26 de maio de 2008

ivas


O Diário de Notícias de hoje publica uma pequena notícia sobre o México.
O tema é actual. Concilia a questão do aumento do preços dos alimentos com os impostos sobre eles aplicados.
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Em Portugal, o preço dos alimentos também tem subido substancialmente. O que é normal atendendo à característica global do fenómeno.
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Tratando-se de bens alimentares de primeira necessidade, com um grande impacto nos mais carenciados, a questão do IVA que lhes está aplicada aparecerá inevitavelmente em discussão.
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Não estamos com isto a dizer que se devem baixar as receitas fiscais.
Mas há correcções ou ajustes que se podem e devem fazer.
Porque não faz sentido que a taxa de IVA aplicada ao leite, ao pão, ao arroz, etc. seja a mesma que é aplicada à coca-cola ou ao red bull...
Porque não faz sentido que as fraldas para bébés paguem 21% de IVA, quando ao mesmo tempo se diz que é necessário aumentar as taxas de natalidade.
Porque não faz sentido que, para um casal, seja mais caro ir a Setúbal de comboio do que de carro particular...
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Porque não faz sentido vivermos num minúsculo país com mais de 2 milhões de pobres!
E fundamentalmente, porque é possível fazer mais e melhor!
por: Portugal ao Sol

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