O aumento dos combustíveis, dos produtos alimentares, dos juros, enfim, do custo de vida em geral, estão a asfixiar a grande maioria dos Portugueses.
A este cenário não podemos deixar de referir a influência directa dos governos de Portugal nas últimas décadas. Sempre a decidirem o "melhor" para o país, conduziram-nos a este estrangulamento desesperante. Excepção feita para os grandes grupos económicos.
Há cada vez mais pobres.
O desemprego real não desce.
Os Portugueses voltaram a emigrar em massa.
Voltou a sopa dos pobres em versão século XXI.
Ontem, no parlamento, o primeiro ministro debateu a situação económica do país.
Apresentou acções concretas para combater a crise.
As acções apresentadas, com impacto directo nos Portugueses - as famílias - foram apenas duas:
- o preço dos passes sociais, para quem vive na grande Lisboa, vão ser congelados (será que Porugal é Lisboa e nós somos paisagem?)
- aumento do abono de família, mas apenas para o 1º e 2º escalões (excluindo quase metade dos abonados...)
Na perspectiva do primeiro ministro não deve ser preciso fazer mais nada em prol da grande maioria dos portugueses.
No mesmo debate, o primeiro ministro considerou que não havia razões para mexer no escandalosos preço dos combustíveis em Portugal.
E não havia razões para actualizar os salários, em função da discrepância entre a inflação prevista em orçamento e a inflação real de Portugal. Fenómeno que se repete sucessivamente, desde o início do século...
E "escandalizou-se" quando lhe lembraram que há pessoas que passam fome em Portugal!
Farão de nós estúpidos? Ou apenas nos desprezam, em detrimento de outros interesses?
por: Portugal ao Sol
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