31 de janeiro de 2009

Falharam. Outra vez!

Em Julho de 2008 anunciava-se, para esse mês, o início das obras da estrada da Foz.
Segundo a CMAS, a obra deveria ser executada em 180 dias.
O que dá, aproximadamente, seis meses.
Note-se que este troço de estrada tem apenas um Kilometro... pelo que seis meses é tempo de sobra para uma obra desta envergadura.


Janeiro termina hoje.
De Julho de 2008 a Janeiro de 2009 já decorreram mais de 180 dias.
Pelo que a obra em causa deveria estar pronta.
Fomos ver o estado da estrada da Foz.
Ficámos, como qualquer Alcacerense, desolados.
As imagens falam por si.
Palavras para quê?
Mais do mesmo!

















Onde estará a dificuldade?
Porque não honram a sua palavra?
Para quem não sabe dançar até o chão atrapalha...
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Alcácer merece mais!
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NOTA:
Alguém, desabafando, disse-nos que estavam a adiar a obra para poderem mostrar qualquer coisa por volta das eleições autárquicas, lá para Outubro.
Não acreditamos que seja esse o motivo.
Porque, a ser verdade, significaria que este executivo se estava a servir de Alcácer do Sal e dos Alcacerenses para fins pessoais e/ou partidários.
Insistiram na dúvida:
Aqueles senhores servirão ou servir-se-ão de Alcácer?
Tire você as conclusões.

petição

A propósito de Educação, Sócrates felicitou esta semana Maria de Lurdes Rodrigues e lamentou a necessidade de recorrer a alguém "fora", como os técnicos estrangeiros que elaboraram o relatório da OCDE, para dizer "bravo".(*)

Continuou dizendo "Que dificuldades, que incompreensões. Foram quatro anos de governação difíceis, mas valeu a pena".

E acrescentou:
"Foi um gosto trabalhar consigo".

Terá sido uma despedida? Se assim fôr, ficamos sem saber quem é que se vai embora: Sócrates ou Milú?
Para ajudar a esclarecer esta dúvida está a decorrer uma petição on-line.
Participe.
Basta clicar aqui: <http://www.petitiononline.com/demissao/petition.html>

___________________________________________
(*) - Extrato extraído do Público.
É falso que o estudo em causa seja da OCDE.
Acrescenta-se o facto deste estudo ter sido encomendado pelo próprio executivo... o que pode por em causa a sua independência.
Não é conviniente emitir um estudo com opiniões desfavoráveis para quem o paga. Além disso pode colocar em causa outros estudos, ou seja, outras facturações...
Estratégias...

29 de janeiro de 2009

escutando Fernando Savater

Dizia, no século passado, Fernando Savater:

"Entre a carrada de obscenidades impiedosas e mortíferas de que temos notícia todos os dias, regra geral barradas de altas razões de Estado e sublimes valores eternos, percebemos de vez em quando o gemido crú do absolutamente intolerável, da desolação pura. E estremecemos então até ao mais profundo de nós, agitados por algo que já nem sequer é indignação nem o honrado propósito de mudar o mundo, mas sim o vislumbre demolidor do irreparável, do que nos acompanhará sempre como a sombra de horror que a vida consciente projecta à sua passagem.Porque alguns estragos são tão grandes que geram uma culpa maior que os próprios culpados, uma culpa que nenhum coração humano - por mais feroz que fosse - poderia assumir plenamente ou apenas compreender. Em certas ocasiões o homem não está à altura do mal que faz: algo fatal e cego que o transborda colabora com as suas livres escolhas para conseguir o autenticamente atroz."

Vem isto a propósito dos conturbados tempos que atravessamos.
Infelizmente nem precisamos de recuar muito no tempo para sermos atravessados pela desolação originada pelas ondas de notícias atrozes.

Noticiava ontem o site do PS um elogioso relatório da OCDE sobre a educação em Portugal. O relatório não era da OCDE... Segundo noticia o Público de hoje, o prefácio deste estudo está assinado por um elemento da OCDE. Para mais informações aceda a http://www.profblog.org/2009/01/o-relatrio-dito-da-ocde-foi-encomendado.html

Incomodado com este facto, Sócrates respondeu ontem no parlamento: "Os Senhores não suportam o sucesso do país". Pergunta inevitável: qual sucesso? onde é que ele está?

Sabe-se que Sócrates assinou dezenas de projectos de lindas casas no Município da Guarda. Houve jornalistas que pretendiam investigar com detalhe os projectos em causa. A Câmara da Guarda, socialista, criou os obstáculos necessários para impedir a investigação. Segundo noticia o Público de hoje, o prazo de aprovação dos projectos de Sócrates foram estranhamente rápidos - em 22 projectos analisados, 16 foram aprovados em menos de um mês, dos quais 9 foram aprovados em menos de dez dias e 3 aprovados em menos de três dias. O assunto foi para tribunal e ontem, o Supremo Tribunal de Justiça ordenou à Câmara Municipal da Guarda que facultasse a consulta de todos os processos. Sem hipótese de recurso...

Ontem foram divulgadas as intenções dos investigadores ingleses em aceder aos registos bancários de Sócrates (na sequência das suas análises ao caso do Freeport). Pertencerão os Ingleses ao grupo dos bota-abaixo tão apregoado por Sócrates? Serão os Ingleses estúpidos ou quererão fazer guerra a Portugal? O processo Freeport foi aberto, no nosso país, no ano de 2004. Esteve, até hoje, praticamente parado. Ninguém explica porquê. Ainda segundo o Público de hoje, a última avaliação ambiental do Freeport foi a mais rápida de que se tem registo desde 1995 - 55 dias para uma média de 228 dias. E a decisão foi tomada três dias antes do governo de gestão cessar funções. Por coincidência, no mesmo dia em que foi alterada a Zona de Protecção Especial do estuário do Tejo. Decisões, todas elas no âmbito do Ministério do Ambiente. Ainda segundo o Público, "a aprovação do empreendimento violava a portaria que regulava a construção de novos equipamentos no interior da ZPE", o que foi corrigido através do decreto-lei aprovado por um governo de gestão... Pura coincidência?

Falamos só de alguns casos que foram ontem alvo de destaque nas notícias.

Poderíamos recuar no tempo e o texto tornar-se-ia infindável. Todos nos lembramos de Isaltino Morais, de Fátima Felgueiras, do Casino de Lisboa, da SLN e do BPN, do BCP, do BPP, das offshores, das licenciaturas da Independente, da operação Furacão, e da Portucalle, do Dias Loureiro, do Jorge Coelho, da ... , do ...

O que Fernando Savater escreveu no século passado mantém-se plenamente actual: "em certas ocasiões, o homem não está à altura do mal que faz".

A propósito,

  • porque recusou o PS o projecto anti-corrupção do seu destacado militante João Cravinho?

  • porque se cala a grande maioria da oposição? Terão telhados de vidro? Estarão no mesmo barco? Partilharão o mesmo bolo?

Descubra você a resposta!

28 de janeiro de 2009

à quarta será de vez?

No último Outono decorreu uma pequena intervenção camarária em frente ao famoso muro da vergonha.
Aconteceu... mais do mesmo!
A confirma-lo está o facto de estarem agora a fazer a terceira rectificação.
É o faz, desfaz e volta a fazer...
É a inoperância.
Porque enquanto desfazem e refazem alocam ali recursos que deveriam ser utilizados noutros locais.
É o desperdício.
Explicamos melhor com recurso a imagens.
Vejamos:

Em Novembro de 2008 já tinham re-calcetado a berma da estrada. Deixaram o asfalto danificado, o que foi, na altura, motivo de uma notícia no Alcácer do Sol.

E arranjaram o asfalto (uma).
Depois vieram as chuvas. Naquele local, como em muitos outros, abriu-se um novo buraco. Detectado o erro decidiram-se por colocar um lancil. Esqueceram-se dele da primeira vez?

Colocaram o lancil (duas).
Verificou-se depois que a zona recém calcetada estava desnivelada em relação ao lancil. Foi então que decidiram levantar as pedras da calçada para calcetar de novo! Foi hoje!

E re-re-calcetaram (três).
Só que ainda falta corrigir outro erro.
À quarta será de vez?

Imagem recolhida hoje das obras de re-re-calcetamento! Ainda não é desta...

Detalhe da imagem acima.

Outra perspectiva do desfaz e volta a fazer...

Vejamos agora o erro que ainda falta corrigir. Se considerarmos as regra aplicadas na Europa sobre gestão de aglomerados urbanos...
Uma vez mais, deixemos as imagens falarem por si:

Quando esta "obra" se iniciou, há uns meses, houve oportunidade para melhorar o espaço.
Não o fizeram.
Não sabemos porquê.
Mas sabemos que não foi por falta de dinheiro.
Era simples. Bastava apenas dar continuidade ao passeio, que tem origem na rotunda do Eco...

Imagine-se a descer esta via pelo passeio, vindo do lado do cemitério. A certa altura o passeio onde circula ... acaba!
Porquê?
Ao deparar-se com essa situação você terá que mudar de caminho. Com riscos acrescidos em termos de segurança. Porque o espaço que deveria ser dedicado aos peões é utilizado para outro fim...
Imagine agora que esse trajecto é efectuado por uma criança ou por um deficiente ou por alguém que leva um bébé num carrinho...


Imagem da altura em que decorriam as "obras"






À quarta será de vez?
Talvez, mas já não será com este executivo, certamente...
Quem vier a seguir que corrija!
Assim não vamos lá!
.
Alcácer merece mais!

a marca do executivo

João Massano escreveu na Folha de Alcácer de Fevereiro de 2006:


" As nossas convicções são as mesmas e vamos cumprir as nossas ideias, ainda que seja preciso esperar, referidamente por 2007, ano em que se executará o primeiro orçamento verdadeiramente com a marca do executivo escolhido pela população em Outubro último."


Acontece que nós já esperámos por 2007, por 2008 e já vimos o orçamento de 2009...


Em nossa opinião e atendendo aos resultados apresentados até ao momento, estão certamente reunidas as condições para João Massano mudar as suas convicções e passar a cumprir ideias que sejam, maioritáriamente, meritórias.

Porque a continuar assim, não vamos lá!

Esta marca está indiscutivelmente associada ao fracasso.



Alcácer merece mais!

27 de janeiro de 2009

a revolução Paredes

Em Novembro de 2008 era publicitada, pelo actual executivo camarário, uma verdadeira revolução!
Na edição da folha de Alcácer, à data, lia-se:

"Continua a verdadeira revolução que a câmara, através da EMSUAS, está a levar a cabo nas ruas do centro histórico de Alcácer do Sal"


recorte da folha de Alcácer nº44 de Nov 2008

Já lá vão uns meses desde o início desta revolução.
Fomos ver o seu estado.
Deslocamo-nos aos Açougues.
Ouvimos críticas de várias pessoas.
Porque as obras estão paradas há demasiado tempo.
E a actual situação é demasiado incomodativa.
Partilhamos aqui alguns detalhes daquilo que vimos.
Repare:

















Repare na negligência evidenciada nas questões de segurança.
Verifique na ausência de qualquer actividade - as obras estão paradas (as fotografias foram tiradas esta terça feira pelas 09:15)
Imagine o lamaçal nos dias de chuva (e este mês tem chovido intensamente)
Ninguém sabe a data prevista para a conclusão destas obras.
Se começaram, porque pararam e tardam tanto em terminar?
Onde está a dificuldade?
Se não conseguem conduzir com sucesso uma obra desta simplicidade, como poderão abraçar projectos globais e estruturais com alguma complexidade?
Não podem.
E o resultado está à vista de todos.
Não há obra que se veja!

A responsabilidade nesta ineficaz revolução é do presidente da câmara - Pedro Paredes - do presidente da EMSUAS - João Massano - ou de ambos?

Assim não vamos lá!

Alcácer merece mais!

investimento público 2009

Todos nós sabemos que sem investimento não há desenvolvimento.
E que há várias formas de investimento.
Uma das mais importantes é o investimento público. Justificação para nos cobrarem ainda mais impostos...
Partindo desta base, fomos à procura do investimento público previsto para o Concelho de Alcácer do Sal em 2009.

Recorremo-nos do PIDDAC 2009. Fizemos uma busca a tudo o que estivesse associado a Alcácer. Donde resultaram os seguintes dados relativos ao investimento público:

  1. 0,01% do total para o Centro de Emprego de Alcácer do Sal - 4.500 €
  2. 0,03% do total para o Novo Mapa Judiciário - Alcácer do Sal - 16.763 €
  3. 0,04% do total para Equipamento de Apoio a Idosos - Torrão - 20.540 €
  4. 99,9% do total para a Variante de Alcácer - Ligação Ferroviária - 55.957.387 €
Pode-se afirmar, grosso modo, que o investimento público em Alcácer vai, exclusivamente, para a ligação ferroviária que ligará Sines a Setúbal. Sem paragens no nosso Concelho!

É caso para dizer que investem no nosso Concelho para nos porem a ver passar os comboios!

Ao perdermos o acesso às ligações ferroviárias perdemos a possibilidade de as utilizarmos em nosso benefício. Se os comboios não param na nossa terra, muitas outras coisas - leiam-se oportunidades - também não vão parar por cá.
Porque as comunicações são fundamentais para o desenvolvimento de qualquer sociedade. E as ligações ferroviárias não são desprezáveis.

Este facto é, na realidade, um factor limitativo às aspirações de desenvolvimento pleno de Alcácer do Sal.
Podem argumentar que esta é a melhor solução para o País, e que por isso devemos respeita-la.
Mas, se esta solução é a melhor para o País, onde estão as contrapartidas para Alcácer derivadas da perda de oportunidades que esta solução gera?
Se esta solução é a melhor para o País, porque não distribuem um pouco dessas vantagens positivas pela nossa região?
É que, pelo andar desta carruagem, apenas ficamos com as desvantagens desta ligação ferroviária. Com destaque para a circulação de matérias perigosas que, em caso de acidente ou atentado, poderão funcionar como autênticas bombas!
Porque usam o nosso território, extraem dele as vantagens desejadas, sem que nós ganhemos nada com isso?
Pelo contrário, perdemos!
Porque nos dificultam a nós o acesso ao desenvolvimento?

Esta história já é repetida.
O mesmo aconteceu com o gasoduto que atravessa o Concelho.
Alcácer não teve direito ao fornecimento de gás natural. Mas cedeu o seu território para a sua passagem, de forma a que outros tivessem esse direito.
E quais foram as contrapartidas? A possibilidade de um acidente grave ou de um acto de sabotagem numa conduta de material combustível?
Tratam-nos como Portugueses de segunda e nós nem protestamos...

O ano passado o PIDDAC contemplou, para Alcácer do Sal, 4.500 Euros.
Por essa altura Pedro Paredes afirmou que não nos podíamos queixar do investimento público no Concelho.
Este ano o PIDDAC contempla a módica quantia de 40 mil Euros, mais uma linha de caminho de ferro sem paragens na nossa terra.
Isto é ridículo!
O que são 40 mil Euros para o segundo maior concelho de Portugal?
O que são 40 mil Euros em todo o PIDDAC?
Menos do que uma migalha... basta comparar com os milhões com que o governo apoiou a banca.

Até ao momento não nos apercebemos de nenhum comentário de Pedro Paredes a este respeito.
Também não conhemos nenhuma iniciativa sua a reinvindicar mais investimento público junto do governo central, com excepção da Escola Secundária.
Será que ele continua a pensar que não nos podemos queixar desta forma de tratamento descriminatório?

Era importante termos alguém a liderar a nossa terra com capacidade para atrair investimento.
Era importante termos alguém a liderar a nossa terra com capacidades reinvindicativas.
Era importante termos alguém a liderar a nossa terra com capacidade.
Mas não temos.

Assim não vamos lá.



Alcácer merece mais!

_____________________

NOTA: O investimento nos centros escolares não aparece no PIDDAC 2009 directamente associado a Alcácer do Sal. Essa verba virá, provavelmente, dum outro item, controlado por uma outra entidade regional. A DREA, por exemplo.
Mas nem esse investimento retira importância aos argumentos acima apresentados. É que esse valor, para além de ser bastante pequeno (à escala nacional) resulta duma medida aplicada em todo o território nacional, pelo que não poderá ser vista como uma contrapartida para nada!

26 de janeiro de 2009

comentários


O Alcácer do Sol iniciou a sua actividade aberto a comentários sem qualquer limitação.
Porque não somos nem saberíamos ser sensores.
Aconteceu que o espaço dedicado a comentários foi rapidamente utilizado por pessoas que recorreram ao insulto e à difamação.
Ora essa forma de estar na vida não é compatível com o espírito do Alcácer do Sol.
Motivo pelo qual o acesso aos comentários foi retirado.
Agora, o espaço para comentários no Alcácer do Sol, vai ser reaberto.
Com uma lamentável limitação.
Os comentários serão filtrados.
Com a garantia de que todos eles serão publicados, excepto aqueles que recoram a insultos, questões puramente pessoais ou aspectos polémicos não fundamentados.
Este será para nós um trabalho penoso. Mas estamos dispostos a suportar essa contrariedade em benefício da vossa participação.
Queremos discutir soluções para Alcácer do Sal.
Queremos ver a nossa terra a crescer e o desemprego a desaparecer.
Queremos ver a nossa qualidade de vida a aumentar.
Queremos ver os nossos recursos a serem bem aplicados e utilizados.

Estamos certos de que entendem a nossa posição.
E estamos desde já agradecidos pela vossa colaboração!
Saudações a TODOS!

24 de janeiro de 2009

procura-se

Terá adormecido o estudo encomendado à Parque Expo SA em Abril de 2008?

De acordo com o contrato celebrado, o trabalho deveria ser executado num prazo de 4 meses.

Falamos do Estudo de Enquadramento Estratégico para o Concelho de Alcácer do Sal.

Note-se que este trabalho foi solicitado na fase em que o executivo começou a ser acusado de navegar à vista na condução dos destinos da nossa terra.
Ou seja, não tinha um plano integrado para o desenvolvimento do Concelho.
Facto que se tornava evidente perante as medidas avulsas e desconexas que ia (e vai) tomando.

Estamos em Janeiro de 2009 e gostavamos de ver o resultado do trabalho de tão prestigiante empresa.
Até à data ainda não o encontramos.
Onde estará?

Certo é que, independentemente do conteúdo do estudo, não será seguramente o actual executivo da CMAS a executa-lo.
Já não vão a tempo.
Vai ficar para os próximos concretizarem...
Estratégias...

Mais do mesmo...
Intenções.
Ingenuidades.
Incapacidade.

Assim não vamos lá!



Alcácer merece mais!

22 de janeiro de 2009

orçamento cmas 2009 - 4

Sabia que o orçamento de 2009 da CMAS prevê uma despesa corrente de
  • 58.011 € para o Gabinete de Apoio às Actividades Económicas e
  • 346.318 € para o Gabinete de Informação e Relações Públicas ?

ou seja, pretende-se gastar em informação e propaganda 597% - quinhentos e noventa e sete por cento - mais do que aquilo que se prevê gastar no apoio às actividades económicas!

Andam a inverter as prioridades.
Onde está o empenhamento deste executivo no desenvolvimento económico da nossa terra?

Onde está a criação de postos de trabalho?
É por estas e por outras que não há maneira de sairmos deste marasmo.
Assim não vamos lá.


Alcácer merece mais!

estranha felicidade 2

No editorial da folha de Alcácer 46, Pedro Paredes afirmou estar feliz.
Uma das razões da sua felicidade foi a aprovação de três centros escolares pela DREA.
Acontece que foi anteriormente anunciada a necessidade de quatro centros escolares:

  • Torrão
  • Comporta
  • Telheiros
  • Morgadinho

dos quais o último já deveria estar executado, caso as suas promessas fossem cumpridas.

Certo é que, pelas palavras do presidente, falta aprovar um dos centros educativos!
Porquê?
Desistiram?
Enganaram-se?
Não foram capazes?
Ou será que, para este executivo,a escola dos Telheiros é perfeita e não necessita de qualquer renovação ou remodelação?
Há espaço, perante isto, para alguém se sentir feliz?

Estranha felicidade esta...

na folha de Alcácer 38 pode ler-se o seguinte:

Mais do mesmo?

Alcácer merece mais!

21 de janeiro de 2009

estranha felicidade 1

Pedro Paredes estava feliz porque pôde assistir à apresentação pública do projecto da nova Escola Secundária (ver editorial da última folha de Alcácer).

Fomos à procura daquilo que poderá ter motivado tal felicidade.

Começamos por saber que a apresentação pública foi muito restrita.
Explicamos melhor.
Muitos dos professores, alunos e funcionários da própria escola não tiveram acesso à informação apresentada.
Que falar dos pais/encarregados de educação e da população em geral?
Estranha forma de democracia em que não se partilha, universalmente, este tipo de informação. Pelos vistos este facto não incomodou Pedro Paredes.
Estranha felicidade...

Ficamos também a saber, por Pedro Paredes, na sessão de Câmara de 18 de Dezembro de 2008, que afinal "o novo projecto da escola (que) consta na ampliação das instalações existentes". Ou seja, a nova escola morreu.
Acabou.
O que vamos ter é uma escola velha reestruturada.
O que até poderá fazer sentido.
Mas contradiz totalmente as anteriores posições deste executivo camarário que exigiu, veementemente, uma escola nova!
Estranho recuo.
Será isto motivo de felicidade?

Perante o facto do projecto se restringir à ampliação das instalações existentes, Pedro Paredes explicou que, mesmo assim, seria necessária a utilização do terreno expropriado à Associação de Comerciantes para "expandir a biblioteca".
Grande biblioteca!
O mesmo Pedro Paredes, ao falar de Alcácer do Sal, afirmou a 28/2/2007 no Notícias do Litoral: "Não me interessa aqui a perspectiva nova-rica de um grande objecto, uma grande biblioteca, que depois está vazia e não serve rigorosamente para nada e gasta uma fortuna".
Estranha incoerência.
Será isto motivo de felicidade?

Lendo o editorial da folha de Alcácer, assinado por Pedro Paredes, ficamos a saber que o início da obra vai ter início em 2009. O que contradiz, delicadamente, anteriores afirmações deste executivo sobre o início da obra no verão de 2009.
A conclusão do projecto também estava prevista para o final de 2008. Já passou. Onde está o projecto concluído?
Pelos vistos não se vai concretizar nenhuma das datas anteriormente anunciadas...
Enfim, mais do mesmo.
Será isto motivo de felicidade?

Para além disto tudo, não encontramos nenhuma referência recente à capacidade da escola (em termos do nº de alunos).
Sabemos que o projecto da escola é feito em função da Carta Educativa.
E também sabemos que a Carta Educativa, recentemente elaborada, está estratégicamente errada nas projecções contínuamente decrescentes do número de alunos.


gráfico elaborado com base nos dados retirados da Carta Educativa de Alcácer do Sal

E está errada porque:

  1. A concretização dos empreendimentos imobiliários previstos exigirá mão de obra especializada, o que implica a formação dum maior número de indivíduos.
  2. A concretização dos empreendimentos imobiliários previstos obrigarão à recepção de mão de obra e/imigrante. Tal facto fará crescer a população activa. Pessoas que têm ou terão filhos. O que faz crescer as necessidades educativas.
  3. Se realmente quizermos inverter o actual estado de estagnação em que nos encontramos, teremos seguramente que investir no conhecimento. Para isso será necessário formar cada vez mais jovens e mais adultos. E fazê-lo cada vez melhor. O que não é compatível com as projectadas reduções da população escolar da Secundária.
  4. Para não falar no facto, cada vez mais badalado, do ensino obrigatório passar a integrar o ensino secundário. O que fará crescer, muito substancialmente, a população escolar da secundária.

Esta Escola estará a ser projectada de forma a responder às necessidades de desenvolvimento de Alcácer do Sal num futuro próximo? Poderíamos ter uma opinião se tivessemos tido acesso ao projecto.Mas parece-nos que interessa a alguém mantê-lo em segredo. Em vez de o discutir de uma forma aberta e construtiva. São formas de estar na vida...

Quem beneficiará disso?

Como é possível alguém sentir-se feliz perante os factos aqui apresentados?

Estranha felicidade... a de Pedro Paredes.

sinais de falta de empenho?

As últimas edições da folha de Alcácer não se referiram às iluminações do Natal 2008.
Estranhamos a ausência da notícia.
Porque nos anos anteriores este facto teve direito a destaque de 1ª página.



Acontece que a iluminação das ruas, nestas últimas festas, foi ligada já tarde, muito tarde (cerca de meados de Dezembro).
Como se isso não fosse suficiente, a sua qualidade era claramente duvidosa e inferior à dos anos anteriores.
Actualmente, quase no final de Janeiro, os ornamentos ainda continuam lá montados...
Para quê?
Porquê?
Será desmazelo?
Será falta de ritmo? De energia? De empenhamento?
.
Isto é apenas um pequeno sinal.
Mas não deixa de ser revelador da forma como a nossa cidade anda a ser governada.
Quem despreza os detalhes jamais conseguirá marcar a diferença.
Quem está empenhado mantém-se atento aos pormenores.
Haverá uma justificação para tudo isto?
Esperemos pela próxima folha de Alcácer...

20 de janeiro de 2009

adeus

Os Americanos e o mundo viram-se, finalmente, livres do bush.
Foi hoje!
Foram muitos os que respiraram de alívio ao vê-lo afastado da governação América.
Na realidade, ele e a sua equipa, contribuiram substancialmente para a perda de qualidade de vida no mundo. O planeta tornou-se ainda mais inseguro, os conflitos sociais agravaram-se, o estado da economia descambou...
Para Obama fazer melhor não será difícil.
Mas fazer melhor não basta.
Os erros cometidos são estrondosos e arrumar a casa será uma tarefa muito árdua.
Esperamos que o consiga fazer. Para bem de todos os humanos.

Hoje foi na América.
Em Outubro será em Alcácer do Sal!

Por cá a situação não difere muito.
Já só teremos que esperar 9 meses para nos vermos livres duma equipa incompetente, ingénua e sem capacidade para desenvolver Alcácer do Sal.
A herança que vão deixar também será pesada.
Mas também não será difícil, aos sucessores, fazerem melhor.
Também aqui, melhor não será suficiente. Será preciso fazer bem. É importante partir em busca da excelência.
É urgente e necessário inverter o actual estado de estagnação em que nos encontramos.
Necessitamos de líderes com visão e capacidade concretizadora, que tirem verdadeiro proveito das vantagens competitivas da nossa terra.
É necessário abandonarmos as intenções inconsequentes - algumas infantis - e passarmos a concentrar-nos em resultados concretos e mobilizadores.
É necessário mudar, para bem da nossa terra.
Assim não vamos lá.
Só faltam 9 meses...

Esta equipa que se julgava capaz de governar o mundo,
chegou ao poder com o rei na barriga,
não dialogou porque isso era uma perda de tempo,
dividiu em vez de congregar esforços na solução dos problemas, não concretizou a grande maioria das suas pobres propostas,
refugiou-se em obras imateriais (o que é isso?),
e acha que as pessoas defendem os seus direitos para gastarem energias de vez em quando...
Esta equipa deveria "demonstrar na prática o que se afirma" conforme afirmou João Massano Not.do Litoral 3.10.2007
Mas não demonstra.
Porquê?
Porque não tem dados que comprovem muitas das suas afirmações.
Porque é um fiasco.
Neste cenário, o que nos resta?


MUDAR!
Alcácer mere mais!

19 de janeiro de 2009

miguel torga

Não sei quantos seremos, mas que importa?!
Um só que fosse, e já valia a pena
Aqui, no mundo, alguém que se condena
A não ser conivente
Na farsa do presente
Posta em cena!

Não podemos mudar a hora da chegada,
Nem talvez a mais certa,
A da partida.
Mas podemos fazer a descoberta
Do que presta
E não presta
Nesta vida.

E o que não presta é isto, esta mentira
Quotidiana.
Esta comédia desumana
E triste,
Que cobre de soturna maldição
A própria indignação
Que lhe resiste.


Miguel Torga

falta de rigor


A última bolha de Alcácer apresenta uma correcção a uma notícia sua.
Corrige "Jardim-de-infância" por "Centro Infantil".
Isto parece, ao cidadão comum, excesso de zelo.
Porque o lapso naquela designação não coloca em causa a essência da notícia original.
Não a distorce.
Um "centro infantil" é, na realidade, um "jardim infantil".
E, atendendo à dimensão da nossa cidade, não há hipóteses de confusão para os leitores.
.
No entanto, há que elogiar o facto de encararem este boletim propagandístico com tanto rigor.
Até parece que a forma de comunicação veiculada por este meio é rigorosa e credível.
.
Tentamos confirmar esta última hipótese.
Infelizmente sem sucesso.
Explicamos, com exemplos concretros, a razão das nossas conclusões.
Procuramos algumas notícias que fugiram ao rigor ou à verdade dos factos.
E também procurámos a publicação das respectivas correcções aos erros apresentados.
Eis alguns exemplos da nossa rápida busca:
.
Noticiaram o início das obras na Estrada da Ameira sem que, na realidade, elas tivessem começado. O que só veio a acontecer várias semanas depois. (ver artigo do Alcácer do Sol intitulado "a mentira da estrada da Ameira" de 2007"). Não vimos nenhuma correcção à notícia.
.
O mesmo erro foi repetido, recentemente, em relação à nova estrada da EPAC". Também não vimos esta notícia ser alvo de correcção.
.
E ainda repetido em relação à estrada da Foz. Anunciaram o início das obras para Julho de 2008! Também não vimos esta notícia ser alvo de correcção.
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Anunciaram restauro do Amendoeira por 54 mil Euros. Verificou-se que o verdadeiro custo do serviço foi substancialmente superior (ultrapassou os 100 mil...). Não vimos nenhuma correcção à notícia.
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Anunciaram um valor para a expropriação do terreno para a nova Escola Secundária. Verificou-se, mais tarde, que o valor em causa era de aproximadamente o dobro... Não vimos nenhuma correcção à notícia.
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Anunciaram a entrega do prémio Inov@lcacer na Pimel 2008. Até à data não conseguimos descobrir o nome do vencedor... Se há rigor, onde se enquadra a omissão?
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Em 2008 anunciaram o novo autocarro da câmara, com destaque da viagem inaugural. Posteriormente, o veículo ficou imobilizado por não cumprir os requisitos necessários para poder circular. Certo é que deixou de se ver o autocarro novo. Não explicaram que a inauguração foi precipitada, nem que o autocarro estaria impedido de circular. Onde está o rigor?
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Poderíamos apresentar mais exemplos.
Julgamos não ser necessário.
Certo é que a bolha de Alcácer não previlegia o rigor.
Mas tentam fazer crer que o faz.
Jogam na aparência em prejuízo da essência.
Este comportamento faz parte dos manuais de propaganda barata.
Esquecem-se que não vale a pena andarem a tentar tapar o sol com a peneira...
Os Alcacerences não são estúpidos.
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Alcácer merece mais!
_______________________________________________
Nota:
Outro exemplo de falta de rigor.
Há alguns anos atrás queriam-nos convencer de que não faziam só festas.
Falaram de obras!
Vejam os factos.
Qual é a taxa de execução das obras anunciadas?
Nem sequer estão em causa intervenções complexas...
Esta notícia não é corrigida.
É mascarada.
Com desculpas baratas, de quem não consegue concretizar os seus objectivos!
A isso chama-se ...

17 de janeiro de 2009

a ponte é uma paragem

As obras na ponte velha voltam a ser notícia para a folha de Alcácer...

A notícia aparece coxa.
Explicamos porquê.

1. Não é explicado o motivo pelo qual o levadiço (o tramo central da ponte) não funciona, contrariamente ao que foi anunciado no início das obras.
O turismo e a navegação, com recurso aos barcos tradicionais e à vela (não poluentes), deixaram de fazer parte da estratégia da nossa terra? Perderam importância?
O trabalho foi contratualizado e não foi executado?
Expliquem-se, se forem capazes.
Alcácer do Sal merece-o.
2. Também não é referida nenhuma solução para adaptar a circulação rodoviária ao semáforo colocado à entrada da ponte.
Desde que as obras começaram que se circula na ponte alternadamente.
Isto há muito mais de um ano.
O que tem gerado substanciais conflitos no trânsito.
Bem visíveis na destruição gradual da rotunda, provocada pela "invasão" dos veículos.
Aquele local não funciona como rotunda.
Aquele local funciona, muitas vezes, como um nó cego.
Na zona nobre da cidade!
Implementem uma solução que minimize o congestionamento de tráfego.
Não, não queremos projectos. Não queremos papéis.
Queremos obra implementada, executada.
Com qualidade, custos controlados e em tempo útil.
Façam-no, se forem capazes.
Alcácer do Sal merece-o.

Diz-se, em Portugal, que quem não tem cão, caça com gato.
A CMAS parece andar à caça... com rato!
Será que até os gatos já abandoram o barco?


Alcácer merece mais!

16 de janeiro de 2009

orçamento CMAS 2009 - 3

Já aqui falámos do crescimento de 56% das receitas previstas pelo executivo da CMAS nos últimos 2 anos.

Também já explicamos que, em plena época de crise, a CMAS espera arrecadar mais 32% de impostos directos do que o fez no ano anterior.

Mas ainda não falámos das intenções da CMAS em gastar os 27 milhões de Euros orçamentados.

Fomos à procura das suas intenções.

Destacamos, por agora, um estranho crescimento da despesa.
Falamos do orçamento relativo à divisão orgânica 0108.
Trata-se do Gabinete de Informação e Relações Públicas.
Que teve um orçamento de 211 mil Euros em 2008.
E foi contemplado, para este ano de 2009, com a simpática quantia de 356 mil Euros.

Isto corresponde a um crescimento de 68% num só ano!

Para que quererá este executivo investir tanto em informação e relações públicas?
Não é certamente para gerar emprego.
Também não é para atrair empresas.
Nem sequer para estruturar o concelho de forma a torna-lo competitivo e atrativo.
.
Permanece a questão: a quem servirá tanto dinheiro investido em informação e relações públicas?
Porque será que esta necessidade cresceu 68% de 2008 para 2009?

Claro, clarinho como a água.
2009 é ano de eleições.
Acções de propaganda e campanhas publicitárias são coisas que se integram perfeitamente nos processos de informação e relações públicas.
Vamos ter seguramente mais dinheiro dos nossos impostos a ser gasto em propaganda.

Ou seja, vão dispender em 2009 mais 68% para camuflar as incapacidades demonstradas nos últimos 3 anos e tal.

Vão gastar mais 68% a dizerem que não fizeram agora mas que para a próxima é que vai ser. Para a próxima será a valer. Como se este mandato não fosse suficiente para demonstrar a sua incompetência e a sua falta de credibilidade.

Vão gastar mais 68% a mostrarem-nos papéis, projectos - papéis, candidaturas - papéis, ideias - papéis porque não têm obra feita que possam mostrar. Como se não estivesse demonstrado que esta equipa não tem capacidade concretizadora, é ingénua e inconsequente.
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Vão gastar mais 68% a dizerem que nos querem ouvir, querem a nossa colaboração, a nossa participação. Tentando apagar a sua chegada ao poder, com o rei na barriga, as faltas de respeito para com muitas pessoas, a arrogância. Tentando esconder que não perdiam tempo a dialogar porque isso era pura perda de tempo, conforme afirmou Pedro Paredes na função de Presidente da CMAS.
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Vão gastar mais 68% a satisfazer toda a sua criatividade na captação de votos.
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Enfim, nada que ajude Alcácer do Sal a sair desta profunda crise em que se encontra atolada.
Assim se gasta o dinheiro dos nossos impostos.
E depois vêm dizer que não há dinheiro para isto, nem há dinheiro para aquilo...
O que não há é rigor, seriedade, credibilidade.
Assim não vamos lá.


Alcácer merece mais!

avaliação de desempenho

Você é avaliado e quer ter uma boa classificação?
Tem dois métodos possíveis.

O primeiro passa pela bajulação, pela graxa e pela subserviência incondicional ao chefe. E é tudo.

O segundo método é mais complexo e contempla 3 fases:

  1. não questionar, em situação alguma, o chefe
  2. não tentar entender, em situação alguma, os métodos ou os processos aplicados no seu trabalho
  3. abdicar da sua vida pessoal e familiar e promover o seu desenvolvimento pessoal de forma a dotar-se das condições necessárias para um elevado, muito elevado desempenho. Uma das possíveis soluções, para o seu desenvolvimento pessoal, fica demonstrado na imagem abaixo.
Com dez mãos sempre se realizam mais acções do que com duas...

Boa sorte!

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Nota para reflexão: No nosso sistema público, uma avaliação muito boa é prestigiante ou difamante?