30 de abril de 2008

combustível


Hoje deu-se o 14º aumento do preço dos combustíveis no ano de 2008. E só vamos em Abril...
Isto acontece sem que o preço da matéria prima, no mercado internacional, tenha sofrido variações substanciais. Basta fazer as contas na nossa moeda, o Euro.

Quem conduz os destinos do país, que se diz preocupado com o nosso bem estar e com o desenvolvimento de Portugal, assiste a tudo isto pacificamente.

Porque razão, em Portugal, tão poucos ganham fortunas imensas à custa do esforço de tantos Portugueses?

Porque razão se compromete o desenvolvimento económico do país ao permitir que o benefício de muito poucos seja alcançado à custo do prejuízo de quase todos?

Porque razão, aqui ao lado, na nossa vizinha Espanha, a situação é tão diferente?
Se calhar porque é possível fazer diferente.
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E aqui, em Portugal, é possível fazer melhor!


por: Portugal ao Sol

25 de abril de 2008

25 de Abril

Hoje comemorou-se um dia Histórico em Portugal.

Conquistou-se a liberdade.
As condições de vida melhoraram muito, desde essa data.
Criou-se uma grande expectativa.
Mas estamos neste século XXI com um nível de descrédito e desconfiança no nosso País como nunca, desde o 25 de Abril.
E não é por acaso.

O desemprego é imenso (há imensos desempregados que não entram nas estatísticas...).

As desigualdades sociais aumentam continuamente. A classe média está quase extinta. A exclusão social preocupa.

O analfabetismo diminuiu mas a ileteracia aumentou assustadoramente.

A saúde, como quase tudo, passou a ser vista como um negócio. Como tal, quem tem pouco dinheiro sujeita-se...

A justiça e a investigação criminal não deixam de transmitir insegurança e desconfiança à população.

Estamos há muitos anos a perder poder de compra, a pagar mais impostos e a observar espectáculos degradantes dos políticos que conduzem o destino de Portugal.

Em Alcácer do Sal a situação não é melhor. Antes pelo contrário. Quando o presidente da câmara afirmou que "consultar as pessoas era uma perda de tempo" (1), ficou tudo dito em poucas palavras.
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Falta cumprir um ideal!
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(1) - afirmação retirada de http://saldalcacer.blogspot.com/ em 18 de Setembro de 2006

23 de abril de 2008

Saramago

Hoje, dia do livro, é inaugurada uma mega exposição em Lisboa, dedicada a Saramago (no Palácio da Ajuda).
Não é demais recordar que, até hoje, apenas dois Portugueses foram premiados com um Nobel.
E dos dois apenas um está vivo: José Saramago. Que, para além deste, ganhou inúmeros outros prémios internacionais.

Aqui há uns anos, Saramago sentiu-se menos bem tratado no seu país e abandonou Portugal. Para essa decisão contribuiu decisivamente um senhor, certamente apoiado por outas ilustres almas. Esse senhor dá-se pelo lindo nome de Lara. Pertenceu a um dos governos do Sr. Presidente Cavaco Silva (consta que nesse governo as dúvidas eram escassas e o chefe não se enganava). Já ninguém houve falar do Sr. Lara. Entretanto Saramago regressa ao seu País pela Porta Grande e é, cada vez mais, reconhecido por esse mundo fora.
Infelizmente não veio para ficar. E regressará para a terra que o acolheu de braços abertos.
Coisas da vida...

Nós, e muitos outros, vamos certamente ver a exposição.

petróleo desce no mercado internacional

Ontem o petróleo atingiu, no mercado internacional, os 120 dólares! Record!

Ontem o Euro cotou-se a 1,6019 dólares.

Fazendo as contas, o petróleo comercializava-se ontem ao preço de 74,91 €uros.

Em 2002, o preço do petróleo rondava os 77 €uros...

Alguém anda a ganhar com este negócio, mas não é o Português comum, de certeza!


por: Portugal ao Sol

promessas rompidas

Hoje o parlamento ractifica o novo tratado da união europeia.
As promessas pré eleitorais contemplavam um referendo para o efeito.
Mas isso foi antes das eleições...

Dar a voz aos Portugueses para quê, se há pessoas que se sentem capazes de decidir por eles?
Será que os Portugueses não sabem pensar e decidir?
Será que os Portugueses não têm direito a definir o seu destino?
Será legítimo cedermos a nossa soberania a outros povos?
Será que elegemos estes deputados para esse fim em concreto (decidir a nossa perda de soberania) ?

E assim, lá vamos nós, cantando e rindo, com futebol, telenovela e perda de qualidade de vida.

Dá para pensar que isto "é uma espécie de mão invisível a tentar ou mesmo a controlar tudo aquilo que puder, na tentativa de manipular..." conforme afirmava o Sr.Vice Presidente Massano, a semana passada, no jornal Litoral Alentejano.

Portugal está insustentável.
Mas pode mudar.

por: Portugal ao Sol

vejam bem


vejam bem

que não há

só gaivotas

em terra

quando um homem

se põe

a pensar

José Afonso

22 de abril de 2008

dia da terra, 22 Abril

Hoje é o Dia da Terra.

Houve debates, divulgação de informação, campanhas de sensibilização,..., enfim uma série de iniciativas por esse mundo fora. Afinal a Terra diz respeito a todos nós!
E em Alcácer?
Andámos pela cidade e recolhemos algumas imagens significativas. Ei-las:
1. No largo Pedro Nunes a Câmara deu continuidade à destruição do sistema de bicicletas com utilização gratuita pela população .
Numa época em que tanto nos preocupamos com o aquecimento global do planeta, com a poluição e com a necessidade de reduzirmos o consumo de combustíveis fósseis, a Câmara rejeita um sistema alternativo ao automóvel com reconhecidas vantagens para todos nós.

A bicicleta apresenta-se, em muitas situações e por essa Europa fora, como uma alternativa viável ao automóvel nas cidades (e não só). A sua taxa de utilização tem crescido imenso, principalmente nos países mais evoluídos...

O sistema instalado em Alcácer integrava soluções tecnológicas evoluídas e inovadoras. Estava instalado e pago. A câmara preferiu deita-lo fora! Arrancou-o hoje, dia 22 de Abril, dia da Terra!

E não criou qualquer alternativa, demonstrando uma vez mais a sua forma de (des)governar.
Resta-nos assim uma marginal atafulhada de carros, estacionamento abundante em segunda fila (com os veículos da câmara a darem o exemplo), circulação muito lenta e no sistema pára-arranca, falta de espaço para circulação pedonal, ...
Como não sabem resolver o problema, pagaram 110.000,00 €uros a uma empresa de Lisboa para lhes dizer o que fazer...

O nosso executivo deve julgar que somos muito ricos... (o pior é que os ricos não fazem disparates deste tipo).
Mais uma vez Alcácer anda para tráz...

2. Os parquímetros instalados no Largo Pedro Nunes e no Largo Luís de Camões foram também hoje arrancados.

Estes equipamentos, que funcionavam com moedas ou cartão do munícipe, pretendiam desincentivar o estacionamento de longa duração. Mas não era um sistema cego. Permitia a diferenciação de utilizadores, nomeadamente os residentes locais, os deficientes e os comerciantes. Desta forma melhorava-se a mobilidade. O comércio tradicional também beneficiava com esta medida. E quem estacionasse o seu veículo na margem sul poderia usufruir de um crédito, no seu cartão do munícipe, no valor duma viagem de mini-autocarro.
Medidas que ajudariam a melhorar a qualidade de vida nesta terra...

O executivo camarário actual quiz mostrar como se governa no mundo...pena ter escolhido como exemplo a república das bananas...


3. Quando este executivo tomou posse também arrancou uma série de sinais de trânsito para reserva de estacionamento a veículos da câmara.
Foi bonito.
O resultado não é no entanto brilhante nem dignificante.
Para além dos muitos carros da câmara estacionados em 2ª fila, observamos um exemplo repetitivo a não seguir. Eis esta situação capatada hoje, Dia da Terra.

Infelizmente muitos outros exemplos poderíamos apresentar.
Alcácer está insustentável.
Mas pode mudar!

desafio

No dia 18 deste mês publicamos um artigo intitulado "navegação à vista".
Nesse artigo falámos, entre outras coisas, do Plano Operacional de Desenvolvimento - accção estratégica.
Realçámos o facto de este documento aparecer no terceiro ano de mandato. E acresentámos que este documento está mal estruturado e tem erros grosseiros e graves.

Reafirmamos aquilo que dissemos.

E estamos disponíveis para explicar as razões do nosso comentário. Propomos para tal a realização dum debate público em data, hora e local a acordar.
O nosso contacto é: alcacerdosol@gmail.com

Obrigado


Nota: este desafio surge na sequência duma abordagem de que fomos alvos sobre esta questão; como quem não deve não teme...

21 de abril de 2008

buracos? A culpa é de quem fez a estrada...

A última folha de Alcácer destaca o facto de os edifícios camarários necessitarem de manutenção e de isso implicar trabalho! Pintar paredes e tapar brechas na piscina coberta já é motivo de notícia.

Fantástico não é?
Não. Não é fantástico que não haja nada de relevante para divulgar aos munícipes. E por não haver nada de relevante aparecem estas bolhas...
Diria antes, isto é desolador.

Serão as actividades de manutenção consumidoras do saber e da energia deste executivo, ao ponto de eles não conseguirem fazer "obra" que se veja?

Ou será que o executivo não faz "obra" porque isso, no futuro, representará um acréscimo de trabalho para a manter?

Por este andar, o executivo ainda se há-de queixar de alguém ter construído ruas e estradas pelo concelho de Alcácer do Sal.
É que se não houvesse ruas nem estradas, não havia tantos e tantos buracos por aí espalhados! E há já tanto tempo que esperam por ser tapados...

Nós, Alcacerenses, merecemos mais. Muito mais!

20 de abril de 2008

tristeza

A CMAS contratou uma empresa de Lisboa por 110.000,00 €uros.
Por este valor pretende-se que essa empresa faça uma reflexão estratégica incidindo na definição de uma visão para o município, fundamentada num plano de desenvolvimento...


Acontece que o objectivo do trabalho contratado coincide com aquilo que nós reclamamos para a nossa terra há já muito tempo.

Com esta acção o executivo camarário vem-nos dar razão, uma vez mais. Mas isso não nos dá qualquer alegria. Porque este estudo vai ser iniciado no terceiro ano de mandato. Ou seja, vem tarde, vem muito tarde. Já se perdeu tempo a mais. Com custos elevados para todos nós. E há coisas que já não é possível recuperar.


Por outro lado, ao entregarem o estudo a uma empresa de Lisboa, demonstraram uma grande incapacidade em gerir os recursos existentes no Concelho.

Será que a população de Alcácer do Sal não tem capacidade para definir uma visão para a sua terra?
Será que aqueles que aqui vivem, que lutam todos os dias por uma vida digna, que sentem na pele as dificuldades duma crise económica, social e ambiental, será que esses não conseguirão definir uma visão para o município?
Que o executivo camarário não tenha capacidade para o fazer é, em nossa opinião, um facto evidente. Pelos vistos, os boys que contrataram também não têm. Enfim, a navegação à vista não dá para muito mais. Mas é triste que votem ao desprezo pessoas do nosso concelho com grandes capacidades.

Mais uma vez se vai comprar feito.
Mais uma oportunidade se perde para dinamizar e estimular a nossa sociedade.
Mais uma vez tudo se faz sem discussão pública, sem diálogo, sem explicação.

Ainda há poucas semanas o Sr. Presidente Paredes anunciava que "o Plano Estratégico existe e está a ser seguido com todo o empenho" (folha de Alcácer de Março 2008).

É caso para perguntar: que plano estratégico é esse que desconhece a questão básica, fundamental e necessária à sua concepção - a visão para o município? (caso contrário, que motivo levaria o executivo a contratar uma empresa de Lisboa para o fazer?).


Como se não tivessemos motivos suficientes de tristeza, verificamos que o prazo de concretização deste trabalho é de 4 meses! Ora, o que está em causa num trabalho desta envergadura condicionará a nossa vida colectiva durante muitos anos (assumindo que isto é um trabalho para levar a sério e não para deitar fora, como já vimos fazer a muitas outras coisas...). Nesta perspectiva, 4 meses pode ser pouco. Pode ser mesmo muito pouco e pode trazer consequências gravosas para o Concelho. As precipitações, as pressas e as ansiedades não costumam dar bons resultados.


Mas então para quê tanta pressa, se até agora (e já vamos no 3º ano de mandato) isto nunca pareceu ser urgente?


Em nossa opinião, a resposta é simples:
A verdadeira situação do executivo camarário é de desespero. Desespero porque já passou tempo demais sem conseguirem fazer obra que se veja. E as eleições são para o ano... Com elas é necessário mostrar resultados aos eleitores. Mas que resultados, se eles não são positivos? Então, já que não conseguem fazer obra, tentam desesperadamente apresentar projectos de obras (consequência do trabalho agora encomendado, ou seja, a 2ª fase que já está considerada). Complementam assim as feiras e as festas, que já fazem parte da cultura desta Câmara. E entretanto fazem mais outras compras (dinheiro vai havendo...). Juntarão a tudo isto um grande esforço propagandístico, tentando assim esconder toda a sua incapacidade para a função.

É uma tristeza.
Não é disto que Alcácer precisa para se desenvolver...

19 de abril de 2008

conversas na rua

No final desta semana comentava-se, na via pública, a última sessão de câmara.

Falava-se, com alguma curiosidade, sobre um protocolo da câmara com a ADT (Associação para o Desenvolvimento do Torrão). Pelos vistos a sua discussão fez acalorar os ânimos! Um dos presentes explicou a situação:

Segundo o protocolo, um terreno no Torrão com 2.500 metros quadrados de área é cedido pelo município à ADT.

Esse terreno poderá "ser usado na construção do lar de crianças, bem como de outras respostas sociais...". Atribuições essas que podem legitimamente ser alteradas ao longo do tempo.

Para além disto, o protocolo não estipula o prazo para a ADT alcançar os objectivos propostos.
Nem sequer define os objectivos duma forma detalhada e objectiva. (É normal, nestas situações, o terreno reverter para a autarquia caso não se atinjam os objectivos previstos nos prazos acordados.) Neste caso não há qualquer salvaguarda para essa situação. Pelo contrário. As comparticipações financeiras adicionais (4.200€/ano) são renovadas automaticamente! (aconteça o que acontecer?) O que no mínimo é estranho.

Acontece que a ADT é liderada pelo Sr. José Domingos Costa, político muito conhecido no Torrão, ex-vereador municipal pelo PS. Ouvimos dizer que este senhor liderou no Torrão a lista do Sr. Vice Presidente Massano às últimas eleições concelhias do PS. Eleições essas em que o Torrão teve uma acção determinante no resultado final. Resultado que acabou por ser muito contestado, quer na via pública quer nos órgãos internos do partido.

Perante estes factos, a oposição na Sessão de Câmara, nomeadamente o Sr. Vereador Matias, insinuou se com este protocolo não estaria o Sr. Vice Presidente Massano a pagar os votos que o ajudaram a ganhar as eleições concelhias no seu partido.

Esta insinuação desencadeou reacções muito emotivas, o que não é de estranhar. Consta que, a dada altura, o Sr. Presidente Paredes já estava receptivo a alterar o seu conteúdo. Mas a ideia não evoluiu, por oposição clara do Sr. Vice Presidente Massano.

O que é certo é que o protocolo acabou por ser aprovado sem serem introduzidas quaisquer melhoramentos. Ou seja, não se salvaguardou a total transparência do processo e a primazia do interesse público. O que seria simples e retiraria fundamento a possíveis insinuações.

Nesta altura da conversa na rua, um dos presentes especulou: está-se mesmo a ver que basta deixar passar um tempinho, fazer mais um arranjinho e depois é só vender o terreno...

Ao que um outro contrapôs: se calhar preferem fazer o lar... é capaz de dar mais a ganhar. Há muitas maneiras de caçar pulgas.

O certo é que ninguém pôs em causa a vantagem de se construir um lar no Torrão.

Não sabemos se estas insinuações fazem algum sentido. Mas sabemos que o protocolo tem lacunas. E também sabemos, pelas palavras do Sr. Vice Presidente Massano, que "há algumas zonas sombrias dentro do PS". E que, para melhor esclarecimento, acrescentou: "É uma espécie de mão invisível a tentar ou até mesmo a controlar tudo aquilo que puder..."

O tempo dirá se com este protocolo se serviu o bem público, se alguém se serviu dele ou se nem uma coisa nem outra (o que não seria inédito).

Mas uma coisa é certa. Com mais rigor, mais profissionalismo e mais competência na elaboração do protocolo, todo este processo teria decorrido sem que alguém pudesse levantar qualquer suspeita.

Infelizmente, tal não foi possível. Ou não quizeram?

"Servir ou ... servirem-se, pode ser a questão?" (in Litoral Alentejano, 15/4/2008)


Nota 1: a nossa curiosidade pelo protocolo foi tanta que nos foi fornecida uma cópia. Partilhamo-la com todos aqueles que também mostrarem interesse em lê-la. Para isso basta fazerem-nos o pedido para alcacerdosol@gmail.com



Nota 2: as citações (entre aspas) atribuídas ao Sr.Vice Presidente Massano foram retiradas duma entrevista publicada na edição de 15 de Abril de 2008 do jornal Litoral Alentejano.

vida do concelho

Reparamos que a folha de Alcácer de Abril não abordou o projecto "Abril, mês do desporto e da saúde". Esta foi uma das iniciativas a que foi dado grande destaque pelo município no passado recente (nomeadamente em 2007). O que terá acontecido agora?
Esquecimento? Desorganização? Erro?

Talvez não. Acabará por aparecer a notícia. Resta a consolação de que mais vale tarde do que nunca.

Relembramos as palavras do Sr.Presidente Paredes sobre os objectivos da "folha de Alcácer":

"...divulgar a toda a população do concelho as iniciativas que pretendemos lançar, as decisões estratégicas que já foram tomadas e as obras que estamos a projectar ou a executar. Esta folha servirá, igualmente, como meio de informar a população em geral sobre a vida do concelho." (folha de Alcácer de Janeiro de 2006 - mensagem do presidente).

Consta que há outros esquecimentos...
Ouvimos dizer que o Sr. Presidente mudou a sua equipa de assessores directos. Será verdade? Porque motivo se fala tanto disto nas ruas da nossa terra? Perante a atenção dada ao assunto, pela população de Alcácer, estamos perante um facto inerente à "vida do concelho"... que deverá ser esclarecido.
O que pode marcar a diferença entre o "servir" e o "servirem-se" da política. E assim se poderá esclarecer se de facto "há sombras que se movimentaram na zona das autarquias" (conforme afirmou o Sr. Vice Presidente Massano ao Litoral Alentejano de 15/4/2008).

Acreditamos que a folha de Alcácer acabe por cumprir todos os seus objectivos, incluindo os que foram definidos pelo Sr. Presidente Paredes. Ou será que não lhe obedecem?
A ver vamos.

obras...


O editorial da última folha de Alcácer fala de obras... ou melhor, "de medidas de modernização administrativa".
O artigo refere que as medidas em causa têm "pouca visibilidade exterior". É pena.
E conclui, repondendo aos críticos: "não são só as obras de tijolo e cimento que distinguem uma gestão camarária".

Não podiamos estar mais de acordo.

Uma gestão camarária distingue-se pela capacidade de mudança, adaptando-se aos desafios constantes da nossa sociedade, definindo objectivos claros e concretos, suportados por uma visão ambiciosa e realista de desenvolvimento do nosso Concelho. O que passa pela capacidade em:
  • atrair investimento público e privado,
  • inverter o processo de desertificação,
  • gerar emprego,
  • gerir o território (porque não actualizar o PDM?),
  • proteger o ambiente (para quando uma ETAR para a cidade de Alcácer do Sal?),
  • melhorar os serviços de saúde,
  • melhorar o sistema educativo,
  • desenvolver a mobilidade
  • gerir os recursos humanos e materiais da CMAS
  • construir (em vez de se afirmar pela destruição...)
  • ...

enfim, uma série de aspectos, muitos dos quais pouco visíveis ao cidadão mais distraído, mas fundamentais para o desenvolvimento da nossa terra. E isto, que pouco tem de "tijolo e cimento", nós não conseguimos ver em Alcácer do Sal.

E não somos cegos! Não vemos porque simplesmente não existe!

Alcácer merece mais!

conversas da rua

Ouvem-se muitos comentários sobre a visita do Sr. Silva ao Sr. Alberto João.
Entre outras coisas, falava-se do facto do Sr. Silva não ter ido à Assembleia Regional, órgão máximo do poder naquele arquipélago.

A certa altura há uma pessoa que relembra:" isto não é por acaso, porque ele raramente tem dúvidas e nunca se engana"

Ao que respondeu uma outra pessoa: "será que preferiu ouvir os concertos de violino do Chopin em vez de escutar discursos chatos dos políticos?"

E eis que um terceiro remata: "Deixem-se disso! Pelo menos ele nunca se julgou capaz de governar o mundo. Nem consta que tivesse dúvidas acerca disso..."

por: Portugal ao Sol

18 de abril de 2008

navegação à vista

O Sr. Presidente Paredes ganhou as últimas eleições convencido de que tinha uma equipa capaz de governar o mundo...

Já passou algum tempo, e os factos teimam em contrariar a ideia que o Sr. Presidente tinha dele mesmo e da sua equipa.
E, já que falamos de factos, relembremos alguns deles.

Em Março de 2006, na folha de Alcácer, o Sr. Presidente afirmava: " resta provar que [a equipa do executivo] também sabe planear, a longo prazo, com método e ponderação."

Dois meses depois, noutra folha de Alcácer, o Sr. Presidente afirmava: "terminou o tempo do improviso. Agora é tempo de planear iniciativas, de definir estratégias, de trabalhar de forma metódica e organizada".

Um ano depois, ou seja, em Março de 2007, também na folha de Alcácer, o Sr. Presidente afirmava: "o tempo do improviso terminou. Agora já não se trata de 'apagar fogos' mas antes de planear as nossas acções". Mas até essa data não conseguimos vislumbrar acções concretas que promovessem o desenvolvimento sustentado da nossa terra.

Em Outubro de 2007, o executivo camarário publicou uma brochura "dois passos de um longo caminho" fazendo o balanço de dois anos de mandato.

O conteúdo deste folheto metia dó. Os grandes problemas estruturais que inibem o desenvolvimento social, económico e ambiental da nossa terra estavam ausentes. Falava-se de pormenores, de obras de manutenção, de pequenos melhoramentos (excepção para 3 ou 4 coisas) mas o fundamental não estava lá. E a maior evidência era o espaço dedicado ao futuro - "Mais passos" - contemplado com apenas 1 página!

E mesmo nessa página não eram abordadas as questões fundamentais. Limitava-se à apresentação de algumas obras avulso. Enfim, pobre, muito pobrezinho...

Em nossa opinião, a ausência de ideias deste executivo era, já nessa altura, por demais evidente. Não apareciam ideias capazes de alterar o actual estado das coisas, que é péssimo. E, para além da ausência de ideias, o executivo também mostrava falta de capacidade de concretização nas pequenas coisinhas... disfarçando com feiras e festas. Só que os Alcacerenses não governam a sua vida com feiras nem com festas!

As críticas a este respeito cresceram. E o executivo reagiu... confirmando, em nossa opinião, as anteriores demonstrações de incapacidade! Vejamos como.

Na última Assembleia Municipal e posteriormente na folha de Alcácer de Março de 2008, o Sr.Presidente Paredes responde, segundo ele, à pergunta: "o actual executivo orienta a sua acção com base num plano estratégico ou [se] governa por improviso, usando o método da 'navegação à vista'? ".

Esta crítica tinha sido feita pelo Alcácer do Sol (entre outros). A resposta remetia-nos para um suposto "Plano Estratégico". Desse plano pouco foi dado a conhecer. Não foram sequer apresentados quaisquer detalhes. O Sr. Presidente Paredes não falou sobre a ideia global, integradora de todas aquelas parcelas. Nem falou dos objectivos concretos que pretendia alcançar. Também não falou de estratégia, estando a apresentar um plano estratégico. Nem sequer havia um documento para fornecer aos deputados. Pelo que não foi possível debater o plano na referida Assembleia. O Sr. Presidente limitou-se a tentar responder à questão por ele mesmo apresentada.

Foi desta forma que se pretendeu mostrar trabalho! Ou seja, em nossa opinião, voltou a confirmar-se a incapacidade e a incompetência desta equipa.

Posteriormente foi apresentado o tão falado plano estratégico, entretanto baptizado de "Plano Operacional de Desenvolvimento". Note-se que este documento apenas aparece no terceiro ano do mandato em curso... (O que terão andado a fazer até agora?)

Como não podia deixar de ser, analisámos com algum detalhe este documento. Ficamos simplesmente desolados. Em nossa opinião, este documento está mal estruturado, tem erros grosseiros e graves. O que é simplesmente inadmissível, atendendo ao tempo que tiveram para o elaborar e à importância que tem para todos nós.

E depois de tudo isto, que fez a equipa liderada pelo Sr. Presidente Paredes?
Perante a tarefa de definir o rumo a seguir, com vista ao desenvolvimento de Alcácer, o executivo reconheceu a sua incapacidade e contratou uma empresa sediada em Lisboa para fazer o Estudo Estratégico do Município de Alcácer do Sal! "Deu-lhes" quatro meses para apresentar o trabalho que não conseguiram fazer desde 2005! Vão-lhes pagar, só pelo estudo, 110.000,00 €uros.

Para quem se julgava capaz de governar o mundo...

Portugal ao Sol

Na sequência do crescente sentimento de indignação perante a incapacidade e incompetência, passamos a contar com um novo colaborador neste blog.
Este colaborador abordará questões globais referentes ao nosso país - Portugal!
Os seus artigos terão a assinatura de "Portugal ao Sol".
Para ele votos de muito sucesso!

15 de abril de 2008

cinzento, cada vez mais escuro



A folha de Álcácer voltou a mudar a sua imagem.

Os últimos dois números apresentaram um cabeçalho novo. O que está correcto, até certo ponto. Reflecte com muito mais rigor a realidade do nosso Concelho: CINZENTA!

A este ritmo não tardará o recurso ao negro, caso queiram retratar fielmente a evolução social, económica e ambiental da nossa terra.

O que já começou a ser feito, não através da côr, mas através dum apóstrofo desajustado e errado.

Assim se gastam os recursos de Alcácer do Sal... como se não fizessem falta para desenvolver aspectos mais importantes para a vida das pessoas.

Até quando?

porquê?



De acordo com os nossos princípios não comentamos assuntos internos de partidos políticos.

No entanto, em nossa opinião, há factos que extravasam o campo partidário, invadindo outros sectores da nossa sociedade. Factos esses que nos ajudam a entender melhor algumas das coisas que observamos no dia-a-dia.

Falamos da equipa capaz de governar o mundo, que iniciou funções na Câmara Municipal de Alcácer, há cerca de dois anos e meio. Dois elementos dessa equipa estão em conflito aberto, a julgar pela imprensa regional (ver notícia publicada no semmaisjornal de 12/04/2008). As acusações são graves, tendo em conta as expressões utilizadas: "[ter] viciado as eleições", "intimidando pessoas", "assinatura falsificada"... Serão verdadeiras? Para nós isso não é importante. Porque os factos em causa são do foro interno do partido que dirige os destinos de Alcácer do Sal. E nós somos apartidários.

Mas este facto levanta-nos dúvidas particularmente incómodas:

  • se estas pessoas recorrem a este tipo de comportamento no seu partido, porque razão não terão feito o mesmo quando trataram de processos internos da Câmara Municipal, instituição pública que vive dos impostos de todos nós?
  • será este um dos motivos para a baixíssima produtividade de quem gere os destinos da nossa terra?

Reflectindo sobre estas questões, temos desenvolvido a opinião de que o Senhor Presidente Arquitecto Paredes demonstra falta de pulso e grande incapacidade na liderança da sua equipa.

Opinião que é reforçada pela ausência de obra visível no nosso Concelho.

Com consequências negativas para todos nós.

Temos que encontrar uma solução para sairmos deste abominável estado de estagnação. Que se seguirá nos próximos meses?

7 de abril de 2008

pensamento

A energia condiciona o desenvolvimento de qualquer região do mundo. Alcácer não é excepção.


O seu preço tem, por essa razão, uma importância enorme. Motivo pelo qual resolvemos reflectir um pouco sobre o preço dos combustíveis. Vejamos os dados históricos disponíveis:
  • 77 €uros era o preço do barril de petróleo bruto em 2002 (77 €uros correspondiam a 70 dólares)
  • 0,88 €uros era o preço por litro da gasolina sem chumbo 95 (em Março de 2002)


  • 66 €uros é o preço actual do barril de petróleo (66 €uros correspondem a 105 dólares, actualmente)
  • 1,39 €uros é o preço actual (Março 2008) da gasolina sem chumbo 95

  • em 2002 liberalizou-se o preço dos combustíveis, afirmando-se que era a melhor solução para todos nós
  • e logo a seguir prometeram-nos que os impostos não subiriam
Perante isto, como se explicará que, desde 2002:
  • o preço do combustível subiu, para o consumidor final, 51 cêntimos por litro - mais 58%
  • enquanto a matéria prima desceu 11 €uros por barril - menos 14% ?

Uma coisa é certa. Não são os Portugueses, duma forma global, que estão a ganhar com estas medidas.
Mas não temos dúvidas de que este negócio é vantajoso para alguns.
Afinal, o dinheiro a mais que todos estamos a pagar, tem que ir para algum lado...

6 de abril de 2008

deseducação

A última folha de Alcácer noticiava, em primeira página, a participação de alunos da Escola Secundária numa sessão de Câmara.
Fraca lição para aqueles alunos...
Os jovens deslocaram-se ao centro decisor do nosso Concelho. Local onde uma equipa toma decisões sobre a nossa terra. A expectativa deveria ser grande...
E o que é que aquele local tem para apresentar à nossa terra?
A julgar pelos resultados visíveis, as decisões ali geradas destacam-se, na sua globalidade, pela falta de qualidade.
Senão vejamos:
  • o desemprego continua a afectar uma percentagem muito significativa da nossa população; alguém vislumbra uma tendência positiva na evolução deste problema?
  • as obras que se vêm são poucas, aparecem aos solavancos e muitas vezes não atingem o objectivo que era suposto alcançarem; excepção para aquelas que se compram feitas, estilo "chave na mão" - é só pagar aos especialistas (quem pouco sabe fazer, necessita dum especialista para o que quer que seja...)
  • não há uma visão estratégica para a nossa terra; em contrapartida observam-se iniciativas avulsas, estilo navegação à vista... (o editorial da última folha de Alcácer confirma plenamente esta afirmação - falaremos disso brevemente)
  • não há capacidade para captar empresas de média ou grande dimensão, mesmo perante a excelente localização de que Alcácer goza (parece que até o comboio vamos perder...) - excepção para o sector turístico, que já se vem a desenvolver há muito tempo
  • não há capacidade para atrair investimento público, indispensável para o desenvolvimento de qualquer região do mundo
  • não há capacidade para gerir eficazmente o nosso território - a não revisão do obsoleto PDM é uma das grandes evidências
  • não há capacidade para apresentar argumentos válidos que justifiquem o enorme aumento dos quadros técnicos da câmara; a confirmá-lo está a ausência de resultados derivados desta acção
  • não há capacidade para cumprir promessas feitas
  • enfim, não há capacidade...

Fraca lição para os alunos da Escola Secundária...

Resta-nos a consolação de que os jovens são, por natureza, muito críticos.

Tão críticos que, muitos deles, saem de Alcácer para ir estudar e...não voltam (excepto para passar férias e fins de semana).

Porque será?

incapacidade

Há cerca de dois meses teve início uma intervenção na antiga EN5, um pouco abaixo do cemitério.
Era uma obra pequena e simples, sem qualquer complexidade.
Mas, pelo que nos é dado a observar, a sua execução é de uma dificuldade extrema.
Um mês depois do início da intervenção, as obras estavam paradas. Como se observa na imagem abaixo.

Este fim de semana, cerca de dois meses após o início da intervenção, passamos pelo mesmo local.
Verificamos que a situação piorou. As obras continuam paradas mas a degradação aumentou.
As imagens falam por si.
Como é que se complica tanto uma coisa tão simples?
Não é com planeamento.
Nem com organização.
Nem com ideias concretas para o desenvolvimento de Alcácer do Sal.
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Se não conseguem executar normalmente as coisas mais simples, também é legítimo pensar que não têm capacidade para gerar factores de mudança e desenvolvimento na nossa terra. O que é significativamente mais difícil.
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Esta história é a repetição de muitas outras. Lembrem-se (só de algumas...):
  • do toldo do camarão
  • da intervenção na rotunda 25 de Abril
  • dos buracos espalhados por todo o lado
  • das obras na entrada Norte da cidade
  • da estrada da Ameira
  • da margem Sul
  • do novo pavilhão da feira
  • do cinema
  • ...
  • ...

poderíamos continuar a lista, pois exemplos destes é o que não falta. Mas não vale a pena. Mais evidências de incapacidade para quê?

O que nos falta é exemplos de acções concretas que visem o desenvolvimento sustentado deste Concelho.

Protestamos porque sabemos que é possível fazer mais, fazer melhor e fazer mais depressa. E porque também sabemos que assim não vamos lá.

Nós, Alcacerenses, merecemos mais! Muito mais!

2 de abril de 2008

conversas da rua

Há dias escrevemos um texto intitulado "conversas da rua".

Falavamos duns alunos da Pedro Nunes, seleccionados para ir a Braga e que acabaram por ficar em Alcácer por falta de transporte da câmara.

Na realidade os alunos em questão foram a Braga, mas de taxi. Porque a câmara não cumpriu a sua promessa de fornecimento de transporte.


As nossas desculpas por este nosso engano.

primavera


Dia 21 de Março começou a Primavera!
Já há inúmeros indícios da sua chegada. As andorinhas já apareceram, as nossas laranjeiras estão floridas, já se viram mosquitos por aí...
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Esta data coincide com o Dia Mundial da Árvore e da Água.
Em época de alterações climáticas, as árvores e a água potável reforçam, ainda mais, a sua importância no nosso ecosistema.
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Por esse motivo esta data é comemorada há já muitos anos, por esse mundo fora. O nosso País e a nossa terra não têm sido excepção. É costume envolver as crianças e jovens em actividades que os sensibilizam para a importância destes elementos da Natureza.
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Constactamos que este ano não houve comemorações oficiais no nosso Concelho.
Para quem gosta tanto de festas e feiras, porque razão despreza as comemoração do Dia da Árvore e da Água?
Será distracção?
Será convicção?
Será incompetência?
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Não sabemos ao certo o que será. Não é altruísmo, certamente.
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Mas não deixamos de realçar um comentário muito interessante acerca deste facto: "repare que as crianças e os mais jovens não votam..."
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(note-se que houve este ano em Portugal inúmeras Câmaras a comemorarem esta data)
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Nestas coisas não vale a pena ser diferente.
Esta é uma das formas em que o bora lá mudar se afirma através do ridículo e da incompetência.
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Será que os desafios ambientais que se nos deparam são são merecedores da atenção dos gestores das nossa terra?
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Na última folha de Alcácer confirma-se que a intervenção da Câmara serviu para arrasar com as árvores que havia perto do Tribunal.
Agora nem aquelas nem outras novas...
Assim tratam a nossa terra.
E tratam mal, muito mal!
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Alcácer merece mais!
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(Já agora aproveitem e tapem os buracos do nosso Concelho. Precisamos de mais obra e menos propaganda!)

1 de abril de 2008

mais arquitontices

Já há toldo no local de venda de camarão!
A sua construção foi iniciada há vários meses atrás, conforme foi acompanhado em vários artigos pelo Alcácer do Sol. O toldo apareceu no final da semana passada.
Pelo tempo que demoraram a fazer uma coisa tão simples, não se podem queixar de indisponibilidade para planear, conceber, cabimentar, ...
Observemos então a capacidade de concretização duma equipa que se julgava capaz de governar o mundo.
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Um toldo deverá servir para proteger do sol e/ou da chuva um espaço ou um equipamento. Neste caso concreto é o local de venda de camarão.
Fomos lá, a meio da tarde de domingo, dia 30 de Março.
Confirmamos aquilo que já tinhamos calculado:
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o toldo apenas protege do sol uma pequena parte do local da venda de camarão!
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O "barco" tem 7 lugares de venda (atendendo às divisórias instaladas).
Dos 7 lugares, 4 estavam ao sol. Ou seja, 57% dos lugares não estavam à sombra.

Do qual resulta a inevitável pergunta: para que servirá então o toldo? uma vez que não impede a exposição solar directa?
Note-se que a hora a que as fotografias foram tiradas não é a mais crítica. Esta era a situação por volta das 3 horas da tarde. Com o passar do tempo o sol vai baixando e a sobra vai diminuindo...
Fomos à descoberta da razão de ser desta arquitontice. Estas foram as hipótese identificadas:

hipótese 1- para proteger da chuva
mas para isso não dá pois o toldo é perfurado...e com um pouco de vento a chuva também entra por ali a dento...

hipótese 2- para esconder a igreja

mas isso não dá porque ainda se consegue ver a ponta da torre...

hipótese 3- para tapar a bonita ponte metálica, agora em reparação sob responsabilidade das Estradas de Portugal. Isso até é possível, mas apenas em determinados ângulos. Por isso também não deve ser essa a razão...
Resta-nos a última hipótese.
Provavelmente o toldo servirá para dar apoio à instalação dum sistema refrigerado para acondicionamento dos alimentos, assim como a existência de água corrente para lavar (pelo menos) as mãos, assim como...
Bem, tudo aquilo que é fundamental para proteger a saúde pública, defender o consumidor e dignificar a actividade de todas as pessoas que ali trabalham.
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Pena é que, ao ritmo que a Câmara executa qualquer coisinha, ainda vamos ter que esperar pelo próximo Presidente para ver isto feito!
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Confundiram o mundo com o quintal lá de casa...
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Alcácer merece mais!
Nota: caso identifique a verdadeira função do toldo, agradecemos que nos informem para alcacerdosol@blogspot.com
Obrigado.