Foi apresentado, esta semana, um relatório do Instituto Internacional de Investigação para a Paz.
Mas os dados não parecem ter muito a ver com a Paz...
Como todos nós já percebemos, a guerra é um negócio lucrativo e duradouro... para alguns. Que importa se morrem uns milhares de pessoas numa guerra se, em contrapartida, houver alguém a ganhar milhões?
Vejamos os números.
Em 2007, a indústria do armamento facturou 851.000.000,00 Euros - 2,5% do PIB mundial! O contributo dos EUA para o aumento das despesas militares foi relevante e substancial.
Numa janela de tempo alargada a 10 anos, os investimentos feitos em armas cresceu 45%, em todo o mundo!
Portugal, com toda a sua modéstia, não deixou de dar o seu contributo.
Quem não se lembra dos novos submarinos, dos novos helicópteros, da substituição das G3, da necessidade de novos carros de combate... Questões bem recentes na nossa realidade nacional: num país de tanga, segundo um ex-chefe do governo.
Quem não conhece as forças armadas, dum pequeno país sem guerra, em que o número de generais por soldados no activo está nos tops mundiais?
Quem não se lembra do apoio oficial do governo português à guerra do Iraque, com a cimeira dos Açores a acelerar o processo de busca de armas de destruição maciça?
Já ninguém sabe ao certo quantos morreram em consequência de actos de guerra.
O facto de o mundo estar mais inseguro parece, aos olhos de alguns, não ser preocupante nem relevante.
Que pensar de tudo isto?
Que só valeu a pena para os de alma pequena.
O que não os impediu de poderem ganhar muitos milhões!
por: Portugal ao Sol
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