30 de janeiro de 2008

Queremos uma Escola Nova

Se procurarem esta árvore dentro do espaço da escola vão reparar que ela está empedernida e seca. E é por esta e por outras que queremos uma escola nova.
Por outro lado, é já longo o debate, quer em termos de prática pedagógica quer em termos ideológicos, em torno deste assunto mas ele pode estar sempre aberto a novas abordagens.
Temos de ter coragem e dizer: "Queremos uma escola nova".

Queremos tornar toda a comunidade educativa em Homens mais racionais e esclarecidos afastando deles todos os sentimentos de «medo».

Queremos estimular e dirigir discretamente os processos de avaliação, de ensino e de aprendizagem atenuando a competição gratuita e negativa.

Queremos que os nossos cidadãos - alunos, funcionários e professores - passem a ser o Homens livres no seio de uma escola pública dentro da comunidade.

Queremos uma escola cada vez mais aberta e onde a individualidade e a voz de cada um se possa fazer ouvir de uma forma diferente.

Contudo, o professor, enquanto mediador de conhecimentos e saberes, deverá fazer uso daquilo que sabe e do seu porquê que faça sentido ao aluno, sem cair num "facilitismo" que entorpece, e no qual a avaliação se pode, facilmente, tornar.
Deste ponto de vista, só "queremos uma escola nova". Uma escola onde as árvores secas não devem estar.

Mas este apelo, pode muito bem ser considerado, apenas mais um capítulo da guerra entre a "escola nova" e a "escola tradicional".

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