Se procurarem esta árvore dentro do espaço da escola vão reparar que ela está empedernida e seca. E é por esta e por outras que queremos uma escola nova.
Por outro lado, é já longo o debate, quer em termos de prática pedagógica quer em termos ideológicos, em torno deste assunto mas ele pode estar sempre aberto a novas abordagens.
Temos de ter coragem e dizer: "Queremos uma escola nova".
Queremos tornar toda a comunidade educativa em Homens mais racionais e esclarecidos afastando deles todos os sentimentos de «medo».
Queremos estimular e dirigir discretamente os processos de avaliação, de ensino e de aprendizagem atenuando a competição gratuita e negativa.
Queremos que os nossos cidadãos - alunos, funcionários e professores - passem a ser o Homens livres no seio de uma escola pública dentro da comunidade.
Queremos uma escola cada vez mais aberta e onde a individualidade e a voz de cada um se possa fazer ouvir de uma forma diferente.
Contudo, o professor, enquanto mediador de conhecimentos e saberes, deverá fazer uso daquilo que sabe e do seu porquê que faça sentido ao aluno, sem cair num "facilitismo" que entorpece, e no qual a avaliação se pode, facilmente, tornar.
Deste ponto de vista, só "queremos uma escola nova". Uma escola onde as árvores secas não devem estar.
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