27 de novembro de 2007

Ainda mais dinheiro

A Senhora Governadora Civil de Setúbal visitou os Bombeiros de Alcácer e do Torrão muito recentemente. O acontecimento foi coberto pela imprensa regional. Segundo esta, a Senhora Governadora terá afirmado:
"Existem 150 milhões de Euros disponíveis para candidaturas na área da Protecção Civil e o Litoral Alentejano poderá recorrer a este fundo para a construção de novas instalações para os Bombeiros". Afirmou ainda que a comparticipação financeira poderá atingir 70% do valor do investimento, no âmbito do QREN.
O que terá levado a Senhora Governadora a proferir tais afirmações? Provavelmente a admiração de Alcácer não estar a tirar partido dos financiamentos comunitários. Motivo para qualquer pessoa ficar espantada!

Como é possível, nesta fase do campeonato, não termos já vários projectos em fase final de execução para serem apresentados a candidaturas do QREN ?
Como é possível não haver uma estratégia consolidada para retirarmos o máximo de dividendos dos financiamentos comunitários?
Como é possível andarmos a sonhar com empresários da noite, da arqueologia, da cultura, do desporto aventura, etc. quando se desprezam milhões de Euros que aguardam projectos estruturantes, coerentes e fundamentais para o desenvolvimento da nossa terra ?
Haverá alguém que certamente responderá que ainda vão muito a tempo...mas tempo é dinheiro e guardar o desenvolvimento para amanhã é negligência.

Tapar a incompetência com feiras e festas acaba por resultar no mesmo que tapar o sol com a peneira.

Feira do Livro

Abriu a Feira do Livro. A este importante evento cultural atribuiram-lhe uma dimensão menor. A menor dimensão tem a ver com a diversidade e qualidade das obras apresentadas. Também advém da comparação com outras feiras do livro. Mas não se pode dizer que não houve empenhamento do actual executivo, certo Senhora Vereadora Isabel Vicente? Pena é que a sua equipa não consiga fazer melhor. E pior é isto suceder-se continuamente.


A gestão da imagem do Município demonstra perfeitamente o estado em que as coisas estão. A imagem anexa é bem representativa da capacidade empreendedora da equipa que gere a nossa cidade. Note-se que o Senhor Presidente tem afirmado publicamente que também pretende atrair empresas do Turismo e da Cultura. Mas como? Assim não será certamente.
Senão reparem na fotografia:

  • reparem no lixo no chão.
  • reparem nos volumosos contentores a ocuparem o passeio...os carrinhos de bebés também dão para andar na estrada, não é? Os deficientes também. Os peões nem falar. Se forem turistas, melhor!
  • reparem no cartaz em que o fundo e as letras chegam a ter o mesmo tom (laranja...). Torna-o extremamente apelativo!
  • reparem na cuidada colocação do cartaz nuns adaimes que parecem ter ali adormecido (passam dias e dias em que não se vê lá ninguém a trabalhar...)

Fica o convite para visitarem a sala onde decorre a Feira do Livro. Aí encontrarão as restantes evidências de tanta pobreza. Os Livros é que não têm culpa e mereciam o seu devido respeito.

Para quem não sabe dançar, até o chão atrapalha!




25 de novembro de 2007

IMI desce


O Senhor Vice Presidente João Massano, que actualmente tutela os pelouros da Divisão Administrativa e Financeira e da Juventude, assina um artigo de 1ª página na folha de Alcácer deste mês.
Confirma-se o cumprimento de uma promessa eleitoral, conforme afirma - a descida de 0,1% do Imposto Municipal sobre Imóveis.
Parabéns!
Ficamos à espera que cumpram todas as outras promessas feitas.
Mas avaliemos as contas feitas pelo Senhor Vice-Presidente. Para tal recorremos à publicação desta notícia pela Agência Lusa a 25 de Setembro de 2007, onde se afirma que, segundo as contas da autarquia, a perda de receitas gerada por esta acção é de 120 mil €uros.
Ora 120 mil €uros é muito dinheiro para uma pessoa mas será assim tanto para uma organização como a CMAS?
Comparemos esta parcela com outras já apresentadas:
  • as taxas para a urbanização da "Quinta do Pinhal" rendem à CMAS mais de 390 mil €uros
  • a Câmara optou por devolver mais de 200 mil €uros à CCDR-A para desistir do Cartão do Munícipe
  • a reparação do Amendoeira custou mais de 100 mil €uros

Muitos mais exemplos se poderiam apresentar. Sabem quanto custou a Feira do Turismo? E a Feira da Aventura? E a Feira da Juventude? E quanto custaram os 5000 exemplares de luxo do "balanço de dois anos de mandato" e as "folhas de Alcácer"? E quanto custa a equipa que divulga a imagem da Câmara para o Concelho? E a implementação do novo logotipo? O parque de skates quanto vai custar? E ...

E quanto nos vai custar, em termos de perda de competitividade, a inoperância da equipa que gere a autarquia?

Comparem estas coisas com 120 mil €uros e verão que não é nada!

Isto apenas para dizer que o esforço da autarquia, que nem tem falta de dinheiro (confirmado pelo Senhor Presidente Pedro Paredes), não será um grande esforço.

Pelo que já tardam as prometidas descidas da derrama e do IRS. E tarda o desenvolvimento económico e social. E falta a criação de empresas e de emprego. Faltam Escolas adaptadas às necessidades dos alunos (não é só a Secundária). E faltam melhorias para as condições de vida da população.

Perante este cenário, a redução de 0,1% do IMI sabe a muito, muito pouco!

Precisamos urgentemente de resultados globais positivos.



24 de novembro de 2007

Estrada da Ameira

O Senhor João Massano afirmava há cerca de um ano na Folha de Alcácer: "... forte investimento introduzido para a recuperação da rede viária ... onde se destaca o alargamento e pavimentação da estrada da Ameira...".Vinha esta intervenção a propósito do orçamento da Câmara para 2007. Recorde-se que o autor desta afirmação tinha à data os Pelouros da Divisão Administrativa e Financeira, dos Recursos Humanos e da Juventude.
O ano de 2007 já está quase concluído.
A folha de Alcácer agora distribuída (Nov2007) publica a notícia "Obras na estrada da Ameira já tiveram início".

O Alcácer do Sol visitou a estrada da Ameira no dia 24 de Novembro. Comparou aquilo que viu com o que tinha visto quando publicou uma notícia sobre o assunto a 7 de Novembro (ver artigos em arquivo). E observou duas diferenças:

  1. As chuvas do início da semana combinadas com a circulação rodoviária fizeram piorar ainda mais o estado da via. (veja-se a primeira foto anexa; se forem necessárias mais fotos digam!);
  2. Foram colocados alguns sinais de trânsito dos quais se vislumbra a ameaça de encerramento da estrada, como se pode ver na segunda foto anexa.

Se isto coincide com o início de obras, então já se pode afirmar que a recuperação no Museu está prestes a terminar, as intervenções na Margem Sul foram um sucesso, os projectos a apresentar ao QREN estão em fase de conclusão, etc...

Estes factos são tão básicos que nem sequer podem ser considerados como demagógicos. Isto são infantilidades. E Alcácer não pode continuar a ser gerida como quem brinca no recreio da Escola dos Telheiros.












Armados em Ursos


O gabinete da Juventude, tutelado pelo Senhor João Massano, lançou um desafio: "não te armes em ..."imagem dum urso"... participa". A participação é feita pelo envio de sugestões.
Atendendo ao facto do número de sugestões recebidas no gabinete ser, até ao momento, extremamente reduzido, pode-se concluir que o Senhor João Massano e o seu gabinete estão a chamar URSO à grande maioria dos jovens do Concelho.
O jovens de Alcácer sentem-se, como podem imaginar, lisonjeados com tamanho estímulo.
Isto é que é falar! Isto é que é Cultura!
A imagem apresentada integra a agenda cultural de Alcácer do Sal.

21 de novembro de 2007

"Não havia nexexidade"

Vem este texto a propósito dum interessante comentário a um artigo publicado no Alcácer do Sol. Nesse comentário, o seu autor apela a uma postura “construtiva” criticando o Alcácer do Sol.

Provavelmente tem toda a razão. Mas para que serve ser construtivo se esta Câmara rejeita preconceituosamente os contributos de quem não se subordina à sua “disciplina” partidária? Uma coisa é certa, há motivos concretos para o Alcácer do Sol mostrar o seu descontentamento, senão vejamos.

O Alcácer do Sol não optou por esta forma de estar por acaso. E também não esteve calado até Novembro de 2007 por acaso. Nestes dois anos o Alcácer do Sol observou e analisou os dados que descontraidamente foi recolhendo. E da observação de dois anos de actividade resultou, com naturalidade, a indignação que é patente nestas páginas.

Acontece que há dois anos houve eleições. O PS ganhou legitimamente. Teve maioria absoluta, o que lhe deu todos os poderes para governar. O que naturalmente tem acontecido.
Durante a campanha eleitoral foram feitas inúmeras promessas.
Quando esta equipa se sentou na cadeira do poder estava tão entusiasmada que julgava ser uma equipa capaz para governar o mundo. Transbordavam confiança. Estavam convictos que iam fazer tudo e mais alguma coisa. A situação económica herdada era positiva (já confirmado pelo Senhor Presidente Pedro Paredes) o que era uma grande ajuda. A expectativa criada foi enorme!

E fizeram muita coisa. Mas na vida o que conta são os resultados. E é sobre eles que se fazem avaliações.
Se havia dinheiro e estavam em maioria absoluta, que desculpa poderia haver para justificar um falhanço? Só uma calamidade, o que até há data não aconteceu.
E qual é a opinião formada após dois anos de observação?
É que houve pessoas a serem tratadas sem respeito, chegando em alguns casos a ser ameaçadas.
E houve arrogância, baixo nível, prepotência.
E houve incapacidade em escutar e entender os outros.
E houve uma série de destruições efectuadas entretanto substituídas por mediocridades.
E houve feiras e festas muito bonitas em que quem mais ganhou foram os de fora (enquanto os da terra ficaram a ver passar as oportunidades).
E houve jobs para boys & girls, Regis, e...
E houve muita propaganda, muitos enganos, muitos recuos enfim, muita confusão.
E houve muitas ideias, em grande parte inconsequentes.
E houve falta dum discurso forte, coerente e ambicioso.
E houve falta duma visão, duma estratégia e dum plano de acções capaz.
E houve falta de liderança e falta de trabalho em equipa.
E houve falta de promessas cumpridas.
E houve e continua a haver uma grande falta de resultados positivos.

A equipa que governa a nossa terra escolheu o seu caminho. Tem toda a legitimidade para o fazer. Como também tem obrigações a cumprir. E exigir o cumprimento das suas obrigações é apenas um exercício de cidadania. Não há espaço para desculpas. Se prometeram terão que cumprir, ou deverão apresentar uma boa justificação para a quebra de cada compromisso, sob pena de perda de credibilidade. E esta terra merece ser dirigida por pessoas credíveis.
Há muita gente que permanece calada ou fala em surdina com receio de represálias. E neste grupo dos calados estão lá muitos Socialistas indignados com a forma de agir desta autarquia. Porque o caminho escolhido pela equipa dos Senhores Paredes, Massano, Caetano, etc. não tem absolutamente nada de Socialista. Possivelmente não tem mesmo nada de nada.

É por estas razões que o Alcácer do Sol se recusa a embarcar num barco destes. Assim como se recusa a pactuar com as pessoas que nele navegam, por muito que goste desta terra. Isso não significa que o Alcácer do Sol prescinda da sua opinião própria. É que por enquanto ainda há em Portugal alguma liberdade de opinião.

P.S. – Cumpram os Senhores da Câmara todas as suas promessas eleitorais e estaremos na primeira fila para lhes dar os parabéns! Mas atenção, apenas contam os resultados finais. É que de intenções já estamos todos fartos.

20 de novembro de 2007

Sondagem 1

À pergunta -
"na sua opinião, a promessa do novo pavilhão da feira não foi cumprida por" -

63% dos participantes desta sondagem escolheram a resposta "incompetência".
As outras opções disponíveis eram:

  • incapacidade
  • falta de vista
  • gulodice
  • mais olhos que barriga
  • outra razão

A opção "outra razão" foi escolhida por 12% dos participantes.

Esta questão foi apresentada durante 10 dias no Alcácer do Sol.

Porque desprezam o desenvolvimento?

Na entrevista ao semmais jornal de 10Nov2007, o Senhor Presidente Pedro Paredes afirma que “não nos podemos queixar muito dos investimentos da Administração Central, porque a Estradas de Portugal está a recuperar a ponte metálica e temos um centro de saúde construído recentemente”.

Notável, não é?

Alcácer elegeu “uma equipa capaz de governar o mundo”, equipa essa que se satisfaz com um arranjo duma ponte (o centro de saúde já lá vai, e o que lá vai, lá vai). A importância do investimento público para o desenvolvimento do Concelho é assim desbaratada sem qualquer justificação lógica!
Note-se que, e ainda de acordo com o semmais jornal, o PIDAC de 2008 apenas contempla para o nosso Concelho a módica quantia de 4.500 euros. E perante isto, a única coisa que parece afligir o Senhor Presidente é o facto da nova Escola Secundária estar em risco...(leiam a entrevista que vale a pena).

Brilhante, não é?

Então e o resto, Senhor Presidente? Já temos tudo? Não falta mais nada? Estarão criadas as condições necessárias para suportarem um desenvolvimento sustentado do Concelho?
Claro que não, senão estaríamos ao nível dos países nórdicos, por exemplo. E isso não se verifica.


A alternativa apresentada pelo Senhor Presidente Pedro Paredes vira-se assim para o investimento privado. Consequentemente decide-se atrair empresários. Correcto, excepto na forma como é feito!
O nosso Presidente da Câmara acha que “não passa pela cabeça de ninguém que os empresários invistam numa zona psicológicamente deprimida e infeliz” (Folha de Alcácer nº 30). Está completamente enganado!


Ora, os empresários investem onde acreditam que vão ganhar dinheiro. E em zonas psicológicamente deprimidas e infelizes pode-se ganhar dinheiro, por vezes imenso dinheiro! (Se o Senhor Presidente não o sabe deveria ler pelo menos um bom livro de História). Isto é não perceber o que motiva os empresários. Como será então possível atraí-los sem os entender?


É que não basta dizer que se quer atrair empresários. É necessário compreendê-los e é necessário fazê-los sentir que vale a pena investirem aqui. E para isso é necessário confronta-los com as verdadeiras vantagens competitivas do nosso Concelho. Já todos entendemos a grande vantagem proporcionada pelas excelentes condições com que a natureza nos brindou. Estamos a tirar partido desta situação através do desenvolvimento do turismo. Mas o turismo por si só chega? Chegará, se não aparecer mais nada, porque a vida é assim. Mas é pobre! Muito pobre! Precisamos de mais, de muito mais.
É extremamente importante diversificar a actividade económica. Para isso é necessário criar e desenvolver determinadas condições específicas. Onde o investimento público é normalmente imprescindível! Mas como este não existe...


Espero bem que não, mas com estas deambulações todas corremos o risco de ficarmos sem investimento, quer público quer privado.

Alcácer merece mais.

É necessário que a equipa que dirige a cidade tenha uma visão clara e ambiciosa para a cidade, que seja capaz de estabelecer uma estratégia capaz e de elaborar e implementar um bom plano de acção. Só que a equipa que dirige a cidade não apresentou, até ao momento, capacidade para o fazer.
Como resultado, temos que Alcácer do Sal perde. Perde oportunidades, perde competitividade, perde desenvolvimento. O que é mau para todos nós (ou quase todos...).

Noite atrai empresários






Empresários da Noite e da Dança estão entusiasmadíssimos com a promessa de estímulos da Câmara Municipal e pretendem investir no Concelho de Alcácer do Sal. Este entusiasmo foi despoletado pela entrevista em que Pedro Paredes afirmou ao “semmais jornal” que também quer atrair empresas ligadas à dança e à noite. Com estas acções o Presidente espera que os empresários criem emprego no nosso Concelho.
Gandas empregos!

18 de novembro de 2007

Ninguém o vê !?

Ele está tão escondido que ninguém o vê. Mas ele está lá, cada vez mais tapado...
Quem é que pode pedir a um elemento dos espaços verdes para podar aquela árvore?
Esperamos que não seja necessário projectar, cabimentar, concursar...



















Gabam-se, os eleitos, de obras dos espaços verdes em que a preocupação é exclusivamente estética - embelezar e florir. Um exemplo é a rotunda do Forno da Cal - a julgar pelos comentários da brochura "balanço de dois anos de mandato".

Antes da última intervenção estética na rotunda do Forno da Cal, havia muitos outros espaços espalhados pela cidade que estavam em muito pior estado ... e continuam ainda hoje à espera dum arranjo!

Como se isso não bastasse, ainda se dão ao luxo de negligenciar as questões da segurança - como prova a imagem.
Alguém entende estas prioridades?

UM REGO COM RISCO AO MEIO

Foi aberta uma vala na estrada que liga as piscinas cobertas à Ameira.
Naturalmente houve a preocupação em repôr o pavimento.
Só que, vá se lá saber porquê, a vala, agora transformada em rego, só foi alcatroada até ao meio, aproximadamente.

Como o Senhor Presidente Pedro Paredes já nos ilucidou, há uma semana atrás, que afinal há dinheiro na Câmara, ficamos apreensivos pelo facto de uma operação daquela dimensão ter de ser feita às prestações!
Se não é falta de dinheiro, o que será? Excesso de planeamento ou excesso de competência?

Há que salvaguardar a hipótese de que projectar, cabimentar, concursar, etc. ser mais difícil do que o pessoal pensa. É que agora não se fazem as obras primeiro e os projectos depois.






A primeira prestação de pavimentação do rego já foi efectuada! Ganda projecto!

Esperemos que esta operação não tenha mais do que duas prestações...

Margem Sul - um deserto?

Um destacado governante Socialista afirmou, há bem pouco tempo, qualquer coisa como - a margem sul é um deserto. Será que tinha razão? Para verificar a veracidade da questão recorremos a imagens que valem por cinco mil exemplares do "Balanço de dois anos de mandato" impressos em papel de luxo. Foram todas recolhidas durante o último fim de semana. Ei-las!



















































































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Uma análise cuidada das imagens permite concluir que a margem sul não é efectivamente um deserto.

No entanto, é possível admitir que a localização do deserto coincida com o campo das ideias de alguns indivíduos. Nesse caso, poderia-se afirmar que se estava perante um autêntico deserto de ideias!

Margem Sul - Evolução em 6 meses

Mais uma obra distinta para integrar o Balanço de Dois anos de Mandato.
Nesta sequência de imagens podem comparar a situação em Maio deste ano com a situação captada este último fim de semana.
Observem como as coisas evoluem tão rápidamente! E só em 6 meses!...
Isto é muito saber da equipa que dirige esta cidade, não é?

1. Instalação Eléctrica sobrevivente


















Repare-se na evolução da vegetação, por exemplo...

Pergunta: se desmontaram (ou destruiram), porque não desmontaram tudo? Daria muito trabalho ou seria chato? Haveria falta de dinheiro? Ou o planeamento feito só confirmou uma dose substancial de incompetência?
Resposta possível: As obras vão começar já para a semana. Só não sabe isso quem não é de Alcácer. Temos estado a projectar, a cabimentar, a concursar para fazermos as coisas como devem ser...não é fazer obras primeiro e o projectos depois. Nós não! Nós destruímos primeiro e projectamos depois.
E gandas projectos!
2. Buraquinho














Coisa pequena como podem constactar... Nem sequer está em causa a segurança das pessoas! Também ninguém as manda andar por ali.

3. Entulho














Custa assim tanto remover o entulho? Não há carros? Não há máquinas? Não há trabalhadores? Ou há falta de dinheiro?

4. Destruição


Se não é por falta de dinheiro que isto está assim, porque será?

13 de novembro de 2007

Tranquilidade

Pôr do Sol na barragem em Sta. Susana

PP ao "semmais jornal"1

As pessoas diziam que em Alcácer não se passava nada. Então passou a passar-se.”
Entrevista a Pedro Paredes publicada no “semmaisjornal”de 10Nov2007
Uma, entre muitas, das grandes evidências é o Alcácer do Sol


E vê-se que há uma outra alegria nas ruas, que andam mais ocupadas à noite.”
Entrevista a Pedro Paredes publicada no “semmaisjornal”de 10Nov2007
O quê? Outra vez a noite? Então e o dia?
A prática de desporto e a vida saudável desenvolvem-se mais à noite? Talvez por isso é que se querem atrair empresários da noite e do desporto.
Deve haver aí uma aspiração secreta de levar Alcácer à liderança em Portugal do Desporto da Noite.


Numa altura em que estamos a tentar que rapidamente haja formação, para dar resposta ao projecto turístico previsto para a Comporta, fazia-nos imensa falta que se estivesse a construir a Escola Secundária
Entrevista a Pedro Paredes publicada no “semmaisjornal”de 10Nov2007
Então Senhor Presidente, o grande objectivo para construir a Escola Secundária resume-se à Comporta e a um projecto turístico particular? Será que não identifica outras necessidades no segundo maior Concelho de Portugal? Esqueceu-se das empresas da dança, da arqueologia, da noite, etc? Esqueceu-se do desenvolvimento do “amor-próprio” na nossa região? Esqueceu-se de “reproduzir vida económica e criar emprego” para além da Comporta?

PP ao "semmais jornal"2

Que balanço faz dos primeiros anos de mandato?
"Foram dois anos muito agradáveis. Com simplicidade, degrau a degrau, vamos fazendo o nosso melhor e estamos ainda a precisar de fazer muitas coisas, felizmente".
Entrevista a Pedro Paredes publicada no “semmaisjornal”de 10Nov2007

Se não sabe fazer melhor do que aquilo que está à vista, como foi possível fazer tantas promessas na última campanha eleitoral?

Da mesma forma que parece que não tinha consciência daquilo que estava a prometer, agora também parece que não tem consciência de que está a descer, degrau a degrau, a escada que o leva à porta da rua. Com simplicidade.

PP ao "semmais jornal"3

Esta Câmara não é das piores. Há dinheiro e o executivo anterior não nos deixou uma situação financeira complicada
Entrevista a Pedro Paredes publicada no “semmaisjornal”de 10Nov2007

Oh Sr. Presidente, então o Senhor queixa-se de que “o maior mal da nossa região é a falta de amor-próprio” (folha de alcácer de Out/Nov 2007) e depois vem dizer nesta entrevista que esta Câmara não é das piores? Porque razão esta Câmara não é, ou não pode ser, das melhores? Se não é das melhores, o que é que a sua equipa tem andado a fazer desde há mais de dois anos? Sim, porque o Senhor confirmou que “há dinheiro”? Se não é o dinheiro que falta, serão as pessoas que não são capazes? E o Senhor não é o condutor dos destinos de Alcácer do Sal?


Reflita. Abstraia-se de danças, de aventura, de feiras e de festas. Alcácer necessita de emprego, de desenvolvimento, de modernização. É aí que assenta o amor-próprio dos Alcacerenses. Que o Senhor já classificou como sendo o maior mal da nossa região.
Queremos resultados!

PP ao "semmais jornal"4

Queremos também atrair empresas ligadas à arqueologia, dança, cultura, gastronomia, noite e desportos
Entrevista a Pedro Paredes publicada no “semmaisjornal”de 10Nov2007

Mais nada? É nisto que assenta a estratégia de “reproduzir vida económica e criar emprego”(Notícias do Litoral 28Fev2007) do Senhor Pedro Paredes? Sabe o que é uma empresa?
Empresas de Dança? Alguém conhece uma única empresa portuguesa de dança que seja lucrativa?
Empresas de Arqueologia? Mas será que os achados arqueológicos passarão a reverter a favor dos exploradores? Se assim não for, qual será a fonte de rendimentos dos empresários de arqueologia?
Empresas da noite? Aquilo que se tem passado em Lisboa, no Porto, em Faro, etc. não é esclarecedor dos riscos do negócio da noite? Tem a certeza que os Alcaceremses querem desenvolver o negócio da noite?

Então e os negócios do dia? Sim, do dia!
Porque não indústria e serviços que tirem partido do facto de estarmos localizados no cruzamento das auto-estradas Norte-Sul e Lisboa-Madrid, de estarmos próximos do porto de Sines e Setúbal, de sermos servidos por boas ligações ferroviarias, da proximidade da capital ! Quer mais detalhes?

É grave, muito grave, com mais de meio mandato cumprido, constactar-se que não há ideias sustentadas para o desenvolvimento do Concelho. Não se percebe é o que é que têm andado a fazer.
Ainda fazemos uma colecta para uma empresa de dança, só para o vermos bailar...daí para fora! Já basta de tanto disparate.

8 de novembro de 2007

Arquitontices 1









Por estranho que pareça, o "balanço de dois anos de mandato" não apresenta (ou será que vi mal?) os grandes Projectos dos Toldos de Alcácer, implementados pela equipa actualmente em funções. Estranho porque é com obras deste calibre que se prova toda a capacidade empreendedora dum executivo camarário.

Senão vejamos a ficha ténica:
Obra: Toldo
Localização: Açougues
Funcionalidade: Excepcional, funciona muito melhor por ser estreitinho
Estética: Fabuloso não acham? Reparem no pormenor da conjugação de cores com o vidrão
Integração no Meio: bem, este está mais integrado numa ponta...
Materiais Aplicados: nobres - plástico e tubo galvanizado provavelmente importados
Acabamentos: lindo! tem um folho de ponta a ponta lindo, lindo!
Resistência: elevada (é tão alto que dificilmente alguém se consegue pendurar lá em cima)
Segurança: máxima! está ao lado duma boca de incêndios
classificação final: do melhor que se conseguiu fazer por cá em 2 anos!

Ora digam lá se isto não é digno de registo, com destaque de menção horrorosa, desculpem honrosa?

7 de novembro de 2007

Arquitontices 2

Por estranho que pareça, o "balanço de dois anos de mandato" não apresenta (ou será que vi mal?) os Grandes Projectos dos Toldos de Alcácer, implementados pela equipa actualmente em funções. Estranho porque são obras deste calibre que definem a capacidade empreendedora dum executivo camárário. Senão vejamos: Toldo dos Taxis no Largo Luís de Camões (zona nobre da cidade).
Com a implementação desta obra notavel do mobiliário urbano, consegue-se ocultar a vista da Ponte Metálica - para quem está nas esplanadas.
Como se isso não chegasse, consegue-se também ocultar a encosta do Castelo ou a Igreja de Santiago - para quem está do lado da rotunda.
Isto para não falar de questões estéticas...
E claro que não está em causa a necessidade de uma protecção para os taxis e seus condutores.

Mas não haveria outra localização possível?
E não haveria um design menos abarracado?
Com materiais modernos e acabamentos de qualidade?
Será que, ofuscar a visão de monumentos, aumenta a atracção turística e a auto-estima dos Munícipes?
  • se sim, expliquem como;
  • se não, em que é que pensam as pessoas que tomam estas decisões?

Desporto Aventura - Pista 1


Eis a nova pista para a prática de qualquer desporto aventura que contemple a sua travessia. Liga a estação da CP à EMSUAS - Ameira.































É inadmissível que se deixe chegar a este estado de degradação uma via tão importante para a cidade (registe-se o fluxo rodoviário na mesma...).
Há dois anos, na campanha eleitoral, criou-se tanta expectativa e tanta esperança que valeu uma maioria absoluta. Hoje os resultados verificados provocam tanta desilusão e tanta descrença que até doi. E doi mais ainda quando se tem que passar por aquela via com o carro que cada um de nós comprou com dinheiro limpo. Porque para nós, simples habitantes, os carros custam-nos a pagar. Acredito no entanto que, para aqueles a quem lhes caiu um Toyota nas mãos, não sintam o mesmo e não lhes doa nada. Pelo menos nos próximos dois anos!








ASAE



No balanço de 2 anos de mandato do actual executivo, é dado relevo à "banca em forma de saveiro" apresentada na fotografia. Consideram os ilustres que assim foi possível dignificar "a actividade daquelas senhoras"...

Atendendo a que este equipamento se destina à comercialização de camarão, e sem ser especialista na matéria, é difícil ficar indiferente a algumas questões, como:

  • o camarão não é mantido num espaço refrigerado?
  • os alimentos estão devidamente protegidos do sol?
  • e dos gases de escape dos automóveis, dos insectos e das poeiras?
  • quem manuseia os alimentos lava as mãos em que local? com que água?
  • as pessoas que ali exercem a sua actividade profissional devem permanecer à chuva no inverno e ao sol no verão?
  • e devem estar em pé ou devem trazer uma cadeira de casa?
  • estarão os consumidores devidamente defendidos?

Ainda seria possível acrescentar a esta lista mais questões. Mas não vale a pena.

Triste, triste de quem se orgulha de semelhante obra! Pensaram na fachada e esqueceram-se dos aspectos funcionais e fundamentais.

Infelizmente, esta forma de abordar e resolver problemas não foi um acto isolado...Perde Alcácer, perdemos nós todos.


Comércio Tradicional

Uma das primeiras grandes iniciativas da actual gestão camarária ocorreu há dois anos atrás e tinha como objectivo a dinamização do comércio tradicional em Alcácer. Havia ideias, havia vontade, havia meios, havia querer! Fizeram-se várias reuniões públicas, nomeadamente no Auditório Municipal. Participaram vários elementos com posições importantes na gestão autárquica de Alcácer do Sal. Identificou-se a Associação de Comerciantes como uma das várias causas do problema do comércio tradicional.

Hoje, passados dois anos, o executivo camarário esqueceu-se de inscrever tão brilhante aposta no seu balanço de meio mandato. Porque será que não se orgulham de tanta energia dispendida?

Será que com as alterações introduzidas na Associação de Comerciantes deixou de ser viável a sua demonização? Será que estes resultados não demonstram, uma vez mais, a capacidade de toda uma equipa? Ou não há resultados de todo?
Nesta fotografia aparece uma das unidades integrantes do nosso comércio tradicional, que já se está a adaptar às novas condições do mercado. Neste processo de modernização consta que a Associação de Comerciantes deu um importante contributo.
Poderemos apresentar este caso como um exemplo de inovação, competitividade, competência e capacidade concretizadora?




Encerrado nos dias úteis? Porquê? Por quem?

6 de novembro de 2007

Alcácer Aventura

Este ano, em duas diferentes Assembleias Municipais, o Sr. Presidente Arq. Pedro Paredes foi questionado sobre a estratégia de Alcácer do Sal relativamente ao QREN, ou seja, relativamente aos financiamentos comunitários do 7ºQuadro Comunitário de Apoio com início em 2007.
Da primeira vez, a resposta do Sr. Presidente resvalou para um estudo encomendado ao Sr. Dr. Augusto Mateus, consultor e ex-ministro. Acontece que a CCDR-Alentejo (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Alentejo) já tinha encomendado um estudo ao mesmo Sr. Augusto Mateus. O resultado deste estudo foi apresentado em Abril de 2005, intitulado "Plano Regional de Inovação do Alentejo" que "...visa o aumento da capacidade de desenvolvimento endógena da região...". São 190 páginas impressas em papel de luxo. Mas não chegava. Era preciso mais...Até parecia que Alcácer podia esperar até que alguém lhe vendesse a receita. Fica a triste sensação de que Alcácer actualmente não consegue identificar, desenvolver, planear e executar ideias fundamentais para o seu desenvolvimento...

Na segunda vez em que o Sr. Presidente foi abordado, numa outra Assembleia Municipal, a sua resposta contemplou algumas das ideias globais para o desenvolvimento do Litoral Alentejano em geral e de Alcácer do Sal em particular. Julgo que se poderia concluir que, com base nessas ideias se desenharia a tática para captar os cobiçados financiamentos comunitários. E a ideia apresentada para Alcácer assentava, à data, no Desporto Aventura.

Já passaram vários meses desde estas intervenções. Já foram publicados vários boletins municipais desde essa data. Já foi distribuida uma brochura com o balanço de 2 anos de mandato. Mas a divulgação de ideias concretas para Alcácer fundamentar o recurso aos financiamentos comunitários (QREN) ainda não vi nenhuma.

Será que isso não é importante ou sou eu que estou a ver mal o filme?

As experiências da equipa do Sr. Presidente Arq. Pedro Paredes em termos de Desporto Aventura alcançaram o seu expoente máximo com a realização de duas edições da "Feira da Aventura". Este evento teve mesmo direito a um parágrafo no balanço escrito de 2 anos de mandato. E aí conclui-se que "os resultados ficaram aquém do desejado, pelo que este certame será repensado".

E por isso peço ao Senhor Presidente que repense a feira da aventura, sim senhor.
Mas que repense também a estratégia do Desporto Aventura como charneira do desenvolvimento de Alcácer.
E repense ainda a estratégia para que Alcácer possa beneficiar dos financiamentos comunitários do QREN.
E peço finalmente que repense a sua forma de actuar porque, com Aventuras, acredite que não vamos lá.
É só um pedido.
Espero, sinceramente, que não sinta que lhe estou a pedir demasiado...

foi você que votou em Alcácer do Lixo?






















Não são necessárias palavras.
As imagens falam por si. São muito recentes e são de Alcácer do Sal.
Alguém não anda a zelar convinientemente pela nossa cidade...

ARROGÂNCIA

Enquanto lá em baixo o Sado aplica a sabedoria da água contornando todos os obstáculos que se lhe deparam para chegar livremente ao Atlântico, lá em cima impõe-se uma construção histórica valiosa - o "Castelo".

Entre a parte mais baixa e a parte mais alta da cidade distribuem-se inúmeras construções, lugares, ruas, ruelas, praças, etc. onde sobrevivem diversificados sistemas e micro-sistemas. É o grande aglomerado urbano.

Embora seja mais fácil compreender este aglomerado percorrendo-o ou observando-o da margem sul, há em Alcácer quem persista em olha-lo apenas do "Castelo". Olham de cima, com um ar superior, de quem quer, pode e manda. Julgam-se reis, condes, valetes, concubinas, etc... Pena que os resultados mostrem que mandam mal, muito mal, e quem sofre é Alcácer do Sal. E sofre de quê? Basta olhar! A realidade está bem visível. Não vale é comparar Alcácer com o Biafra. Afinal não estamos nós integrados na União Europeia?

Alcácer do Sal

Alcácer do Sal é uma terra de uma beleza excepcional. A combinação favoravel de vários aspectos naturais dão-lhe um destaque que a diferenciam positivamente no panorama mundial.
A previlegiada localização geográfica também é muito vantajosa. A proximidade da capital, as ligações rodoviárias por auto-estrada (Norte/Sul e Portugal/Espanha), as ligações ferroviárias, a proximidade dos portos de Sines e Setúbal assim como a ligação fluvial ao Atlântico oferecem condições excepcionais para sustentarem um desenvolvimento económico e social contínuo.
Infelizmente a realidade demonstra que as excelentes condições disponibilizadas não são utilizadas em proveito da população. A beleza natural permanece evidente, embora muitas das vezes maltratada. O desenvolvimento... bem o desenvolvimento é que não aparece, nem bem nem maltratado. Com excepção para muito poucos -excepção que confirma a regra. Não será possível inverter esta letargia?