9 de abril de 2009

proposta para os próximos autarcas

Os dados oficiais disponíveis sobre natalidade são poucos.
Olhemos para os que há:




Verifica-se que a natalidade esteve (e provavelmente está) a decrescer a um ritmo assutador.
Em 10 anos, de 1991 até 2001, os nascimentos desceram de 9 para 7 crianças por cada 1.000 habitantes (em Alcácer do Sal).
A nível nacional, a situação é melhor. A tendência de descida é muito menos acentuada e os valores são superiores aos do nosso concelho.
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Todos nós sabemos que uma sociedade não se desenvolve sem recursos humanos activos.
Alcácer do Sal não é excepção.
Com a redução do número de nascimentos a este ritmo enfrentaremos, num futuro não muito longínquo, um problema grave.

Nesta perspectiva é imperiosa a criação de estímulos concretos à natalidade. Criando as condições para que depois, no início da fase adulta, os jovens não abandonem esta terra. O que também acontece frequentemente. Porque será?
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Note-se que os encargos (para os pais) associados a um bébé, são muito superiores aos encargos duma criança a frequentar o 1º, 2 ou 3º ciclo do ensino obrigatório.
Imagine esse encargo a multiplicar por 2 ou 3 filhos! É, para muitos casais, incomportável. Mesmo para aqueles que vivem acima do limiar de pobreza.
São frequentes, em Portugal, os relatos de crianças que comem apenas uma refeição por dia (aquela que é servida na escola). Outros relatos há de situações capazes de envergonharem qualquer cidadão.
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O poder político tem falado muito sobre o assunto.
E, como é normal, tem feito muito pouco.
O que, comparado aos apoios prestados ao sector financeiro, assume a dimensão de escândalo.
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Está na hora de mudar.
Está na altura de apoiar efectivamente a natalidade.
E não venham com a conversa de que já há apoios - para os pais com mais de 70 anos ou para os pais inseridos no Rendimento Social de Inserção, de acordo com a apresentação do plano salatia.
Não nos venham falar na Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, porque a sua capacidade na detecção e prevenção de problemas é muito limitada.
Actuem preventivamente.
Não se escondam atrás de estatísticas que não reflectem a realidade.
Não nos mandem areia para os olhos.
Façam!

2 comentários:

Anónimo disse...

os filhos dão trabalho e despesa
mas às vezes aparecem sem a gente querer
melhor é beber umas minis e gozar a vida
que se lixe

Anónimo disse...

se for para fazerem o mesmo que têm feito com os planos e mais planos, mais vale ficarem quietos,
pelo menos nao estorvam