A mensagem anterior causou dúvidas.
Não conseguimos ser muito claros na questão da calçada portuguesa versus empedrado com paralelos.
Pelo menos a julgar por um comentário recebido oralmente.
Tentamos agora esclarecer melhor a questão.
E aproveitamos a oportunidade para realçar mais uma parediotice - a pinografia em Alcácer do Sal.
A calçada à portuguesa é feita de pedras duma dimensão muito inferior àquela que foi utilizada nas novas pavimentações dos passeios.
As vulgares calçadas, vias de circulação rodoviária e não zonas pedonais, essas sim, recorriam-se de pedras de maior dimensão, popularmente apelidadas de "paralelos".
Aqui misturaram tudo no mesmo saco.
Terá sido por ficar mais barato?
Por dar menos trabalho?
Se assim é mais valia deixarem ficar como estava, que não estaval mal...
A haver outra explicação, que a dêem!
A acompanhar os paralelos no passeio, colocaram pinos com fartura.
Vão aplicar esta receita na cidade toda?
Ou isto é uma excepção? Se é uma excepção, qual é a razão da sua existência?
É isto o urbanismo de proximidade?
Ou é resultado do Plano Operacional de Desenvolvimento?
E se pensassem um pouco antes de fazer disparates?
E se perguntassem, a quem sabe alguma coisa do assunto, para evitarem incómodos?
E se continuassem sem fazer nada, como até aqui, e não poluíssem a cidade?
Aqui ficam estas 3 propostas.
É o nosso contributo para atenuar as lamentações quanto à falta de alternativas apresentadas aos problemas existentes.
12 de maio de 2009
pedras de clivagem variável...
ALCÁCER MERECE MAIS!
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10 comentários:
Ruas da minha cidade!
Adulteradas pela vaidade!
Pedras em 2ª mão!
Em troca de um milhão!
As propostas aqui apresentadas para a solução dos problemas de Alcácer não são válidas.
No entanto os responsáveis pela resolução dos problemas de Alcácer também estão fora de validade.
Por algum motivo estamos cada vez mais atrasados do que Grândola, Vendas Novas ou mesmo Montemor (concelhos mesmo aqui ao lado).
Diz o povo que cada um tem o governo que merece.
Não estou de acordo.
Porque todos nós nos podemos enganar. O que não nos podemos é enganar duas vezes acerca da mesma coisa. Isso seria burrice.
Isto assim não pode continuar.
Não quero pinos nos passeios da minha rua!
Quero árvores, bancos, espaço para circular e uma ciclovia.
Custa muito?
É preciso fazer um desenho?
Ou um plano?
Com tanto derrespeito pelos peões, que venham os pinos sim senhor, para ver se as bestas que andam montadas, não estacionam nos passeios.
Se as pessoas fossem mais civilizadas já não eram precisos pinos.
Os pinos são portanto, proporcionais à tacanha mentalidade de certos automobilistas que só pensam no seu umbigo.
O plano para as ciclovias, a destruição do mini-golf e outras coisas, foi deixado cair pelo actual executivo.
E por isso até tiveram que pagar uma multa, lembra-se?
Não tenho nada contra os tais pinos, desde que sejam colocados com critérios bem defenidos e com um plano bem elaborado.
Foram deixados lugares para estacionamento de automóveis, de bicicletas e ciclomotores?
Talvez fosse boa ideia solicitar a este executivo o plano que foi elaborado para a sua implementação.
colocar pinos para condicionar o estacionamento será a melhor solução?
prender os filhos em casa e não os deixar sair à rua será a melhor solução para evitar o seu contacto com as drogas?
obrigar as jovens a usar cinto de castidade será a melhor forma de garantir a sua fidelidade?
não estou de acordo com as soluções fáceis.
a questão é diferente.
há regras.
as regras devem ser cumpridas.
há quem receba salário para fiscalizar o cumprimento dessas regras.
porque não o fazem?
se as penalizações fossem aplicadas os condutores alterariam o seu comportamento.
mas isso não acontece.
porquê?
Vamos poluir a cidade com pinos?
Isso é uma solução ultrapassada, utilizada no século passado com pouco sucesso...
Há certas bestas quadradas que só se disciplinam com os tais pinos.
Já que as autoridades deste concelho só multam na marginal quando uma pessoa precisa de estacionar provisóriamente para ir à farmácia, e não fiscalizam o estacionamento em cima do passeio no resto da cidade, não há outra hipótese senão meter pinos,até porque o parque de estacionamento da encosta do castelo chegou a estar completamente vazio, e as bestas incivilizadas com os automóveis em cima do passeio, sem respeito pelos peões e danificando o passeio que é pago com o dinheiro dos municipes.
Adorei o comentário do anónimo do dia 16 de Maio de 2009 14:36. É bem verdade. Até á colocação daqueles pinos era estacionamento em cima do passeio em frente á porta. Agora já o parque está cheio. Além do mais, o autor deste blog "luta" pelos transportes suaves, da qual faz parte os acessos pedonais. Não compreendo o porquê destes artigos. Concordo que as pedras não são adequadas e que a sua colocação é feita a um ritmo alucinante. Mas daí a embirrar com os pinos! Há que oferecer segurança aos peões. Mais vias deveriam ser como estas…
Sou acérrimo defensor de que os passeios devem ser para os peões e nunca para os automóveis.
Mas há outras soluções para impedirem os incivilizados condutores de estacionar no passeio.
Aqueles pinos, inspirados na belle époque são horríveis.
Poder-se-ia recorrer, em alternativa, a mobiliário urbano moderno conciliado com vegetação adequada e lancilagem verdadeiramente demarcante.
E ainda resta a actividade fiscalizadora das autoridades...
Já imaginaram a cidade com todas as ruas "revestidas" de pinos? Porque o problema do estacionamento desregulado existe por toda a cidade. Não é exclusivo daquele local. Se assim fosse estavamos nós bem!
O problema existe.
Tem que ser resolvido.
Mas há, seguramente, soluções menos inestéticas.
É essa a minha questão.
... "bestas que andam montadas" (Manuela Mendes, 13 de Maio às 22.57 horas) estacionem nos passeios, então vamos lá também colocar pinos na zona junto à paragem dos Mini-bus, entre o edificio da Câmara Municipal e a Abegoaria, é que existe por ai uma "besta" do executivo que tem por hábito estacionar em cima do passeio nessa zona.
E recordo-me perfeitamente que uma das primeiras medidas tomadas por esta executivo foi libertar os espaços de estacionamento que lhe estavam destinados junto à Câmara e junto à Abegoaria e agora estacionam em cima dos passeios.
Sugestão: Porque é que não estacionam na margem sul a passam a ponte pedonal, assim já verificavam quais as tábuas que lá se encontram soltas.
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