a navegação à vista dá nisto

A CMAS ignorou a necessidade de actualizar PDM.
Tem apresentado para isso algumas desculpas mal fundamentadas.
Vejamos apenas um exemplo do erro desta decisão - manter activo um PDM com cerca de 14 anos!

Falamos do novo quartel dos Bombeiros.
Ninguém duvida da sua necessidade.
O executivo também não. Por isso lançou mãos à obra.
Vejamos o percurso trilhado na condução deste assunto:


1.
Ano de 2006
Pedro Paredes comprometeu-se a "envidar todos os esforços no sentido de pressionar a tutela a incluir no Plano de Investimento do Estado para 2007 uma quantia para que a obra se possa iniciar" [ver folha de Alcácer de Fev 2006].

Era do conhecimento público, à data, que o PDM não permitia a construção do quartel dos Bombeiros no local previsto para o efeito.

O resultado de todo o esforço "envidado" por Pedro Paredes a esta acção deu em... nada.

2.
Ano de 2007
Alteração das intenções do executivo.
Mudou o rumo.
Decidiu não actualizar o PDM e apostou num Plano de Urbanização.
Pretendia assim contornar as limitações impostas pelo PDM.
Era como fazer um pequeno remendo numa manta esburacada.
Era um processo claramente mais simples. Pelo que se depreende que também fosse mais rápido.
E o executivo meteu mãos à obra.
Ou seja, avançou - a julgar pelas declarações públicas - com o Plano de Urbanização [ver folhas de Alcácer de 2007 - várias]

Deixou de se ouvir falar neste Plano de Urbanização.
Não temos conhecimento que tenha sido concluído.
E, mais uma vez, a solução escolhida acabou por ser abandonada.
O executivo voltou a mudar de rumo... foram mais uns passos de um longo [e tormentoso] caminho:

3.
Ano de 2008
O problema é que não bastava falar.
Era preciso fazer.
E o Plano de urbanização não aparecia feito em tempo útil...
Enquanto tudo isto não se resolvia, o tempo foi passando e o prazo para as candidaturas ao QREN foi-se aproximando.
A solução escolhida para a construção do novo quartel de bombeiros não aparecia!
É então que aparece, novamente, uma nova mudança de rumo!
E de remendo em remendo, lá se abandonou o Plano de Urbanização e apostou-se na suspendensão do PDM (no local do futuro quartel de Bombeiros).
Era um atropelo em cima de outro atropelo.
O descrédito duma organização.
O vazio empreendedor duma equipa.
Isto parecia uma aldrabice.
Mas era verdade - ver recorte da brochura da CMAS "do plano à acção" publicada em Out2008:

4.
Ano de 2009
Nova alteração nas intenções do executivo.
Mudou-se de rumo, outra vez...
Consequência das erradas decisões tomadas anteriormente.
Pelos vistos o PDM tem que ser alterado, nem que seja parcialmente!

Tudo isto é, seguramente, prejudicial para a candidatura aos fundos comunitários - QREN... já passou tempo demais.
Lá estamos nós atrasados, outra vez!

Ilustramos este facto recorrendo a um trecho, da autoria de Pedro Paredes, inserido na acta nº24 da Sessão de Câmara de 20.11.2008, "para resolver o problema do licenciamento da obra de construção do novo quartel dos bombeiros" :
"Depois de estudada a situação, concluiu-se que o melhor seria a suspensão parcial do PDM, apenas para efeitos de construção. A câmara aprovou, mas esta decisão foi rejeitada pela CCDRA"...
"Recentemente foi recebida uma carta que dizia que a suspensão do PDM é mais difícil do que se previa, pelo que agora a alternativa proposta pela Dr.ª Maria Leal Monteiro, presidente da CCDRA, é a alteração parcial do PDM "

Afinal sempre é importante actualizar o PDM...

Quatro anos - quatro decisões - zero resultados.
É o problema da navegação à vista.
São erros a mais em tão pouco tempo.
Assim não vamos lá.

Resta a resposta à questão: Sr. Presidente, quando é que vamos ter um quartel de bombeiros novo? Se não souber é melhor não responder. Quem vier a seguir que resolva o problema. Assim esperamos!

Há que mudar!
Há que mudar a nossa Vida.

Alcácer merece mais!

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NOTA:

Re-leia o artigo "Bombeiros" publicado no Alcácer do Sol, a 29 Jul 2008 com a etiqueta "bombeiros". Para isso basta procurar por "etiquetas", na coluna do lado direito, e clicar naquela que diz "bombeiros".

Verifique como a posição da CCDRA vai ao encontro das ideias que exposemos na altura.