16 de outubro de 2009

o recordista

Não temos conhecimento de Sócrates se ter vangloriado da sua licenciatura terminada num domingo (terá sido depois da missa?).

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Mas temos bem presente a forma exuberante com que Sócrates se autopromoveu, repetidamente, por ter alcançado o défice mais baixo da nossa História democrática.
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Para o conseguir subiu impostos, atacou vorazmente a classe média, retirou direitos e regalias a muitos profissionais e cidadãos. Fecharam-se escolas, hospitais, centros de saúde. A justiça emperrou ainda mais...
E o défice desceu.
Sócrates orgulhou-se!
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Neste ano de 2009, Sócrates terá mais um motivo de orgulho.
É que este ano vamos ter o défice mais alto desde o lançamento do Euro!
Há quem fale em 7%. Há quem aposte que será superior. O tempo o dirá.
Certo é que Sócrates consegue bater dois recordes opostos, na mesma especialidade, e num curtíssimo espaço de tempo.
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Razão para perguntar:
então para que serviu tanto sacrifício, exigido ao Português comum, em nome dum défice inferior a 3%?
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Você pode não entender facilmente.
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Mas há quem saiba responder com todo o detalhe.
Pergunte à EDP, à Galp, à Banca, à Brisa, à REN, à LusoPonte, à Mota-Engil, etc...
Eles conhecem bem a resposta mas, provavelmente, não a dirão.
Há que não espantar a caça...

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