28 de janeiro de 2009

à quarta será de vez?

No último Outono decorreu uma pequena intervenção camarária em frente ao famoso muro da vergonha.
Aconteceu... mais do mesmo!
A confirma-lo está o facto de estarem agora a fazer a terceira rectificação.
É o faz, desfaz e volta a fazer...
É a inoperância.
Porque enquanto desfazem e refazem alocam ali recursos que deveriam ser utilizados noutros locais.
É o desperdício.
Explicamos melhor com recurso a imagens.
Vejamos:

Em Novembro de 2008 já tinham re-calcetado a berma da estrada. Deixaram o asfalto danificado, o que foi, na altura, motivo de uma notícia no Alcácer do Sol.

E arranjaram o asfalto (uma).
Depois vieram as chuvas. Naquele local, como em muitos outros, abriu-se um novo buraco. Detectado o erro decidiram-se por colocar um lancil. Esqueceram-se dele da primeira vez?

Colocaram o lancil (duas).
Verificou-se depois que a zona recém calcetada estava desnivelada em relação ao lancil. Foi então que decidiram levantar as pedras da calçada para calcetar de novo! Foi hoje!

E re-re-calcetaram (três).
Só que ainda falta corrigir outro erro.
À quarta será de vez?

Imagem recolhida hoje das obras de re-re-calcetamento! Ainda não é desta...

Detalhe da imagem acima.

Outra perspectiva do desfaz e volta a fazer...

Vejamos agora o erro que ainda falta corrigir. Se considerarmos as regra aplicadas na Europa sobre gestão de aglomerados urbanos...
Uma vez mais, deixemos as imagens falarem por si:

Quando esta "obra" se iniciou, há uns meses, houve oportunidade para melhorar o espaço.
Não o fizeram.
Não sabemos porquê.
Mas sabemos que não foi por falta de dinheiro.
Era simples. Bastava apenas dar continuidade ao passeio, que tem origem na rotunda do Eco...

Imagine-se a descer esta via pelo passeio, vindo do lado do cemitério. A certa altura o passeio onde circula ... acaba!
Porquê?
Ao deparar-se com essa situação você terá que mudar de caminho. Com riscos acrescidos em termos de segurança. Porque o espaço que deveria ser dedicado aos peões é utilizado para outro fim...
Imagine agora que esse trajecto é efectuado por uma criança ou por um deficiente ou por alguém que leva um bébé num carrinho...


Imagem da altura em que decorriam as "obras"






À quarta será de vez?
Talvez, mas já não será com este executivo, certamente...
Quem vier a seguir que corrija!
Assim não vamos lá!
.
Alcácer merece mais!

4 comentários:

Zé Pinhoadas disse...

"Era simples. Bastava apenas dar continuidade ao passeio, que tem origem na rotunda do Eco..." Ou muito me engano ou quando foi feito o dito passeio que se inicia na rotunda do Eco, esta parte nunca teve passeio mas sim pedra de calçada tal como agora tem, e bem mais degradada e desnivelada que agora.

Esperemos por obras mais céleres e acertadas...

faroldealcacer.blogspot.com

salaciablog disse...

aposto que para além da quarta haverá muito, muito mais. Aposto que a proxima será a colocação de pinásios, depois a recolecação de semidouros, já que este não os tem. Mas não vejo qualquer interesse a estender este passeio desde o écomarche. e para mim é simples:
- o passeio encontra-se do lado do sol.
- termina a umas centenas de metros desse local junto á escola dos açougues.
- encontra-se numa área residencial sinónimo de ter que existir lugares de estacionamento.
- zona de industria (oficinas) e comércio (cafés).
- zona de estacionamento do cemitério.

e por fim, o passeio do lado oposto é contínuo. Desde o écomarche até á baixa.

Anónimo disse...

Penso que é mais fácil terminar ali o passeio e poder chegar ao fim do mandato com uma obra concluída (aproximadamente) do que querer fazer o resto do passeio o que, pela amostra, estaría acabado por volta de 2013... Depois seriam outros a ficar com o crédito da obra. Não pode ser!

Alcácer do Sol disse...

Há naquele local condições que permitem compatibilizar a criação de novos espaços de estacionamento automóvel sem comprometer a circulação pedonal - ou seja, sem ter que anular o passeio.
É assim que se faz por essa Europa fora.
Não é nada difícil.
Basta fazer.
Só que para fazer, mesmo as coisas simples, é preciso saber...