8 de julho de 2009

as pessoas passam; Alcácer continuará

A poucos meses das eleições autárquicas, observa-se em Alcácer do Sal uma movimentação de pessoas pouco usual.
Fala-se e continua-se a falar de personagens.
Pouco ou nada se ouve sobre Alcácer do Sal.
Que visão para a cidade?
O que está bem e o que está mal?
O que importa corrigir prioritáriamente, como e quando?
Quais são as nossas fraquezas e como as atacar?
Quais são os nossos pontos fortes e como os explorar?
Afinal, para onde queremos caminhar?


Estas questões parecem esquecidas em detrimento de questões pessoais e lutas partidárias.
Quando, o que deveria estar em causa, era Alcácer do Sal.
Na realidade isso não está a acontecer.
O que é, do nosso ponto de vista, lamentável.


Não há, nem haverá lugar para todos.
E serão os Alcacerenses a decidir quem os representará.
Alguns dos principais protagonistas deste último mandato já estão de saída.
E os que vierem também não serão eternos.
As pessoas passam...
Alcácer continuará, seguramente.

E continuará em função das acções que tomamos no presente.
Que, neste momento, não são muito promissoras...

Alcácer do Sal está a ser desprezada e maltratada mas não o merece.
Até quando?

Alcácer do Sol

Em resposta a várias sugestões apresentadas, relembramos que o Alcácer do Sol não escreve sobre a vida interna dos partidos.
Assim como não escreve sobre questões pessoais de quem quer que seja.
Excepto se essas acções tiverem impacto na vida pública. Como foi o caso da recente demissão do vice-presidente da CMAS.
Isto não quer dizer que não tenhamos uma opinião sobre o assunto em causa.
Só que essa opinião não tem espaço aqui, neste blog. Por uma questão de princípios.
Obrigado pela vossa compreensão.

sugestão à Mirasado

Sugerimos à Radio Mirasado, a organização e divulgação de uma série de debates / entrevistas, em que o tema seja restrito a Alcácer do Sal - sugestões para o futuro.

Sugerimos também que convide para esses debates / entrevistas, pessoas dos mais variados segmentos da sociedade Alcacerense. E que comece, se possível, ainda este mês.

E porque não fazer uns debates no auditório com transmissão directa via rádio?


Gostaríamos de deixar claro que não estamos, com esta sugestão, a querer interferir na administração da Radio Mirasado.
Admitimos que o processo aqui sugerido até já esteja em curso...

o projecto da feira

O largo da Feira foi uma das promessas que mereceu mais destaque pelo actual executivo.
A comprova-lo estão as palavras de Isabel Vicente por, segundo afirmou, "haver preocupação com o parque de feiras e exposições que foi prioridade deste executivo desde o início do mandato". (*)

Tratando-se duma prioridade desde o início do mandato, que está agora a chegar ao fim, quando olhamos para os resultados vemos que isto foi um fracasso total.
Mais um.
Ao menos o projecto, com todas as suas vertentes, está terminado?
O orçamento está feito?

Na mesma intervenção, Isabel Vicente, ainda "manifestou a sua admiração ... pelo facto de terem passado alguns anos e só agora haver preocupação com o parque de feiras e exposições". (*)





Perdeu uma boa oportunidade de ficar calada.
Porque, logo de seguida, o seu colega Hélder Serafim a desmentiu, quando "esclareceu que houve um projecto financiado no valor de 750.000 euros"(*).
Só não disse que esse projecto, financiado, foi desenvolvido por outro executivo...
Afinal sempre houve quem se tivesse preocupado com o parque de feiras.
750.000 euros sempre davam para alguma coisa.
Assim houvesse arte e saber para o utilizar!



____________________________
(*) - Fonte: CMAS - Reunião Ordinária, Acta n.º 3 de 07/02/2008

NOTA 1
O dinheiro do projecto da feira foi desviado para as ETARs compactas (<500 hab.). Que são importantes. Mas, para esse efeito, deveria ter sido apresentada uma candidatura específica. Em vez de anularem uma candidatura já apresentada...

NOTA 2
No fim deste mandato verifica-se que a grande intervenção no largo da feira se resumiu à destruição das casas de banho do pavilhão.
Depois de as destruirem descobriram que afinal faziam falta.
E decidiram-se pela sua reconstrução.
Infelizmente, este tipo de processos de decisão não foram actos isolados, nesta equipa convencida de que era capaz de governar o mundo...

7 de julho de 2009

EMSUAS

No início de 2007, Pedro Paredes expressou a sua opinião acerca da empresa municipal - EMSUAS.

E afirmou:
"...a EMSUAS, (que) tem cerca de cem trabalhadores... e eu acho que não devia ter nenhum mas enfim... Estamos a tirar trabalho aos privados, estamos a evitar que a sociedade civil cresça. Portanto, a EMSUAS desse ponto de vista político e estratégico não devia existir."
(Fonte: CÂMARA MUNICIPAL DE ALCÁCER DO SAL - REUNIÃO ORDINÁRIA; Acta n.º 03 de 2007-02-01)




Em 2009, Pedro Paredes deu o dito por não dito e recorreu-se da EMSUAS para resolver um problema: a demissão de João Massano.
Desta forma, utilizou a empresa EMSUAS, "que não devia existir, porque estava a tirar trabalho aos privados", nomeando para uma posição de liderança o vereador demitido. (*)
Vereador de quem tinha perdido a confiança.
Aquele que não serviu na CMAS, mas que agora serve na EMSUAS.
Onde e como encontrou Pedro Paredes a confiança perdida, para aprovar tal nomeação?.

Privilegiou-se o interesse público em detrimento de objectivos pessoais e partidários?
Que pensarão os trabalhadores da EMSUAS disto tudo?
E os Alcacerenses?

................................................................

(*) - com esta acção, e seguindo o raciocínio de Pedro Paredes, ele tirou aos privados a possibilidade de contarem com o trabalho de João Massano. O que, segundo a sua opinião, impede que a sociedade civil cresça...

correcção

Por lapso, referimos no artigo anterior que o Museu Pedro Nunes tinha sido encerrado em 2007.
Na realidade, o Museu não foi encerrado em 2007 mas sim em 2006.
Ou seja, há mais de dois anos e meio...
Pedimos desculpa por esta incorrecção.

6 de julho de 2009

a política cultural deste executivo


Senhor Presidente, ponha o Museu Pedro Nunes a funcionar!
A que ritmo estão a andar as obras?
Vai cumprir a promessa, não vai?

Se necesitar de apoio técnico para resolver o problema das lajes muito pesadas, diga! Isso resolve-se!
As questões financeiras não deverão representar qualquer dificuldade. O orçamento comprova que há dinheiro como nunca houve.
Tempo disponível também não falta: ainda tem quase seis meses! Não deixe é o trabalho todo que resta para depois das eleições... Queremos acreditar que o plano de trabalhos da obra (cronograma incluído) foi elaborado com profissionalismo, pelo que essa questão não se colocará.

Aliás, como foi afirmado pelo seu executivo, as obras neste mandato seriam todas projectadas, orçamentadas, cabimentadas e executadas. Pelo que, passado este tempo todo (desde a preparação da intervenção) já tudo deverá estar mais do que definido, até ao ínfimo pormenor.
Neste momento, só pode faltar a conclusão da última etapa: a execução.
Repare bem, é só um pouco mais de trabalho para que a sua palavra seja cumprida.
Vale a pena esforçar-se!

A concretização da promessa, deixará muitos Alcacerenses satisfeitos.
Afinal, para que serve um Museu e um Monumento com as portas fechadas durante anos?
Empenhe-se!
Faça!
Alcácer agradecerá!
O Alcácer do Sol também.



recorte da folha de Alcácer; director da publicação: Pedro Paredes

Nota:
O Museu Pedro Nunes foi encerrado em 2007 para dar início às obras.

5 de julho de 2009

conversas cor de rosa





4 de julho de 2009

a peneira das ideias e das sugestões

Há quem, na falta de contra-argumentos, acuse o Alcácer do Sol de só dizer mal, em vez de apresentar ideias e sugestões construtivas.
Coitados.

Ideias e sugestões para Alcácer do Sal há muitas e de qualidade. Vindas dos mais variados segmentos sociais do Concelho, inclusive do Alcácer do Sol.
O problema não é esse.
Quem não sabe que é imprescindível actualizar o PDM?
Quem não sabe que é urgente construir uma ETAR para Alcácer do Sal?
Quem duvida que o Largo Luís de Camões necessita de uma remodelação profunda?
Quem não sente a necessidade em atrair empresas para o concelho e em criar novos empregos?
Quem desconhece a necessidade de ordenar o trânsito e o estacionamento com vista a melhorar a mobilidade na cidade?
Quem não sabe...
Quem não sente...
Quem...
...

A falta de ideias e sugestões de qualidade não é nenhum problema. Porque elas existem em quantidade e qualidade. E são públicas.
O verdadeiro problema é a sua concretização!
Ou seja, o problema concreto está no executivo camarário.

  • Porque não sabe ouvir ou não quer ouvir. Sentem-se com o rei na barriga e não perdem tempo a dialogar com as pessoas...
  • Porque não têm capacidade em concretizar qualquer acção que ultrapasse o básico e o banal. Não sabem fazer. Não conseguem alcançar resultados.
  • Porque perdem demasiado tempo em guerrinhas internas em vez de trabalharem em prol do desenvolvimento de Alcácer do Sal.


Ou seja, o problema não é o Alcácer do Sol “só dizer mal”. O que é falso. Leiam-no com atenção e encontrarão variadas sugestões.
O problema é a incapacidade extrema desta equipa que se julgava capaz de governar o mundo. E que só ao fim de três anos e meio é que descobriu a necessidade de acertar o passo... É a essa equipa que compete executar e não ao cidadão comum.

Perante tanta incapacidade, é evidente que os contra-argumentos escasseiam.
O que causa nervosismo, insegurança, agressividade.
Mas não gera resultados positivos.
Eis então que se refugiam nas questões pessoais, na calúnia, na inveja, na guerrinha de quintais...
Daí a tentativa em tapar o sol com a peneira.
Com a acusação de que não são apresentadas ideias... a quem se recusa a dialogar com as pessoas, porque isso é uma perda de tempo.

Trabalhem, com dedicação, saber, arte e competência, focados em resultados em prol do desenvolvimento económico e social de Alcácer do Sal e nós aplaudiremos!
Até lá... o que é que querem que vos diga?
Que minta?
Isso não!

3 de julho de 2009

conversas cor de rosa










força, ainda faltam 6 meses!

A folha de Alcácer, sob direcção de Pedro Paredes, anunciava na 32ª edição, de Dez 2007, a intervenção no Museu Pedro Nunes.






E apresentava, como objectivo, a reabertura do museu em 2009.
Vá lá! Ainda têm seis meses para cumprirem a vossa palavra.
Todos nós queremos ver o museu a funcionar este ano.

Ninguém tinha dúvidas de que era necessária e importante uma intervenção no local.
Assim como poucos têm dúvidas de que a sua remodelação, no tempo previsto, é perfeitamente concretizável. Basta, para isso, trabalhar com persistência e determinação.
Não nos venham é com a desculpa de que as lajes são muito pesadas.
Os Engenheiros servem para resolver esses problemas. Qual a dificuldade?
Ainda por cima, naquele local, não existe o risco de alguém ficar "electrificado".
O que facilita as intervenções da cultura.

Estamos à espera de, este ano, assistirmos à inauguração deste importante monumento.
Mostrem o que valem!
Alcácer merece-o!


2 de julho de 2009

mais um recuo, mais uma marcha atrás - mas o caminho é em frente!



Na PIMEL 2008 foi lançado o concurso INOV@LCÁCER.
Integrava-se numa iniciativa duma equipa capaz de governar o mundo, com o passo trocado.
Um dos objectivos deste programa era a dinamização económica do nosso concelho.

Na PIMEL 2009 não encontamos referência a esta iniciativa, que era suposto ter continuidade.
Nem tivemos conhecimento de algo que, duma outra forma, mantivesse aceso o objectivo inicial.
Esqueceram-se?
Ou falharam? Outra vez?

O mesmo se passou com outras iniciativas desta equipa.
Lembram-se do concurso de presépios?
Da Feira da Aventura?
Da Feira Medieval?
E da perda de tempo em falar com as pessoas, quando em campanha propunham a participação de todos?

Há falhanços a mais para tão pouco sucesso.
O balanço é claramente negativo.
Assim não vamos lá...

1 de julho de 2009

PP - dar o dito por não dito a troco de quê?

Pedro Paredes revelou à agência Lusa, a 27 de Maio passado, o afastamento de João Massano.
De acordo com a notícia publicada, Pedro Paredes afirmou:

"... um membro da equipa, que é o vereador João Massano, nunca acertou completamente o passo connosco, por uma razão apenas de método de trabalho", justificou o autarca.




E a notícia da agência Lusa acrescenta:

Além da vice-presidência da autarquia, o vereador vai também perder os pelouros que tinha a seu cargo - Administração Financeira e Juventude - e a liderança da Empresa Municipal de Serviços Urbanos, que ficam, "para já", a cargo do presidente da Câmara.
.
E Pedro Paredes ainda disse mais:"Não trabalharemos com o presidente da concelhia" .

Isto foi no final de Maio...
Em Junho, menos de um mês depois, Pedro Paredes arrepia caminho e dá o dito por não dito. Não cumpre a palavra. Acabando por se propor a trabalhar com o presidente da concelhia.

Apoiou, contrariamente ao afirmado, a integração de João Massano numa posição de liderança na EMSUAS, onde ele mesmo, Pedro Paredes assume a posição de Presidente da Empresa Municipal. Ou seja, aqui já podem trabalhar juntos sem trocarem o passo?

Se na CMAS havia uma incompatibilidade grave derivada do "método de trabalho" agora na EMSUAS essa incompatibilidade desaparece?
Como? Por magia?

Será que as suas funções na EMSUAS não são de trabalho? Nesse caso, sim, o problema de "método de trabalho" não se aplica! Mas se as suas funções não são de trabalho, o que é que vão para lá fazer?

Por outro lado, Pedro Paredes tinha sido peremptório e nem sequer admitia a permanência de João Massano numa posição de liderança na EMSUAS.
Mudou de ideias?
Enganou-se, outra vez?
Ou esqueceu-se do sabre na Madeira?

Acentua-se assim, ainda mais, a ideia de que alguém se serve do poder... para fins distintos daqueles para que foram eleitos.

Ideia essa que, com uma explicação lógica e clara, poderia ser anulada.
Só que não há meio dessa explicação aparecer.

Por outro lado, o assobiar para o lado fingindo que nada se passa, só reforça a ideia de que, na realidade, há quem ande, realmente, a servir-se do poder.