Aproveitamos a oportunidade para esclarecer todos aqueles que estranham o lento desenrolar das obras no museu Pedro Nunes.
A explicação é simples.
Foi dada por Isabel Vicente, vereadora, em 17/4/2008.
Faz hoje precisamente um ano!
"A vereadora Isabel Vicente referiu que "as obras do museu estão dificultadas pelo facto das lajes serem muito pesadas o que dificulta a sua deslocação". Esta afirmação está contida na acta nº 8 da reunião ordinária da CMAS.
No mesmo documento, Isabel Vicente também "justificou não ter entregue a informação solicitada devido ao facto das medições e orçamentos não estarem concluídos".
Ou seja, as obras do museu avançaram sem haver medições nem orçamento... e ainda por cima, as pedras são pesadas!
Isto deve ser azar a mais
...ou será falta de jeito?
Lembramo-nos de no início do mandato João Massano afirmar, cheio de convicção, que este executivo era diferente. E justificava-o com o facto de, contrariamente aos anteriores, as obras só poderem avançar com projecto, orçamentação, cabimentação e concurso executados!
Belas palavras.
Terá sido o vento a leva-las?
Ou o esquecimento?
Diz o povo que muito esquece aquem não sabe...
Constacta-se pelas palavras de Isabel Vicente que é possível avançar com uma obra sem medições e sem orçamentação.
O que quer dizer que a obra avançou sem a correcta cabimentação (por se desconhecer o valor concreto).
E não foi sujeita a concurso.
Nem sequer a qualquer candidatura (na altura).
Porque tal não é possível sem que o projecto esteja concluído.
Mas a obra avançou. Ou parou?
Os resultados estão à vista...
Não foi por acaso que, a 16 de Novembro de 2006, Pedro Paredes afirmou: o "Museu Pedro Nunes está a meter água" (ver http://www.mirasado.pt/noticias.php?results=1&id=001956 )
E continua...
Mais do mesmo?
17 de abril de 2009
museu Pedro Nunes
Etiquetas: artigo de opinião, estratégia?, obras
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8 comentários:
Na obra mantêm-se os trabalhos infindáveis dos levantamento das ossadas existentes, ao que parece ninguém sabe bem porquê? Como é do conhecimento geral desde os bancos da escola, nos séculos passados era usual alguns nobres serem enterrados nas Igrejas e é comum e usual em escavações similares serem encontrados os esqueletos provenientes desses enterramentos. A grande questão que se coloca é sobre a legitimidade daí os remover e levar para lugar incerto de um qualquer laboratório donde nunca mais regressam para a tumba original. Perdoêm-me a minha ignorância mas qual é o interesse realmente relevante de se gastar centenas de milhares de euros para concluir que aquele esqueleto pertencia a um ser humano do sexo feminino com aproximadamente 50 anos de idade e como motivo do óbito eventual doença infecciosa???
Não seria mais proveitoso em vez de se gastar o dinheiro com os mortos usá-lo em pról dos vivos? Há muita miséria e necessidades prementes nos habitantes do concelho, deixem os mortos em paz e cuidem dos vivos que bem precisam. Se algum dia a obra fôr iniciada é natural que a verba cabimentada tenha sido toda consumida pelos antropólogos e o que restará afinal é uma Igreja desventrada e esburacada.
Então as lajes são pesadas?
Para que servem os engenheiros?
Serão todos da universidade independente?
aquela igreja vai passar a chamar-se igreja de Sta. Engrácia
Se calhar os "competentes" arqueólogos da Câmara não sabiam que era "usual alguns nobres serem enterrados nas igrejas", e ficaram delirantes com os achados! Assim como também um determinado arqueólogo (que foi suspenso pelo GISPAR) também não sabia que em escavações arqueológicas não se podem usar rectro - escavadoras.....
As lages são muito pesadas, pois são. Os técnicos que programaram a obra não sabiam disso?
Essa vereadora é que é um verdadeiro achado arqueológico!
Coitada da moça convenceu-se que era importante, trata mal as pessoas, é mal educada, mentirosa, incompetente (posso prova-lo com documentos...), etc...
Já ninguém a suporta, excepto os lambe botas, que já não devem ser muitos, pois a moça vai ser afastada, coitada, vai passar a não ser importante, quer dizer , vai ser como outra pessoa qualquer!
esta vereadora caiu de para-quedas, por isso não é para estranhar
o Pedro Paredes cai de queixos quando abre a boca, o que já é de lamentar
A Câmara e a senhora vereadora não tem uma política de cultura porque infelizmente não têm conhecimentos para isso. Têm medo de mandar suspender as escavações e suspender os avultados pagamentos aos antrópologos porque desconhecendo as competências acham muito importante incomodar os sepulcros daqueles que ali jaziam em paz até á chegada dos idiotas que os pretendem catalogar e guardar numa caixa de plástico. Eu pessoalmente sou absolutamente contra tamanha heresia! acho incomcebível a desfaçatez de chegarem a um lugar sagrado e o profanarem de forma nojenta e inútil só por questões de remunerações e honorários absurdos suportados por um executivo que por inércia e ignorância vão mês após mês suportando com dinheiros públicos uma inutilidade absurda.Tenham Vergonha.
Quem esta a meter água à força toda nem é o museu.
É o Pedro Paredes, o João Massano, o Hélder Serafim e aquela Menina.
o Museu nunca meteu água...não tinha é água...
Mais valia não terem mexido em nada...pelo menos os "turistas" tinham um museu para ver....assim só têm a janela e de fora!
A propósito, até quando a janela vai lá ficar?
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