O editorial da última folha de Alcácer fala de obras... ou melhor, "de medidas de modernização administrativa".
O artigo refere que as medidas em causa têm "pouca visibilidade exterior". É pena.
E conclui, repondendo aos críticos: "não são só as obras de tijolo e cimento que distinguem uma gestão camarária".
Não podiamos estar mais de acordo.
Uma gestão camarária distingue-se pela capacidade de mudança, adaptando-se aos desafios constantes da nossa sociedade, definindo objectivos claros e concretos, suportados por uma visão ambiciosa e realista de desenvolvimento do nosso Concelho. O que passa pela capacidade em:
- atrair investimento público e privado,
- inverter o processo de desertificação,
- gerar emprego,
- gerir o território (porque não actualizar o PDM?),
- proteger o ambiente (para quando uma ETAR para a cidade de Alcácer do Sal?),
- melhorar os serviços de saúde,
- melhorar o sistema educativo,
- desenvolver a mobilidade
- gerir os recursos humanos e materiais da CMAS
- construir (em vez de se afirmar pela destruição...)
- ...
enfim, uma série de aspectos, muitos dos quais pouco visíveis ao cidadão mais distraído, mas fundamentais para o desenvolvimento da nossa terra. E isto, que pouco tem de "tijolo e cimento", nós não conseguimos ver em Alcácer do Sal.
E não somos cegos! Não vemos porque simplesmente não existe!
Alcácer merece mais!
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