4 de junho de 2008

jardim

No último fim de semana houve festa no Jardim Público.
Antes disso, o Jardim teve direito a uma presidência aberta, conforme foi noticiado na folha de Alcácer nº36 (veja a imagem abaixo).
Admiramo-nos com este tipo de visitas abertas. Julgávamos que as presidências abertas eram para abordar, directamente com as pessoas, os problemas concretos do local. Pelos vistos não são. Neste caso, isto acaba por ser uma visita (ou um passeio?) ao Jardim. É que, pelo que nos é dado a entender na notícia da folha de Alcácer, não havia vivalma no local, para além de alguns elementos do aparelho instalado no poder.
Perante estas dúvidas, foi fácil e rápido obter vários esclarecimentos.
Como são cada vez menos aqueles em que acreditam nas capacidades deste executivo, as presidências abertas estão cada vez mais desertas. Ou seja, poucos ou nenhuns querem saber delas. Isto cria uma dificuldade ao executivo. É cada vez mais difícil organizar presidências abertas que não se transformem em verdadeiros vexames, tal a ausência de participação popular. Deste modo se compreende que seja preferível dar uma volta ao jardim a ser confrontado, noutro local, com o desprezo das pessoas perante encenações tristes.
No caso concreto da presidência aberta ao jardim público, ficamos impressionados ao saber que ali existe um relvado multiusos! O que nos deixou apreensivos. A ponto de decidirmos ir ao local, verificar in loco, o que é um relvado multiuso.
Vejamos o resultado da nossa visita, já depois da grande festa, do novo jardim, domingo passado:

1. acesso principal ao Jardim


2. vedação do Jardim




3. Entrada do Jardim pelo lado da Praça de Touros

4. coreto

Ficamos mal impressionados ao ver, no último domingo, as Bandas Filarmónicas de Alcácer do Sal - Pazoa e Calceteira - a tocarem no terreiro, separadas pelo lago, enquanto o coreto, mesmo ali ao lado, não foi utilizado... Estranhas inovações, que resultam mal e desprestigiam os nossos músicos que, empenhadamente, ali se apresentaram.
Depois disto, deixamos para si o prazer de descobrir o que é um relvado multiusos.
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NOTA:
E se, em vez deste tipo de presidências abertas, se discutisse, na verdadeira acessão da palavra, um plano para desenvolver a cidade? Com o objectivo de despoletar acções concretas e eficazes para tirarem Alcácer do abominável estado de estagnação em que está mergulhada. Sem termos de pagar a empresas de Lisboa para nos virem dizer o que devemos fazer...

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