7 de maio de 2009

a dependência do poder económico

Na semana passada decorreu uma cerimónia para assinalar o início da extracção de petróleo do campo de Tupi, na baía de Santos - Brasil. 

A Galp tem uma cota neste negócio que é controlado pela brasileira Petrobras.

Lula da Silva discursou e afirmou:

"A Petrobras sabe que pertence ao Brasil, que não é o Brasil que pertence à Petrobras".

Porque será que deste lado do Atlântico - em Portugal - as coisas se passam de forma completamente diferente? Estarão os Brasileiros errados? Eles que estão, na realidade, a passar ao lado da crise, com crescimento económico e social?

A julgar pelas decisões políticas dos últimos governos do nosso país, Portugal parece pertencer aos grandes grupos económicos. 
Seria legítimo que acontecesse exactamente o contrário.
Pelos vistos deve haver dinheiro para pagar muita, muita coisa... 
para defender muitos interesses particulares... 
ao ponto de subalternizar a soberania nacional.

Os exemplos sobejam.
A hipocrisia também.

É o escândalo dos combustíveis em particular e da energia em geral.
São as auto-estradas, as concessões monopolistas à Brisa, a satisfação das grandes empresas da construção, a LusoPonte...
São as vias abertas dos PINS para uns e a burocracia estranguladora para a populaça.
É o economicismo na saúde e a sua privatização.
É o mesmo na educação de qualidade.
É a justiça a não funcionar para quem rouba um aviário mas a condenar quem rouba uma galinha.
São os apoios financeiros aos grandes grupos económicos, com claúsulas secretas, porque quem deve, teme.
É muito circo e pouco Portugal!

É possível fazer diferente e ter sucesso!
Por cá fazemos igual e temos retrocesso!

Até quando? 

1 comentário:

Anónimo disse...

arre burro!