1 de novembro de 2009

executivo camarário tomou posse

O executivo camarário tomou posse na última sexta-feira.
A cerimónia decorreu no Auditório Municipal.
Após a tomada de posse, foi dada a palavra ao presidente do executivo, como é normal.

Pedro Paredes tomou a palavra.

Começou pelos agradecimentos.
Felicitou algumas organizações / instituições e também pessoas.
Com grande destaque para o PS e seus militantes / simpatizantes.
Personalizou esse destaque citando o nome de 3 militantes do seu partido (não eleitos).
Pedro Paredes podia ter falado como Presidente da Câmara mas não fez.
Falou como líder partidário.
Acontece que aquela não era uma reunião do PS...
... será isto o indicativo daquilo que vamos enfrentar?
Um presidente que não trata os cidadãos do Concelho de forma independente e equilibrada?
Pelo menos começou assim o seu segundo mandato.

Depois dos agradecimentos, Pedro Paredes falou daquilo que "não queria falar". Repetiu sucessivamente que não queria falar disto e daquilo mas falou. Aproveitando a oportunidade para fazer propaganda política. Como se tivesse motivos de orgulho pelo seu mau desempenho no primeiro mandato.

Falou ainda do futuro próximo.
O que era mais importante.
Mas sobre esse aspecto falou pouco.
Muito pouco.
E de forma mal estruturada.
Não estava preparado.
Não esteve à altura do esperado para quem vai gerir com eficiência um território que integra vários núcleos populacionais.
Centrou a grande prioridade do mandato na criação de emprego e na atracção de empresários para a ZIL.
O que é correcto mas insuficiente.
Desta vez não destacou, como já o fez no passado, o sector do turismo, nem as empresas da noite, da dança ou da arqueologia...
Referiu-se muito aos empresários. Não teve uma palavra para os trabalhadores por conta de outrem do sector privado.

Pouco mais disse de válido.

Não teve uma palavra para a gestão e o ordenamento do território.

Nem um detalhe para a protecção ambiental ou patrimonial.
O nosso Sado, que está tão maltratado, não foi digno de qualquer reparo.

Pedro Paredes também não teve uma atenção para aqueles que sofrem na pele as consequências das crises actuais - uma mundial, consequência do liberalismo económico e outra nacional, consequência dos sucessivos governos do centrão.
Pelos vistos isso não o incomoda.
Nem a ele, nem aos que o rodeiam de perto.
A prova-lo está o pobre Plano Anti-Crise Salatia, apresentado pela CMAS há mais de 6 meses.
Ainda não saiu do papel.
Era para ser aplicado nos anos de 2009 e 2010... metade já quase passou!
Inoperância, incapacidade, desleixo?

Mais do mesmo...

2 comentários:

Anónimo disse...

Mais do mesmo até a malta estar toda tesinha, tesinha! Aí abrem os olhinhos e a coisa vai nem que seja a murro, pois...

GG disse...

com tanta dissecação crítica sobre aquela pobreza de oralidade, às tantas o homenzinho ainda consegue sair do balbuciar atabalhoado e aprender a dizer duas palavritas seguidas com nexo