31 de março de 2009

pedras no caminho? guardo todas

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

Fernando Pessoa

30 de março de 2009

PAGO. LOGO EXIJO!

Você também paga impostos em Alcácer?
Está satisfeito com o destino que têm dado ao seu contributo?
Tem receio de falar por causa das retaliações?
Não se preocupe.
A gestão da nossa terra vai mudar em Outubro!
Não deixe de ser exigente com os próximos autarcas.
Eles são eleitos para servir e não para se servirem de Alcácer do Sal!
Que assim seja!

28 de março de 2009

a nova malandragem...

Homenagem ao Malandro

Eu fui fazer um samba em homenagem
À nata da malandragem
Que conheço de outros carnavais
.
Eu fui à Lapa e perdi a viagem
Que aquela tal malandragem
Não existe mais
.
Agora já não é normal
O que dá de malandro regular, profissional
Malandro com aparato de malandro oficial
Malandro candidato a malandro federal
Malandro com retrato na coluna social
Malandro com contrato, com gravata e capital
Que nunca se dá mal
.
Mas o malandro pra valer
- não espalha
Aposentou a navalha
Tem mulher e filho e tralha e tal
.
Dizem as más línguas que ele até trabalha
Mora lá longe e chacoalha

Num trem da Central

Chico Buarque de Hollanda

27 de março de 2009

mais um trabalho de consultoria

A Leadership business consulting é uma empresa de consultoria a operar em Portugal.
Foi-lhe encomendado um trabalho, apresentado à cerca de um ano, que visava a Estratégia e Definição do Plano de Negócios da REGI.
O estudo é interessante.
Deixo aqui apenas algumas das afirmações nele contidas.


A REGI é neste momento uma empresa com uma imagem bastante descredibilizada.

Para o justificar são apresentadas várias razões, entre elas a
Fraca execução das acções do Projecto RDLA (incumprimento de várias acções)
e
a saída de RH [Recursos Humanos] de valor (que tinham entrado por concurso) [o que] prejudicou o acompanhamento de alguns projectos entre outras.


A Leadership refere também a
Falta de uma estrutura organizacional estável
apresentando como razões as
Demasiadas modificações na Gestão
e a
Saída de técnicos especializados”, entre outras.


Como se não bastasse, a Leadership mencionou ainda o facto de a REGI ter uma
imagem altamente politizada”,
uma “gestão cegamente partidarizada
e de também ter um
grande desconhecimento dos serviços da [própria] REGI”.


Estas afirmações são claras, objectivas e preocupantes.
Derivam dum estudo de uma empresa independente.
Efectuado em 2008.
Acontece que em 2007, Pedro Paredes exonerou a pessoa que ele mesmo tinha nomeado em 2006 para liderar a REGI.
Para justificar a exoneração, Pedro Paredes afirmou na altura que:


“...passou a haver a necessidade da Regi ser orientada por outra pessoa, com outro perfil, "(...)uma pessoa mais conciliadora, menos lutadora, menos de fazer roturas, menos de quebrar com o passado, para fazer diferente e melhor”.


Acontece que o concelho de administração é actualmente dirigido por Pedro Paredes... (ver www.regi.pt)
A julgar pelas suas palavras, Pedro Paredes considera-se menos lutador, menos de fazer roturas, menos de quebrar com o passado... (mais do mesmo?)
Ele lá sabe!


Esta história parece ser um conto de jobs for the boys.
Porque a pessoa inicialmente nomeada, e rapidamente exonerada, tem fortes ligações pessoais a um elemento do actual executivo autárquico.
E, pelos factos verificados, a sua escolha revelou-se inconveniente...
Nada de novo, portanto.

O relatório da Leadership dispensa comentários adicionais.
Certo é que,

deflação?

Os dados do Instituto Nacional de Estatística de Fevereiro mostram que o Índice de Preços no Consumidor registou uma variação de -0,2% no Alentejo.
Isto significa deflação (inflação negativa).

No entanto, a nível nacional, a inflação foi de +0,2%. Que não sendo uma situação de deflação, aproxima-se dela duma forma preocupante.

Dizem os economistas que a deflação é bem pior do que a inflação.
Mas a credibilidade dos economistas anda muito abalada desde o aparecimento imprevisto desta crise.
Certo é que o Japão entrou em deflação há uns anos. E, depois disso, atravessou 10 anos com um crecimento económico praticamente nulo.

A crise, em Portugal e no Mundo, continua a agravar-se.
Que mais nos esperará?

Note-se que, no final do Verão passado, o governo ainda sonhava alto com Portugal a resistir de forma exemplar à crise mundial.
Vê-se...

cor de rosa






.
.





26 de março de 2009

falta regulamentar o sistema financeiro?

A crise internacional está aí, de pedra e cal.
Há muita gente ansiosa a prever o seu final.
Que é prontamente desmentida pelos factos noticiados - perdas de confiança, encerramento de empresas, desemprego, desigualdades sociais, etc...
Há também muita genta a apresentar a solução para que, crises como esta, não se repitam.
A receita mais divulgada passa pela regulamentação do sistema financeiro.
Porque, segundo dizem, se houvesse regulamentação do sistema, esta crise teria sido evitada pelos reguladores do mercado...
Acontece que, contrariamente ao que fazem crer, havia regulamentação.
Os buracos existentes na regulamentação dos mercados eram intensionais e cumpriam objectivos concretos. É uma forma de regulamentar, o que quer que seja.

Mas será que a prevenção deste tipo de situações se resume a regulamentação?

Partindo deste pensamento, decidimos observar o funcionamento de outros mercados regulados.
Pensámos num dos maiores mercados mundiais - o mercado da droga.
Acontece que, relativamente à droga, não há falta de regulamentação.
Há as drogas legais, que podem ser transaccionadas desde que se paguem os respectivos impostos.
Há drogas ilegais que não podem ser transaccionadas sob penas legais claramente definidas.
Há sistemas mundiais, muito sofisticados, de combate ao tráfico de droga. Funcionam com recurso a elevada tecnologia, recursos humanos especializados, organizações em rede, etc, etc.
Consequentemente, desenvolvem-se investigações policiais complexas, prendem-se pessoas, confiscam-se bens, fazem-se julgamentos, executam-se penas, actualizam-se as leis...
...e quais são os resultados?
Muitos anos depois desta estratégia estar em funcionamento, o tráfico de droga não parou de crescer. Contínua e sustentadamente.
E o mercado da droga está exaustivamente regulamentado.
Isto acontecerá porque os lucros deste negócio são tão vastos que chegam para alimentar imensas bocas gananciosas?

Voltamos à questão prévia: será que a prevenção deste tipo de crises passa pela regulamentação do mercado?
Claro que não.
Acontece que aqueles que detêm o poder económico - e controlam o poder político - não estão dispostos a ceder o que quer que seja. E querem desenvolver acções de fachada, controladas por si, de forma a assegurar o crescimento do seu poder.
O dinheiro (ou a riqueza) que havia antes da crise não se evaporou. Quanto muito, algum dele mudou de mãos. Nesse processo há quem tenha aumentado significativamente o seu quinhão. Para seu proveito pessoal. Em detrimento dos prejuízos causados à nossa sociedade. Mas para os gananciosos, isso pouco importa.

A actual crise económica teve como uma das principais causas a ganância (o que é opinião unânime dos analistas, políticos, economistas, etc...).
O problema pode tornar-se grave se os gananciosos estiverem presentes nos mercados financeiros e nos órgão de poder político.
Nesse cenário, ambos querem ganhar. Ambos são gananciosos. Então, para satisfação dos seus desejos, trabalham em conjunto, de forma concertada e organizada. Acordam na repartição dos lucros gerados. Reinvestem esses lucros seguindo o mesmo sistema. Desenvolvem novas parcerias, alargando a sua influência. Anulam todos aqueles que não pactuam com as suas acções. E dão muito show, muito circo, muito entretenimento.

Nesse cenário, de que nos servirá uma nova regulamentação, se aqueles que a fazem trabalham em colaboração com aqueles que dela beneficiam directamente ?

Já lá vão uns séculos que César adoptou o princípio do pão e circo!
O Império Romano cresceu sob esse lema.
Séculos passados, a realidade mantém-se.
Vai-se dando umas côdeas de pão aos desgraçados, para que eles se mantenham pacíficos e não causem problemas (e sem que saiam da sua desgraça).
E, para entreter a populaça, vai de circo com força!

Hoje, toda a gente fala de mudança.
Mas as mudanças visíveis assentam essencialmente no desenvolvimento tecnológico e nas suas inevitáveis consequências.
As mentalidades, o pensamento, a organização da nossa sociedade pouco, ou nada, tem mudado.
Mas há que mudar!
Não as aparências mas a realidade!

Como é que Você se sente quando alguém, invisível ou quase, decide por si, sem o seu consentimento?
Como é que você se sente quando vê o dinheiro dos seus impostos a ser esbanjado de forma ilógica e incoerente?
Como é que você se sente quando vê que há uma justiça para os poderosos e outra para si?
Você não sente vontade de mudar de caminho?
Você não acha que já chega de circo?

Ou também ganha com este negócio?

25 de março de 2009

participe!


o plano operacional (dos alunos)

Ainda o plano operacional de desenvolvimento liderado pela equipa de Pedro Paredes.
Hoje falamos do projecto bons alunos.
Com execução prevista para 2008.
Como já estamos em 2009, vale a pena verificar a efectividade das acções deste executivo.
Vejamos:





  1. Escola do Torrão EB 1, 2 e 3 - ou seja, com 1º, 2º e 3º ciclos. A obra ainda não está adjudicada, quanto mais feita. E não vai ter nem 2º nem 3º ciclos...

  2. Escola dos Telheiros - o projecto foi abandonado; não conseguimos obter nenhuma explicação para o sucedido - estarão envergonhados?

  3. Escola do Morgadinho - a obra nem sequer foi a concurso... quanto mais estar executada em 2008...

  4. dotar cada sala de aula com um projector e um quadro interactivo - visitamos algumas escolas, falamos com inúmeros alunos e nada visto! Nestum... sem mel (amargo).

  5. Cerca de 10 milhões de Euros para executar este projecto. De onde? Segundo as últimas informações da CMAS que vieram a público, apenas a Escola da Comporta tinha o financiamento aprovado...


Assim se vê a forma como este executivo concretiza aquilo que ele mesmo propõe.
É um somatório de falhanços.
É muita navegação à vista.
Falta arte, conhecimento e experiência.
Sobra arrogância, propaganda e incapacidade.
Nestas situações, não há empenho que valha...

Você confia naqueles que não cumprem a sua palavra?

24 de março de 2009

o plano operacional (das ruas)


O Plano Operacional, que veio para provar que este executivo não andava a navegar à vista, tem ideias merecedoras de reflexão.

Abordemos hoje o Projecto RUAS - Revitalização Urbana de Alcácer do Sal.
Este projecto contempla um investimento de 486.322.000,00€!

O que é fabuloso!
E prova que, dinheiro há!
Falta saber se também há do resto ...

Realçamos alguns aspectos que o Projecto Ruas contempla:

Elaboração e aprovação do Plano de Urbanização de Alcácer do Sal (já foi prometido, já arrancou, já parou, já...)

Outros instrumentos de planeamento (será o PDM que parece meter-lhes medo? ou será formação - ensinamentos dos princípios da gestão autárquica? ou o winproject?)

Criação de centro comercial ao ar livre (quem não gostaria de conhecer os detalhes? Será para ajudar o comércio tradicional? Quem não gostaria de ter acesso à análise de mercado feita para este fim? Alguém pode ajudar a esclarecer?)

Hotel de Charme (huau!)
.
Introdução de espaços adequados ao funcionamento do museu e melhoramento das condições de acessibilidade e de enquadramento urbano do edifício (só ao museu? e o resto da cidade? Não haverá nada a fazer? Não falamos de mudanças de pavimentos. Falamos de mobilidade urbana)

Temos estado atentos aos discursos oficiais e aos panfletos propagandistícos. Não temos ouvido falar destes projectos que, a julgar pelas palavras de Pedro Paredes, estão a decorrer em bom ritmo. Foram apresentados como demonstração de que este executivo não andava a navegar à vista. O que não deixa de estar à vista é a realidade!

Temos observado o orçamento da CMAS 2009 e não vemos, no documento, o correspondente destaque que estes projectos requerem. Estarão à espera que quem vier a seguir os execute? Já se resignaram à sua incapacidade e desistiram de fazer?

Enganaram-se ou andam a tentar enganar-nos?

O que é que você acha?

23 de março de 2009

a navegação à vista

Para demonstrar que não andava a fazer navegação à vista, o executivo anunciou um plano operacional de desenvolvimento. O plano continha 15 projectos.
Um dos projectos integrantes deste plano é o
Projecto ECONOMIA E EMPREGO.
Segundo a apresentação feita por Pedro Paredes, este projecto deveria decorrer entre 2009 - 2010. Ou seja, terminaria para o ano!
E contemplava inúmeras acções, como por exemplo:

Requalificação do Parque de Exposições e Feiras

• Construção do Pavilhão Multiusos do Litoral Alentejano

• Requalificação urbana promoção e dinamização das zonas de maior concentração do comércio

• Criação da marca de promoção internacional da actividade empresarial tradicional

O executivo também calculou, só para a execução deste projecto, a módica quantia de 11.234.000,00 - ONZE MILHÕES!
O correspondente a 40% do orçamento da CMAS 2009...
Onde se irá buscar este montante? Isso não fez parte da apresentação...
Pouco mais se disse.
Pouco mais se viu.

Certo é que o tempo disponível é insuficiente para garantir o cumprimento dos prazos previstos.
Há inúmeras etapas por cumprir na sua concretização.

O financiamento da obra não é visível no orçamento da CMAS 2009.
Mas em 2010 teremos outra equipa no poder...
...Pelo que, nessa altura, ninguém será responsabilizado por este falhanço.
A demagogia tem destas coisas...
A navegação à vista também!



22 de março de 2009

para alguns, questionar é uma coisa baixa...


"Para quem tem uma boa posição social, falar de comida é coisa baixa.
É compreensível: eles já comeram."

.

Bertold Brecht

21 de março de 2009

a crise nacional


Esta semana foram revelados mais dados sobre a economia.
Observando-os verifica-se que:

  • quando a Europa atravessava um período de crescimento económico, nós crescemos, no máximo, a metade da velocidade Europeia

  • agora que a Europa está em recessão, nós decrescemos ao dobro da velocidade da Europa

Quando olhamos para trás vamos sempre à frente...

Há uma década que a nossa economia não cresce.

O que não impede que andem por aí a dizer que a culpa da nossa situação actual é a crise internacional... que despoletou há menos de um ano.
Os resultados apresentados pelos nossos governantes das últimas décadas são ruinosos.
Mas querem-nos convencer de que tudo isto é normal.

Você acha que sim?

20 de março de 2009

despachem-se, ou serão outros a fazê-lo

Depois de 200.000 pessoas protestatrem nas ruas,
depois do Presidente da República dizer que não havia nada de importante para os desempregados,
depois de terem financiado sucessivamente a banca com muitos milhões dos contribuintes,
o Governo decidiu-se, tardiamente, a aplicar algumas medidas válidas de apoio às principais vítimas da actual crise: os desempregados.

Vem isto a propósito do Plano Anti-Crise de Alcácer - o Saltatia.
Já aqui escrevemos sobre este plano.

E apontámos o facto de, neste plano, os apoios às famílias - porque não às pessoas? - se restrigirem àqueles que, podendo enfrentar situações de carência, não eram as principais vítimas da actual crise económica.

Porque quem conseguir manter os seus rendimentos não perde poder de compra - a inflação está a descer perigosamente e não é impossível que entremos em deflação.


Por esse motivo, as grandes vítimas da actual crise são os desempregados. Os que, repentinamente, se vêm privados dos seus habituais rendimentos derivados do seu trabalho. Aqueles que são ignorados no Plano Saltatia. Não sabemos porquê. Será distracção, ignorância ou demagogia?

Está na altura de, tal como fez o governo central, corrigirem este plano e contemplarem apoios para quem mais sofre, neste momento, as consequências da ganância do liberalismo económico em Alcácer do Sal. Esta acção do governo confirmou que temos razão...

O que não quer dizer que retirem os escassos apoios apenas disponíveis para os idosos com mais de 70 anos e para os beneficiários do Rendimento Social Mínimo.

Vá lá, ainda vão a tempo de corrigirem mais um lapso primário.
Mas despachem-se porque senão, quando derem por ela, serão outros a fazê-lo no vosso lugar !




Viva o Atlético!

Observamos, com satisfação, que o site da CMAS já integra informação sobre a Escola de Futebol de 7 do Atlético (míudos de 9, 10 e 11 anos).
No dia 14 deste mês publicamos aqui um artigo sobre este tema.
Nele mostravamos estranheza pelo facto da autarquia não divulgar esta actividade. Enquanto publicava, continuamente, informação sobre uma outra escola de futebol de Alcácer.
Afinal não se tratava de discriminação.
Entendemos que, ao corrigirem a situação, demonstraram que se tratava apenas de mais uma falha da autarquia. Não estranhamos. É normal.
O que importa é que a anomalia já foi corrigida.
Obrigado.
O Atlético merece-o!

19 de março de 2009

proposta a Pedro Paredes


"O Plano Estratégico existe e está a ser seguido com todo o empenho" afirmou Pedro Paredes.
Passado quase um ano desde a sua apresentação, propomos que o actual executivo faça um balanço da situação, divulgando-o à população.
Propomos que compare aquilo que foi apresentado com a situação actual.
E, nos casos em que houve mudanças de rumo, que explique as razões para tal...

Não é pedir muito.
É pedir aquilo que qualquer gestor competente faz, no desempenho da sua actividade.
Em Democracia, a divulgação dos resultados é um facto normal. Estranho é não o fazer.



este plano foi apresentado há quase um ano

Na avaliação a efectuar, sugerimos que explique detalhadamente a forma que idealizou para suportar o investimento de


590.847.719,00 €

QUINHENTOS E NOVENTA MILHÕES!

correspondentes às intervenções apresentadas.
O programa contempla um período de execução de 7 anos (de 2007 a 2013).
Dois já passaram...
Note-se que o orçamento (inflacionado) da CMAS para 2009 é de 27 milhões... que comparados com os 590 milhões deste plano...
Ficamos à espera que o executivo aceite a nossa proposta.
Porque quem não deve não teme.
Caso contrário...
...confirmar-se-á a navegação à vista.


18 de março de 2009

há buracos nessas peneiras...



Andam por aí umas peneiras já muito esburacadas.
Para além de não taparem o sol, correm o risco de nem sequer taparem o luar...
Vem isto a propósito de quem está incomodado com as perguntas feitas pelo Alcácer do Sol sob a forma de sondagem.
Os buracos na peneira são tais que contrariam o conhecimento científico - não estamos a falar de opiniões, não, estamos a falar de factos!
Andam por aí afirmações de quem não sabe o que são respostas múltiplas, nem como elas se interpretam. Somam percentagens que não se podem somar. A ignorância dá nisto.

Criticam o tipo de sondagens.
Como se só houvesse sondagens de um tipo específico (consequências do pensamento único que prolifera nos partidos?).
É o Google que disponibiliza o formato de sondagem por nós utilizado.
Uma empresa de top mundial na área do conhecimento.
Pelos vistos há em Alcácer quem se julgue capaz de dar lições ao Google...
O que não é de estranhar numa equipa que se julga capaz de governar o mundo... mas que se dá por satisfeita por agir no reino do imaterial!
Influências da universidade independente?
Ou das novas oportunidades?

Certo é que estas peneiras, que não tapam o sol, parecem estar também a tapar a visão a quem as usa.

Ao afirmarem que na última sondagem do Alcácer do Sol não havia opções favoráveis ao executivo camarário esqueceram-se de ler duas das alternativas disponíveis:
1. que aquela medida visava o desenvolvimento de Alcácer
2. e/ou visava a criação de emprego
Também criticam o resultado da sondagem por ser muito elevado...
Note-se que o Alcácer do Sol só votou uma vez...
Entendemos que as respostas dadas são motivo de preocupação e nervosismo para o executivo e seus servidores. Entendemos que esse nervosismo possa aumentar perante a crescente possibilidade de virem a perder os seus tachos. É a vida...
.
Terminaram a tecer comentários sobre votações acima dos 90%.
.
Deveriam ficar calados e olhar para quem é que foi eleito, recentemente, com quase 97% dos votos. Falamos dum partido português, com grande simpatia pelas teses liberais e que maltrata muitos socialistas. Que está a sair das linhas traçadas...
.

nas próximas eleições use benzina


17 de março de 2009

sugestão

A Câmara aprovou recentemente as novas tarifas de água.



Aparentemente, quem mais consome mais paga.
Parece haver aqui um estímulo para combater os desperdícios, que são muitos.
Mas, na realidade, existe uma tremenda injustiça.
Explicamos porquê.

Considere um agregado familiar A composto por um casal - 2 pessoas.
Considere agora um agregado familiar B composto por um casal, três filhos e um idoso (pai/mãe e avô/avó) - 6 pessoas.
Considere que os níveis de higiene são semelhantes em ambos os agregados e que não há piscinas nem jardins a consumirem água (apenas existe consumo doméstico).
Ou seja, cada elemento do agregado faz um consumo de água semelhante nas suas actividades diárias - um banho, mudança de roupa, preparação de alimentos, refeições, etc...

Inevitavelmente, o agregado B (6 pessoas) consumirá muito mais água - o triplo aproximadamente - do que o agregado A (2 pessoas).
Mas se avaliarmos o consumo por pessoa, ele será idêntico.
No entanto a família mais numerosa paga um preço muito mais elevado por cada metro cúbico.
A diferença não é irrelevante.
No mínimo paga mais de 50% por m3.
Sem que isso corresponda a maiores desperdícios.
Porquê?
Responda quem souber! Numa época em que enfrentamos um grave problema demográfico, penalizar quem tem mais filhos (ou quem se recusa a entregar os seus progenitores aos cuidados de outros) é, seguramente, um grande erro estratégico. Para além de ser uma tremenda injustiça.

Porque fazer variar o custo da água apenas em função do consumo total do agregado é uma forma autista de agir.
Mas é a forma aplicada no Município.
É importante introduzir outros factores que assegurem maior equidade reduzindo as discrepâncias.

É importante não penalisar aqueles que mais contribuem na luta contra a desertificação da nossa terra.
Aqui fica a nossa sugestão - Façam o que dizem: "Bora lá mudar".
Corrijam esta situação.
Mostrem que são capazes!
Se o fizerem, duma forma correcta, Alcácer agradecerá.


NOTA:
Esta questão das tarifas da água é apenas uma das muitas evidências da falta de visão estratégica para o desenvolvimento de Alcácer do Sal. Nunca a vimos referida e nenhum dos vários planos à la carte divulgados por este executivo. E já lá vão mais de 3 anos...como esta, muitas outras.







dar o dito por não dito... outra vez!

A folha de Alcácer nº38 foi publicada em Junho de 2008.
Nela pode-se ler, sob o título "Educação", que o novo centro escolar do Torrão contempla o ensino pré escolar, 1º, 2º e 3º ciclos.




.
Acontece que, na folha de Alcácer nº 48 (Fev/Mar 2009), o centro escolar do Torrão volta a ser notícia. Mas agora o seu conteúdo sofre alterações significativas .
Anuncia-se que o Torrão será contemplado com novas instalações para o ensino pré-escolar e 1º ciclo.
A capacidade para integrar o 2º e 3º ciclos, apresentada na notícia de há nove meses atrás, desaparece.
Passa-se dum facto para uma possibilidade adiada... para um futuro omisso.
Sem qualquer justificação para esta mudança de planos...


Notícia da última folha de Alcácer


Certo é que as duas notícias são contraditórias.
Numa diz-se que se faz.
Na outra diz-se que haverá possibilidade de se vir a fazer, sabe-se lá quando...
Que terá levado o executivo a alterar o discurso sem qualquer explicação?
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As crianças e os jovens do Torrão têm o direito à educação, como todas as outras e de acordo com a Constituição.
Satisfazer esse direito obrigando as crianças de 10 ou 11 anos a percorrerem longas distâncias (nem sempre bem servidas de transporte) e a permanecerem longos períodos afastados da sua terra, dos seus familiares e da sua casa, não é uma situação desejável na Europa Comunitária em pleno século XXI. Esta é uma situação que é necessário alterar.
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Mas, a julgar pela publicidade em curso, o nosso executivo está muito orgulhoso desta obra amputada. E nem sequer faz uma previsão para a concretização das obras adiadas, que foram publicitadas há menos de um ano...
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Não é o pavilhão desportivo coberto que compensa a suspensão de uma parte significativa do projecto - o 2º e o 3º ciclos.
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Porque será que este executivo não faz o que diz, nem diz tudo o que faz?
Porque será?
Advinhe você...
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Não é desta forma que Alcácer (concelho) se desenvolve, evolui e dignifica...
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16 de março de 2009

Falharam. Outra vez!

A notícia foi divulgada pelo boletim da CMAS, cujo director é Pedro Paredes.
Falamos de factos. Não são opiniões.
Era feita uma afirmação concreta: "deverá estar concluída até ao final de Fevereiro"
Falava-se da Estrada da EPAC.
Uma obra de pequena dimensão (um troço de 300 metros) mas útil à cidade.
Quem definiu o objectivo para a conclusão da obra não fomos nós.
Foram aqueles que estão a dar o seu melhor...
Só que Fevereiro já passou, Março vai a meio e as obras estão longe, muito longe de estarem concluídas (actualmente é proibida a circulação na via, com excepção para os moradors)
.

Bom Ritmo? Ah! Ah! Ah!

Falharam... outra vez!
Será possível confiar naqueles que, consecutivamente, não cumprem a sua palavra?
Qual será o fenómeno responsável por tantos falhanços no cumprimento dos prazos?

Aconteceu com a estrada da Ameira, a estrada da Foz, a estrada de Casebres, o edifício da sopa, o canil municipal, o cemitério, a casa mortuária, a Escola do Morgadinho, o Mercado Municipal, o Pavilhão da Feira, os Planos de Urbanização, o Plano Director Municipal, as actividades naúticas no Sado, a ETAR sul, algumas candidaturas a financiamentos comunitários, o ..., a..., ...

Tamanhas coincidências... reveladoras de [advinhe você] !




...................................................................
NOTA:
Como não nos limitamos a criticar, aproveitamos a oportunidade para fazer uma sugestão à actual equipa executiva. Estamos seguros de que, a ser seguida, eliminará muitos dos erros acima referidos.
.
A sugestão é simples: desenvolvam as vossas competências, elevem o vosso nível de profissionalismo, rodeiem-se de pessoas competentes, escutem atentamente as sugestões válidas (independentemente de quem as faz), analisem os projectos com o devido detalhe, concentrem-se nos objectivos, avaliem antecipadamente o impacto das vossas decisões e deixem-se de propaganda.
Façam!
Mas façam bem feito.
Recusem-se a dar bitaites...
Vá lá, elevem o vosso nível!
Vão ver como as coisas melhoram.

incongruências...

Estranhamos o facto da renovação nacional do parque escolar apresentar, no nosso concelho, grandes discrepâncias de caso para caso.
Escrevemo-lo aqui.
Estranhamos o facto da Escola dos Telheiros ter sido excluída do processo.
Estranhamos o facto do processo da outra escola da cidade - a Escola do Morgadinho - estar atrasado em relação às restantes.
E também estranhamos o facto de apenas a Escola do Torrão ter direito a um pavilhão coberto para a prática desportiva.

A folha de Alcácer vem agora esclarecer este último facto:


Acontece que os argumentos apresentados para justificar o pavilhão coberto no Torrão, também são válidos para a Comporta.
Ou seja, se construíssem um pavilhão coberto na Escola da Comporta, este também poderia, tal como no Torrão, ser utilizado pela restante população.
E acrescentaríamos: poderia também ser utilizado por turistas...

Mas, o que concluímos da leituras dos boletins oficiais do Município, é que os princípios aplicados num local diferem dos princípios aplicados noutro local.
Já ouvi chamar, a estes modelos de pensamento e acção, discriminação negativa.
Será que consideram que as crianças e os habitantes da Comporta são seres inferiores e, consequentemente, têm menos direitos?
Será que na Comporta não chove, não há frio no inverno nem um sol abrasador no Verão?

Este artigo, publicado na folha de Alcácer, só vem realçar a falta de coerência deste executivo nas suas relações com as pessoas.

Incongruências...
para satisfação dos interesses de quem?

15 de março de 2009

aberração

A falta de sentido estético, de ideias e de bom senso deu origem a mais uma aberração:
a colocação de três contentores, para recolha selectiva de lixo, em frente à Biblioteca.



A separação dos resíduos é importante, caso sejam sujeitos a reciclagem.
Mas os contentores não têm que estar colocados numa zona nobre da cidade : na marginal, em frente a um dos edifícios emblemáticos de Alcácer que por coincidência é um importante polo cultural.
Como se isso não bastasse, ocupam uma parte muito substancial da zona pedonal... mais um sinal de desprezo pela segurança e mobilidade dos peões.

Há outros espaços onde poderiam colocar os contentores, com um impacto negativo menor do que o actual.

Que pensarão os responsáveis pela cultura, pelo turismo e pela segurança ao ver os caixotes do lixo a ocuparem o passeio em frente à biblioteca?
Que pensará o Presidente da Câmara, cuja formação o vincula a um apurado sentido estético, perante esta aberração?
Ou não pensarão?
Mais vale tarde do que nunca...
O tempo o dirá.
Bastará verificar se esta situação é, ou não, corrigida.





14 de março de 2009

voltaram a dar-nos razão

Estão a decorrer as obras de sinalização horizontal na estrada da Ameira.
A sinalização vertical não existe, de todo.
O que prova que a obra ainda não está terminada.



Comprova-se assim que tinhamos razão, quando afirmamos que Pedro Paredes estava errado ao fazer declarações que não correspondiam aos factos.
Relembramos as afirmações de quem ocupa a Presidência do Município:

1.
No ano passado, a 6 de Novembro de 2008, em reunião ordinária de Câmara, Pedro Paredes afirmou: o "acesso poente à cidade de Alcácer, considerado estrategicamente importante para o desenvolvimento económico do concelho, está executado".

2.
Insatisfeito com o lapso anterior, um mês depois, a 5 de Dezembro de 2008, Pedro Paredes afirmou em reunião ordinária de Câmara que " a via de acesso poente à cidade - estrada da Ameira - está pronta".

A realidade é diferente e mostra que, contrariamente ao que Pedro Paredes afirmou - há mais de quatro meses - as intervenções na estrada da Ameira ainda não terminaram. E se há espaço para ainda estarem a decorrer trabalhos naquela via, é porque as obras não estavam, nem estão, prontas.




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Nota:
As obras da estrada da Ameira tiveram início em Novembro de 2007, segundo a folha de Alcácer nº 31.
De acordo com esta informação, que por acaso era falsa - ver artigo publicado em Dezembro de 2007 com a etiqueta "disparates" sob título "A mentira da estrada da Ameira" - andam há mais de 15 meses para reparar um troço de estrada de 2 Km.
O objectivo, definido pela equipa que se julgava capaz de governar o mundo, era executar a obra em 7 meses...
Mais palavras para quê?

viva o Atlético

Hoje, a escolinha de futebol de 7 do Atlético deslocou-se a Grândola e bateu, por 4-1, o Grândola foot.
Falamos de crianças a rondarem os 10 anos, que têm feito boa figura no campeonato em curso.

Estão mais uma vez de parabéns!

Estranhamos o facto de o site oficial da CMAS anunciar sucessivamente as actividades duma outra escolinha de futebol de Alcácer, ignorando continuamente os nossos míudos do Atlético.
Será distracção, descriminação ou simplesmente desconhecimento?

Certo é que as pessoas passam mas as instituições ficam.

E o nosso Atlético vai continuar a desenvolver o seu importante trabalho na área do desporto em Alcácer do Sal.

11 de março de 2009

plano saltatia - 3

Plano Saltatia - atacar a crise de mão estendida...



O plano Saltatia - será que queriam escrever Salacia? - aparece a vender "produtos" usados, já em 2ª ou 3ª mão.
A falta de ideias válidas continua a flagelar este executivo.
O que é normal.
Todos sabemos o que valem...

Senão vejamos.
Este plano é muito recente. Tem um mês.
Mas apresenta acções que estão em curso há anos!
Acções que foram pensadas numa altura em que ninguém imaginava a crise actual.
Acções que fazem parte de outros planos (o plano operacional de desenvolvimento de Alcácer, por exemplo), sem resultados significativos até à data.
O normal.
Mesmo assim, essas ideias são novamente apresentadas como fazendo parte duma série de acções da CMAS para "combater" a actual crise.
O que é uma fantasia.

Vejamos alguns exemplos:

1.
"Apoio à candidatura, projecto e financiamento do novo Quartel dos Bombeiros"
Esta acção já apareceu divulgada várias vezes na folha de Alcácer, em 2007, em 2008 e em 2009 (para não falar do anterior executivo).
Também faz parte do plano operacional de desenvolvimento.
No processo do novo quartel dos Bombeiros, o executivo demonstrou toda a sua incompetência e incapacidade. Foram vários os zig-zags sem resultados práticos... (para mais detalhes ver outros artigos do Alcácer do Sol com etiqueta "bombeiros").
Agora vêem-nos dizer que o quartel dos bembeiros é uma iniciativa criada para combater a crise?
Esqueceram-se do que disseram antes? Ridículo!

2.
Apoio à construção do lar das AURPICAS. Este processo tem anos e anos e sempre se ouviu falar no apoio da CMAS. Aliás, sem esse apoio a obra seria inviável. E aparecem agora, em Fevereiro de 2009, a referir esta obra como sendo uma medida recente para combater a crise? Enfim...

3.
Apresentam em Fev2009 a construção do parque escolar do Concelho quando a Escola dos Telheiros foi retirada do processo e as obras na Escola do Morgadinho já deviam ter terminado (segundo as promessas).
Estas acções também já tinham sido apresentadas, num contexto anterior a esta crise, há muito tempo atrás. Falamos do plano operacional de desenvolvimento.
Repare-se que a intervenção do Morgadinho foi anunciada há 3 anos... e por motivos que nada tinham a ver com a crise! E ainda nem sequer começou.
Mais do mesmo!

4.
Repete-se a mesma história com a Escola Secundária.
A iniciativa é velha, muito velha.
Também faz parte do plano operacional de desenvolvimento.
Aparece agora mascarada, como se fosse uma acção recente para atacar a crise de Fev2009.
Não havia necessidade...

5.
Apresentam a expansão da ZIL como uma medida anti-crise. Acontece que a expansão da ZIL já foi anunciada numa folha de Alcácer do Verão passado. Nessa altura, segundo o governo, não havia nenhuma crise em Portugal.
A grande novidade neste folheto é que o investimento da CMAS, neste empreendimento, passou de 550.000€ no verão passado para 800.000€ no plano anti-crise.
É um aumento de "apenas" +45% e a obra nem sequer começou... mais um enganozito, é normal, é a equipa Paredes em acção e sem falta de dinheiro!
Sabe-se que a nova ZIL não estará concluída no período de duração do plano anti-crise - 2009/2010.

Está fora do período planeado.
Pelo que não terá impacto no período de referência do plano saltatia...
O que é que isso interessa, para quem está desesperado, na tentativa de mostrar trabalho?
Note-se que esta medida não consta do plano operacional de desenvolvimento... esqueceram-se?


Afinal, o recente plano Saltatia, que pretende combater a crise, está recheado de "velharias".

Mascaram-nas com claros objectivos eleitoralistas.
Algumas das acções já deveriam estar executadas, em condições normais.
Isto é o melhor que este executivo tem para apresentar à população.
O que é pobre.
Como dizia Pedro Paredes: "Estamos a fazer o nosso máximo e o nosso máximo é fraco".

Este plano mais parece um gaio enfeitado... com penas de pavão!

Para quem não sabe dançar... até o chão atrapalha!



Alcácer merece mais!