2 de março de 2009

morrer: 56% mais caro em 2009?

O executivo CMAS prevê, para 2009, um crescimento das receitas do cemitério de 56%.


Chega-se a esta conclusão quando comparamos os orçamentos dos dois últimos anos.
Assim, a previsão de receitas evoluiu dos 13.320€ em 2008 para os 20.800€ em 2009.
Feitas as contas dá +56%.
O que é imenso, quando comparado com a taxa de inflação prevista.
(Ainda não tivemos acesso à prestação de contas do exercício de 2008, o que poderá ajudar a esclarecer este caso; vamos aguardar por esse momento).


Será que o executivo prevê um crescimento de óbitos na ordem dos 56%?
Ou será que, alternativamente, o executivo apenas está a cobrar muito mais dinheiro às famílias dos defuntos?
Será esta uma das medidas anti-crise?
Se nos estamos a esquecer de algum detalhe importante, certamente que o executivo o divulgará.
Todos nós agradeceremos.
Nas verdadeiras Democracias, a informação é partilhada duma forma transparente e estruturada/organizada.
Que assim seja!


Vá lá, expliquem-nos porque pretendem cobrar mais na venda de bens e serviços prestados pelo cemitério.
Aproveitem e expliquem também porque não cumprem a palavra em relação às obras do cemitério/velório.
Mas não nos venham dizer que estão a dar o vosso melhor.
Porque isso, como está demonstrado, é fraco!
Não chega.


Alcácer merece mais!

2 comentários:

Anónimo disse...

Eles não sabem fazer nada...nem o que dizem comprar feito aparece (os projectos, po exemplo...).
Há uma canção que diz que "eles não sabem que o sonho é uma constante da vida" "e que quando o homem sonha o mundo muda e avança".
Nunca a devem ter ouvido, é pena!!!!
Mas fazer de conta que fazem muito, isso sim, são peritos!

Anónimo disse...

Li hoje uma notícia no Correio da Manhã (Jornal que vale o que vale) que as agências funerárias, devido à crise, já baixavam os preços. O título era qualquer coisa do tipo "Morrer é mais barato".
Esta decisão da trupe Paredes visa estabilizar os preços no consumidor. As agências baixam preços, a câmara sobe preços, o povo paga (o mesmo?)