espalhados pela cidade que estavam em muito pior estado ... e continuam ainda hoje à espera dum arranjo!

Como se isso não bastasse, ainda se dão ao luxo de negligenciar as questões da segurança - como prova a imagem.
Alguém entende estas prioridades?

UM REGO COM RISCO AO MEIO

Foi aberta uma vala na estrada que liga as piscinas cobertas à Ameira.
Naturalmente houve a preocupação em repôr o pavimento.
Só que, vá se lá saber porquê, a vala, agora transformada em rego, só foi alcatroada até ao meio, aproximadamente.

Como o Senhor Presidente Pedro Paredes já nos ilucidou, há uma semana atrás, que afinal há dinheiro na Câmara, ficamos apreensivos pelo facto de uma operação daquela dimensão ter de ser feita às prestações!
Se não é falta de dinheiro, o que será? Excesso de planeamento ou excesso de competência?

Há que salvaguardar a hipótese de que projectar, cabimentar, concursar, etc. ser mais difícil do que o pessoal pensa. É que agora não se fazem as obras primeiro e os projectos depois.






A primeira prestação de pavimentação do rego já foi efectuada! Ganda projecto!

Esperemos que esta operação não tenha mais do que duas prestações...

Margem Sul - um deserto?

Um destacado governante Socialista afirmou, há bem pouco tempo, qualquer coisa como - a margem sul é um deserto. Será que tinha razão? Para verificar a veracidade da questão recorremos a imagens que valem por cinco mil exemplares do "Balanço de dois anos de mandato" impressos em papel de luxo. Foram todas recolhidas durante o último fim de semana. Ei-las!



















































































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Uma análise cuidada das imagens permite concluir que a margem sul não é efectivamente um deserto.

No entanto, é possível admitir que a localização do deserto coincida com o campo das ideias de alguns indivíduos. Nesse caso, poderia-se afirmar que se estava perante um autêntico deserto de ideias!