14 de maio de 2010

situação económico-financeira em acelerada degradação








(Os dados aqui apresentados foram recolhidos do documento oficial "Prestação de Contas do Exercício 2009" da autoria da Câmara Municipal de Alcácer do Sal)


Falta de visão, de sensibilidade ou de ...

2 comentários:

Anónimo disse...

A crise é eterna.

“Crises abençoadas”

Quinta-feira, 13 de Maio de 1982, decorria uma visita papal ao nosso país, eram tempos já de uma crise anunciada, o povo estava espiritualmente sereno e confortado com tão excelsa visita, era assim o prenúncio de uma crise abençoada que viria a ter o seu ponto mais alto, ou mais baixo na cativação do 13º mês do nosso salário, pelo então primeiro ministro.

Tivemos pois a sorte de sermos espiritualmente confortados, enquanto financeiramente a inquietude aumentava, é certo a fé é importante, primordial até, mas nas sociedades actuais em que apesar destes apelos os laços de fraternidade e solidariedade parecem cada vez mais fracos, ninguém consegue viver só de fé, necessita de um rendimento.

Mas a nossa sina parece ser a de viver sob o espectro da crise, porque apesar de todos os factores externos que se possam sempre apontar o que é facto é que desde então não temos assistido a outra coisa que não sejam promessas vãs, vezes sem conta quebradas e visto sempre agravadas as nossas contribuições para o estado.

Quinta-feira, 13 de Maio de 2010, a história repete-se, vivemos em plena crise, com medidas duríssimas anunciadas no que toca à extorsão de mais uma fatia do nosso rendimento, mas mais uma vez temos a sorte de estar a decorrer entre nós uma nova vista papal, para espiritualmente nos reconfortar e até diga-se transmitir mensagens muito fortes de fé, abnegação e esperança, é novamente uma crise abençoada.

Por aquilo que me é dado a ver a Igreja cumpre com elevação a missão a que se propõe, já no que toca aos nossos políticos e feita a mesma análise parece deixarem muito a desejar, tenhamos fé que algo mude desde agora até à próxima visita papal, que nessa altura em vez de se estar a abençoar uma próxima crise, possam estar a ser abençoados os nossos políticos pelo acréscimo de conforto financeiro que entretanto nos possam ter proporcionado.

Veremos assim cumpridas ambas as missões, a da Igreja que nos proporciona o conforto espiritual e a do Estado que desejavelmente será capaz de nos proporcionar o necessário conforto económico, pois todos esperamos que os sacrifícios agora infligidos possam ter um retorno positivo, ou então toda a nossa fé neste sistema estará irremediavelmente perdida, será a vez de nos amaldiçoarmos por termos conseguido parir quem de forma consistente nos conduz à crise eterna.

Anónimo disse...

a maior crise é de cérebros