13 de janeiro de 2009

a nova "estrada"

Cerca de um mês depois do anunciado, verificamos que as obras da "estrada" da EPAC começaram muito recentemente.
Ontem passamos por lá e vimos, pela primeira vez, alguma actividade no local.
Esperamos que tenham aprendido com os erros e que não repitam os mesmos disparates que fizeram, por exemplo, na estrada da Ameira.
Explicamos melhor.
Esperamos que a dita "estrada" tenha:

  • passeios dos dois lados da via, com a largura suficiente para duas pessoas se cruzarem sem terem que invadir o asfalto
  • espaço para circulação de veículos não motorizados (não-poluentes)
  • iluminação pública com cablagem subterrânea e sem postes no meio dos passeios
  • espaço para estacionamento automóvel
  • espaço adequado para acomodação de contentores do lixo, sem ocuparem o espaço pedonal
  • condições de acessibilidade à EPAC, para tractores agrícolas e camiões, que venham do lado da Ameira (a forma de retirar o trânsito da marginal e de acordo com a recente promessa de Pedro Paredes aos agricultores de arroz)

Não é pedir muito.

É pedir o normal para esta situação.

Porque o que vale a pena ser feito, vale a pena ser bem feito!

O estado das obras, ontem à tarde.

Repare-se que a denominada "estrada" tem apenas 3 centenas de metros de extensão...

Quererão entrar para o guiness book com a estrada mais pequena ou pretendem apenas empolar as coisas para fazer crer que está ali uma grande obra, uma grande intervenção, uma grande iniciativa?

Em ano de eleições dá jeito. Ainda por cima quando pouco mais há para mostrar...

Assim decorria a intervenção, ontem cerca das 14 horas...

Esta obra é útil e necessária. Assim seja executada correctamente.

O que era dispensável era a sua utilização, de uma forma demagógica, como aquela que aconteceu na penúltima folha de Alcácer. O que retira credibilidade a quem tenta gerir a nossa terra!

Não vale a pena tentarem tapar o sol com a peneira...

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NOTA:
A estrada da EPAC foi anunciada há cerca de um mês na folha de Alcácer. Segundo este boletim, as obras, àquela data, já estavam em curso! Faltaram à verdade.



Você percebe porque razão divulgam notícias destas à custa do nosso dinheiro?

Você percebe porque razão não corrigiram o erro?

Você percebe este estilo de jornalismo?

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