10 de junho de 2009

a campanha da peneira

O clube de política de Alcácer do Sal - http://osadao.blogspot.com - afirirma:

"importa trabalhar para mobilizar todos os recursos disponíveis no concelho. E todo o cidadão tem algum contributo a dar. Se Alcácer tem poucos como se pode compreender que uns queiram afastar outros? Não há, afinal, lugar para todos?"

Ficamos na dúvida.
Será que se pretendem justificar mais um "diz que faz mas não faz" de Pedro Paredes?
Ou apenas querem atenuar o discurso anti-Democrático de Pedro Paredes?
Explicamos melhor as nossas dúvidas.

1.
A agência Lusa informou, após entrevista com Pedro Paredes, que:
"Além da vice-presidência da autarquia, o vereador [João Massano] vai também perder os pelouros que tinha a seu cargo - Administração Financeira e Juventude - e a liderança da Empresa Municipal de Serviços Urbanos, que ficam, "para já", a cargo do presidente da Câmara."

A realidade mostra que Pedro Paredes disse mas não fez. Uma vez mais.
Porque João Massano continua na "liderança" da Empresa Municipal de Serviços Urbanos.
Isto acontece porque afinal há lugar para todos? Então e os outros?
Ou porque se quer mobilizar todos os recursos disponíveis?
Ou ainda, porque é preciso satisfazer interesses partidários e pessoais para manter desesperadamente as suas pretenções de se manter no poder?

2.
Apela-se agora ao contributo de todos...
Mas nós não nos esquecemos que, quando ainda estávamos longe das eleições, Pedro Paredes considerava que

consultar as pessoas era uma perda de tempo...

e que,

"os sete elementos que constituem este executivo eleito para gerir e representar todas as forças sociais assim como as pessoas deste concelho por um período de quatro anos, não necessitam de ouvir a opinião de mais ninguém.

Agora, com a aproximação das eleições autárquicas, muda-se o discurso.
São só palavras.
A essência mantém-se lá.
Nós já aprendemos a avaliar as pessoas não pelos seus discursos mas pelos seus comportamentos.
Mas percebemos que, perante tamanhas trapalhadas, o nervosismo cresça.
Nessas situações, é comum tentarem tapar o sol com a peneira.

Tenham calma!

7 comentários:

Anónimo disse...

A EMSUAS passa a ser o refugio de BOBY e TARECO, sendo que áq porta do estabelecimento do TARECO se fazem verdadeieras reuniões de trabalho, esta gente é uma vergonha e não se enxerga

Conceição Daniel disse...

Eu por mim acho muito bem. E então o PCP ainda concordará muito mais. Para completar o ramalhete não pode é falhar a recandidatura do actual presidente de câmara. Então a julgar pelos resultados destas últimas eleições... Que melhor ajuda conviria ao PCP para retomar Alcácer do que a recandidatura das pessoas que estão na câmara eleitas pelo PS? Ainda havemos de ver o PCP a agradecer-lhes terem-se recandidatado, depois de reganharem a câmara. E quanto a essa da sondagem, também concordo. Obviamente! A começar pelo rigor e fiabilidade que as sondagens demonstraram ainda nestas últimas eleições estamos convencidísssimos. Saiba o Sr. Vilela que esse truque das sondagens já é mais velho e tem as barbas mais brancas que as dele... Saúde, olho vivo e... pé ligeiro que o mundo está cada vez mais perigoso e nós, "cá vamos cantando e rindo" mas "levados, levados", NÂO!

Manoel de Oliveira em ficção telenovelística disse...

1º capítulo da telenovela:

(Vamos ter sempre ao mesmo: a única cabecinha pensante que por ali anda é a de Duarte Lince);

Foi Duarte Lince que montou todo o esquema para ir para a câmara ainda quando ninguém supunha que um dia o Presidente Jorge Sampaio viria a demitir o PM Santana Lopes. Ao acontecer a inesperada queda do último governo do PSD isso permitiu uma nova oportunidade para o PS voltar ao governo e consequentemente criou-se uma janela de oportunidade para Duarte Lince tentar ir para algo melhor que não o raio de uma câmara municipal, coisa menor para a sua enorme ambição.

Daí à aproximação a Eduardo Cabrita, actual secretário de estado, marido de Ana Vitorino, também secretária de estado deste governo MAS também “PATROA” das administrações portuárias, foi um passo.

Essa era a porta para conseguir vir a ser administrador do Porto de Sines, coisa muito melhor do que ser presidente de câmara ainda para mais de um “monte” como Alcácer.

Garantida que estava a sua colocação no Porto de Sines restava resolver o “problema” da substitutição da sua própria candidatura à câmara que tão empenhadamente havia montado.

Duarte Lince sabia que Massano não tinha habilidade nem credibilidade para lá chegar sem se resguardar atrás de alguém. Esse alguém, era para ter sido ele próprio Duarte Lince. Só que agora que ia partir para outra melhor (leia-se Porto de Sines). Havia pois que se arranjar um outro candidato que preenchesse o lugar. De preferência alguém que fosse facilmente conduzível. É aí que J. Massano “é aconselhado” a ir buscar Paredes. Este, por razões económico-financeiras estava a precisar de mudar de vida (o negócio não ia lá muito bem e os processos parados na câmara eram às dezenas). Por outro lado Paredes era um convencidão idiota ideal para manipular. Matias seria um adversário fácil de vencer, até porque o Rogério e a Nédia encarregar-se-iam de fazer o trabalhinho necessário para o efeito.

O perfil de Paredes era ideal principalmente por duas razões: não tinha anti corpos, porque nunca se tinha metido em política a sério e era facilmente manipulável porque era meio tótó ainda para mais convencido de que seria ele a mandar. As pessoas conheciam-no superficialmente e portanto não dava para perceber como ele era fracote. Portanto o que aparentava ser uma fragilidade de Paredes era na realidade uma enorme vantagem para os desígnios de Lince e um óptimo meio de satisfação do desejo de poder de Massano. Assim, enquanto Paredes julgaria que lideraria a câmara, Massano seria o real comandante do barco, mas com o almirante Lince por trás (do telemóvel).

Assim se explicam os primeiros desvarios de Massano logo no início do mandato que vão desde as perseguições a algumas pessoas até à indicação da esposa Ana Massano para a administração da REGI, ainda para mais por proposta assumida e feita pelo próprio presidente da câmara.

continua...

Manuel de Oliveira ficção telenovelística disse...

2º capítulo da telenovela:
Nessa fase Paredes ainda percebia menos do que hoje o que ali andava a fazer e portanto era fácil a Massano dirigi-lo (julgava ele) mas debaixo da influência e orientação política de Duarte Lince.

O esquema era básico e do tipo Se queres poder, delega-o: Um presidente testa de ferro, com um pseudo controleiro político e, por detrás bem na sombra, resguardado pelo seu estatuto de fiscalizador mor do executivo como presidente da assembleia municipal, Duarte Lince. Perfeito!

Ou seja: Por um lado arranjava-se um presidente tótó que julgava que mandava enquanto se entretinha com uns brinquedos (carros japoneses, motas, jipes, dakar, meninas, etc); por outro lado colocava-se em segundo lugar um outro necessitado como comissário e controleiro político que haveria de efectivamente minimizar a pobreza de Paredes mas principalmente controlá-lo; por último Duarte Lince controlaria tudo isto controlando o próprio Massano, invocando o seu estatuto de comissário distrital do PS mas principalmente de pessoa próxima de alguns membros da nomenclatura do PS com destaque para Eduardo Cabrita, membro do governo que ainda hoje tutela as as autarquias locais. E tudo isto controlado à distância por uns toques do telemóvel, pago pelo Porto de Sines, tipo controle remoto. Maravilha.

Quando Paredes estivesse queimado Massano avançaria para a presidência. (Ah ambição)! O esquema estava montado na perfeição. Só falhou uma coisita: Não contaram com o ego autoritário de Paredes que quando explode é “melhor” que um elefante numa loja de porcelana. Paredes aguentou, aguentou as diabruras de Massano até que um destes dias o chamou e lhe disse que já bastava de brincadeiras pelo que lhe retirava a vice presidência e os pelouros.

Estava partido o telecomando de controlo remoto à distância a partir de Sines.

Presidente da distrital do PS para cá, Eduardo Cabrita para lá, “olhem que eu candidato-me como independente e ganho ” dizia o Paredes e “isto acaba mal para todos…” . E agora?

Bom. Agora, há que acalmar o homem. “Sacrifica-se o Massano, que já não faz falta e começa-se mas é já a lançar novos valores como o Grilo - que até me deve o favor do primeiro emprego na câmara de Ferreira”.

Aí, após um telefonema do pai Massano, entra em cena e defesa de João Massano o seu primo Zé Reis que junto do presidente distrital do PS, Vítor Ramalho, convence este a diligenciar junto de Paredes que pura e simplesmente não pode pôr assim na rua aquele que, ainda é, o presidente do PS local. Ainda para mais deixando-o com um gravíssimo problema de subsistência às costas. Há que arranjar uma solução para o rapaz: EMSUAS e 1500 euros por mês, chegam? Negócio feito. Na condição do rapazinho não andar aqui a atrapalhar a vida da gente. Eis a explicação para toda aquela hesitação e dessincronia entre o anunciado e o efectivamente sucedido.
continua

Manoel de Oliveira em ficção telenovelística disse...

3º capítulo da telenovela:
(Entretanto o chefe de gabinete do presidente, Luís Dias que já percebeu como o barco se começa a inclinar perigosamente, pensou para com os seus botões que o melhor seria dar de frosques para a escola, onde não se prejudica tanto na sua carreira de professor, ganha melhor e não tem que aturar tanta palhaçada . “OK, vai lá rapaz candidata-te a presidente daquilo da escola, que a gente trata de apadrinhar a tua nomeação junto do ministério não vá aquele campeão do mau feitio que dá pelo nome de Zé Manel, que ainda para mais pensa por ele e não obedece a ninguém, começar a tomar conta da escola e a arranjar-nos mais problemas do que os que já temos”)

Só que entretanto eis que acontecem estas últimas eleições com um maldito e desastroso resultado que prenuncia uma saída do PS do governo.

– “Mas se o PS perder as próximas legislativas e eu, Duarte Lince, for substituído no porto de Sines, como é? Para onde vou?”

Com a saída do PS do governo o futuro de Duarte Lince no Porto de Sines ficará provavelmente muito periclitante. Qual é o lugar de refúgio e rectaguarda? O Porto de Setúbal como técnico? – “Bah. Sempre é mais prestigiante ser presidente de câmara. Ao fim e ao cabo não fui eu quem montou tudo isto para estas duas abetardas do Massano e do Paredes, que tão pouco souberam aproveitar estes quatro anos, cheios de dinheiro?”

- “Mas temos aqui um problema pois que ainda há dias estive a convencer o Paredes a continuar aqui apesar de ele continuar a insistir naquela ideia parva de ir para director de departamento do urbanismo para a câmara do Montijo… E agora? Como é que, agora com o PS em risco de perder as próximas eleições e também por aí eu perder a minha posição no Porto de Sines, como é agora eu vou afastar este fulano de forma a que seja eu o próximo candidato?”. Por outro lado até me dá jeito que o pagode pense que ele é que o vai ser. É a lebre. Enquanto o PCP malha nele eu vou tratando de lhe fazer a folha e depois apareço incólume como candidato?!...”

O que se seguirá? Cenas e questões hipotéticas dos próximos capítulos:

Como havemos de substitutir o Paredes antes que ele faça mais estragos? Será que ele depois de substituído tentará fazer uma candidatura independente? (Só se for com o apoio das gaijas…, ih, ih, ih)
Que missão vamos dar ao jovem promissor Grilo?
E a quem vamos largar o cão demente? Esse é capaz de ser bom para ficar a guardar o Massano, mais os seus bobi e tareco…
E aquele chato do Vilela como o mantemos sossegado e sob controle? Talvez a companheira… (Daí a expressão publicada no Sadão “importa trabalhar para mobilizar todos os recursos disponíveis no concelho. E todo o cidadão tem algum contributo a dar.” Todo o cidadão é ele próprio, Vilela que também quer qualquer coisinha, gente! Dahhh!)
E aquele magistrado ex PC tipo Vital Moreira? Era capaz de não ser mau para primeiro à assembleia… Desde que não faça as figuras do avô cantigas…
E a malta dos charros? O que poderão fazer desta vez com a malta nova?
Esta malta dá-me mais trabalho do que o que vale…
continua

Anónimo disse...

o Duarte Lynce anda nas cunhas para ser ele o candidato a Presidente da Camara. Mas nimguem gosta dele

Anónimo disse...

É Lince ou Lynce?
Esse senhor tem muitas caras, mas a mais vulgarmente conhecida, é de ser muito afável!
É um monta "armadilhas" do caraças e engana toda a gente, quer dizer...,quase toda!