Abordamos hoje este tema a pedido dum comentador (anónimo).
Sugeria-nos que divulgassemos a obra feita, recorrendo-se do exemplo da estrada da Foz.
Aceitamos a sugestão por nos parecer válida.
Estavamos à espera que conseguissem acabar a obra para a comentar.
Antecipámo-nos. Vale sempre a pena falar sobre factos concretos. Optamos por privilegiar as imagens porque valem por mil palavras.
Aqui está a nossa opinião sobre este "projecto consistente" de "quem dá o seu melhor a pensar em si".
Fomos visitar o local no dia 18 (quinta-feira) para fundamentarmos a nossa opinião.
Começamos por referir que a obra não está terminada.
Mas, de acordo com a informação oficial, já deveria ter terminado em Janeiro...
Tendo em atenção os estado do pavimento, deveriam ter intervindo uns dois anos antes. Não o fizeram.
Não conseguiram?
Será que dava jeito adiar a intervenção para ter qualquer coisa feita à porta das eleições?
Felizmente, esta simples obra tem decorrido melhor que a "estrada" da EPAC... o que, para uma equipa capaz de governar o mundo, deve ser motivo de orgulho e satisfação.
Segundo a folha de Alcácer, as obras iniciaram-se em Julho e deveriam terminar 180 dias depois.
O que significa que a sua conclusão deveria ter ocorrido em Janeiro de 2009.
Observamos que aquele troço já foi asfaltado!
Parabéns!
Mas o Urbanismo não se resume a alcatrão e a passeios estreitos.
Observamos também outras coisas:
Vê-se nesta fotografia o asfalto novo. E não só.
Verificamos que alguns erros cometidos na estrada da Ameira se repetem agora na estrada da Foz.
Não aprendem com os erros ou não conseguem fazer melhor?
É isto o urbanismo de proximidade?
Enterrar as cablagens dá muito trabalho? É muito complexo?
Será preferível abrir valas para o fazer depois de terem renovado os pavimentos?
E depois, ainda haverá financiamentos comunitários para fazer a mesma obra duas vezes? Haverá?
Ou não sabem fazer melhor?
O que se observa nesta fotografia é uma das característica de sub-desenvolvimento urbano.
Para quem diz apostar no turismo...
Esta é uma situação que representa um risco concreto.
Ao desprezarem as questões de segurança estão a desprezar os Alcacerenses e aqueles que nos visitam. Pelos vistos acham-se com legitimidade para o fazer: foram eleitos com maioria absoluta...
Vejamos com maior detalhe duas destas verdadeiras armadilhas:
Neste buraco cabe uma pessoa.
Imagine que cai ali uma criança e fica inconsciente. Como descobri-la se ela não emitir nenhum som?
Imagine como é fácil prevenir essa situação.
Imagine porque isso não acontece...
Mas se o buraco anterior era grande, há outro ainda maior - tem uma profundidade de 2,40 metros!
Assim mesmo, aberto, à beira da estrada, ao pé de várias habitações e estabelecimentos comerciais.
Sabemos que a obra não está pronta. Mas isso não é, em situação alguma, justificação para que não haja ali alguma protecção (nem que seja provisória).
Nós achamos que aquilo que vale a pena fazer, vale a pena fazer bem feito.
Infelizmente não vemos esse princípio ser aplicado nas acções desenvolvidas pelo executivo liderado por Pedro Paredes.
Procuramos por "projectos consistentes" e não os encontramos.
Mas não duvidamos que estejam a dar o seu melhor...
O que foi explicado por Pedro Paredes em 05.11.2006: "Estamos a fazer o nosso máximo e o nosso máximo é fraco".
Motivo de sobra para mudar!
14 comentários:
Sim senhor! até que enfim a obra finalizou! Sendo a entrada Nascente da cidade poderíamos dizer que o trabalho executado não é digno, não tem nível, não tem urbanidade. Os materiais utilizados em revestimentos dos passeios são de terceira categoria as caleiras são primárias, as redes técnicas são pobres, o conjunto é MAU! O executivo ter orgulho nesta obrazita é compreensível, porque quem não sabe é como quem não vê!
O Massano não é doutor ?
Sempre pensei que era, tanto que assim que já vi muita gente dizer que é.
Sr Paulo Guerreiro.
as pessoas não querem saber de buracos, esgotos, e caminhos.
Querem é política! Querem é saber das mexidas das pessoas das suas ideias e políticas. Isso é que desenvolve.
Os buracos é assunto dos engºs e capatazes.
Veja que nimguém lhe comenta essas coisas chatas e quando fala dos politicos é chuva de comentários.
O que mais me preocupa aí é mesmo a falta das grelhas de protecção, com os miudos que opor vezes fazem essa estrada a pé, todo o cuidado é pouco.
Qunato aos passeios, nem sei bem o que dizer, mas se o espaço é limitado não se pode inventar locais para os fazer ou aumentar, ou retirar o poste, não sei...
faroldealcacer.blogspot.com
As pessoas não são todas iguais, felizmente, contudo não concordo lá mto quando aqui se disse que as pesoas não ligam à questão das obras, etc...Pois acho eu que é bom que todos nós possamos saber, com ilustração e tudo tudo aquilo que envolve o noso concelho, tanto no diz diz respeito a obras e não. Acho bem que o sr, Paulo esclareça aqui as coisas, que à maior parte dos alcacerenses e não só passm ao lado.
Para se poder falar e criticar tem que se estar a fundo dentro dos problemas da nossa terra, neste caso concreto, julgo eu.
Há dizer as verdades e prová-las, que é caso aqui e sempre.
Já viram a dimensão dos buracos?è um perigo enorme para todos nós, + velhos, - velhos jovens, criancinhas, etc...
-Eu particularmente gosto de ficar elucidada e penso que todos nós também assim o desejamos, porquanto muitas vezes não queiramos admitir."O maio cego é aquele QUE NÃO QUER VER".
-Nas festanças o nosso executivo é , como se diz.....tudo à grande e à francesa......mas no resto é o que se vê.....buracos por todo o lado....
Candeeiros ou postes de electricidade no meio do passeio?
Qual é o problema?
Meu marido costuma dizer: - quando não podes passar por baixo, passa por cima.
Se ele o diz...ele sabe!
1. Nesses buracos deixados abertos já eu tombei para dentro de um. Só não me desgracei por puro acaso.
2. O asfaltamento é porque se contratualizou a máquina com o empreiteiro e agora há que rentabilizá-la; donde, se nos descuidamos, ainda nos arriscamos a que sem querermos nos asfaltem o quintal de cada um.
3. O Massano é tão doutor como eu sou índio. O Massano andou nove anos para fazer um bacharelato de 3 anos que acabou oficialmente no dia 9 (ou no dia 13? ) de Janeiro de 2005. Se entretanto fez algum complemento de formação que lhe permitiu obter a equiparação a licenciatura desconheço. Mas tendo em conta os kms que entretanto fez a passear, duvido muito. Mas mais vale tarde que nunca...
4. Últimas novas da "cabecinha pensadora" do Lince: o rapazinho anda mas é a ver se vai para presidente do porto de sines preenchendo a vaga que a actual presidente vai criar com a sua partida provável para a administração do porto de lisboa. Para alguma coisa há-de servir fazer-se amigo do secretário de estado das autarquias, Eduardo Cabrita, POR ACASO, marido da secretária de estado Ana Vitorino , que tutela os portos... o Eduardo Cabrita é que nem lhe dá o cheiro que o Lynce é só uma das pessoas mais odiadas dentro do próprio PS...
ahahahahaha
É isto o urbanismo de proximidade?
Pelas fotos, será mais correto chamar-lhe:
Urbanismo de profundidade.
Ahahahahahaha
e ainda para mais com a secretária de estado Ana Vitorino na calha como futura ministra para substitutir o desastroso Mário Lino... (ex PCP; realmente de lá só saíu porcaria; eu, que não sou comunista, nem de perto nem de longe, reconheço que alguma razão o "ti" Cunhal deveria ter para não deixar garimpar lá dentro esta rapaziada que depois foi toda "acolher-se" naquele enorme saco do lixo que é o PS; a começar no Pina Moura, passando pela Zita Seabra e acabando no Mário Lino ainda não vi sair de lá uma única alminha que a gente pudesse dizer: Este homem tem valor!
O Sr. Eduardo Cabrita não é parvo e sabe muito bem com quem está a lidar, e, mais, sabe muito bem de que massa é feita este executivo!
O que é que me interessa se o massano é dr. ou não?
Altera em alguma coisa o comportamento idiota dele?
Deixou de ser Vice-presidente por isso?
Vai impedi-lo de sonhar com um "posto" mais alto no PS?
É evidente que não!
O problema é ele ser um idiota chapado, complexado (se calhar por saber que é um ignorante...), sem educação (que não é o mesmo que instrução) de tal forma que não admite que alguém o contradiga.
Conheço muita gente neste Concelho, que nem sequer foi à escola, ou só tem a 4ª classe, por quem tenho muito mais respeito do que ao massano! Têm "sabedoria", coisa que esse massano nem sonha o que é!
Coitadinho do meu menino querido!!!!!!
Topadora,
andas a ver mal. Topas?
Então ainda não viste que os bons não saem?
E não topas a pinta do PS para os receber de braços abertos?
Afinal quem tem razão, quem é?
A obra só tem necessidade de não se desmanchar, por complecto, até às eleições!
É o lema deste executivo, que tb. foi utilizado para a estrada de Santa Catarina para Alcáçovas (mesmo que dure pouco tempo, ninguém pode dizer que não foi feita)!
E ASSIM, TAMBÉM SE GASTAM, IMPUNEMENTE, OS DINHEIROS PÚBLICOS!!!!
E, como eu penso, este post vem responder directamente à minha solicitação vamos analisar o que me (nos) diz. Ora vamos lá a ver:
Para começar, lembro que na década de noventa já aquele local precisava de uma intervenção urgente. Fez-se agora. Acabar em Janeiro ou em Abril é irrelevante. Está melhor, muito melhor do que aquilo que estava. E mais: está feito! É o que interessa! O argumento da data a cumprir é, a meu ver, um preciosismo mesquinho. Pessoalmente, gosto que tudo seja feito de acordo com o planeado mas ainda assim prefiro ver uma obra derrapar em termos de prazo do que em termos de custo.
Quanto aos buracos, grelhas, «armadilhas» e afins, faço minhas as palavras de outro comentador (anónimo): «Os buracos é assunto dos engenheiros e capatazes»; mais: é também assunto da fiscalização municipal jamais do poder político; de uma vez por todas: buracos não são assunto político – mas como o senhor é engenheiro talvez isso explique a sua especial apetência por buracagem. É o que eu deduzo a partir da premissa do referido comentador.
Depois afirma que os passeios são estreitos. Isso é subjectivo! Eu até os acho suficientemente largos. Há anos que passo ali e muito raramente vejo alguém (a foto mostra zero pessoas a passear por aquelas bandas) a não ser que agora a afluência aumente exponencialmente com passeios novos o que duvido; só sei é que as pessoas que ali moram e têm negócio agradecem os muros de suporte (também serão da vergonha?) em betão e bloco (para suster as terras), os passeios para não torcerem os pés nos buracos que tinham à porta e por fim o facto de se verem livres da lama e do pó. Depois os postes: tenho dado especial atenção à obra para comentar e o que vejo são apenas um ou dois postes (em muitos) no meio do passeio. Ora como a afluência é ínfima, como atrás referi, não vejo como possam ser grande estorvo mas enfim… são opiniões! Refira-se que todos os outros postes se encontram fora do passeio ou rente às paredes. Também fala em ausência de árvores. Mas, pergunto, se os postes, na sua opinião, estorvam, as árvores não estorvariam? Aliás não estorvariam ainda mais? Tenha em consideração que as dimensões dos postes são constantes mas as dimensões das árvores vão sofrendo uma variação positiva ao longo do tempo, isto é, dito de outra forma menos cientifica e que todos os leitores possam perceber, vão crescendo (em altura o que é irrelevante e em largura isto é em raio e por consequência em diâmetro o que deve ser levado em conta). Ao alargarem os troncos, a área do passeio ocupada vai aumentando logo a área disponível vai diminuindo. Para além disso, com o tempo, as raízes vão-se infiltrando no passeio e na estrada fissurando-os e levantando-os. O passeio, em particular, para além da perturbação subterrânea ainda seria pressionado pelos troncos em crescimento rachando-o e deformando-o progressivamente. Para além disso vegetação há ali de sobra desde sebes a figueiras da índia e outra vegetação rasteira, como aliás se pode ver nas fotos. Por fim, ainda em relação aos postes, verifico que todos eles suportam uma lanterna de iluminação pública. Não vamos condenar o executivo por incompetência por (também) não descobrir uma forma das lanternas manterem-se suspensas no ar assim tipo ovni «ad eternum» e que lhes valeria sem duvida o Nobel da Física?! Quanto às cablagens suspensas repare-se que as cablagens de alta tensão que vêm pelos canteiros de arroz também não estão enterradas e para além disso procedeu-se à pouco tempo ao enterro de cabos na cidade e daí os buracos e valas abertas o que valeu, da sua parte, o epíteto de «Alcácer Selvagem». Pobre executivo! Presos por terem cão e presos por não terem! É mesmo mais do mesmo!
Sr. Torranejo especial,
Pior cego é aquele que não quer ver.
E, quem se satisfaz com a mediocridade, não passa da cepa torta. Mas cada um escolhe o seu caminho. Você escolheu esse. Eu escolhi o oposto. Porque acho que, aquilo que vale a pena fazer, vale a pena fazer bem feito. Porque, se fizer como sempre fez, terá o que sempre teve. Ou seja, não evolui. Estagna.
Resumidamente:
1. a largura mínima dos passeios está definida por normas. Na estrada da Foz essas normas não foram respeitadas.
2. se os buracos não são um problema que tenham a ver com o poder político, então para que vem Pedro Paredes falar sobre a sua obra, o urbanismo de proximidade, detalhando: corrimões, remates do passeio, etc? Lembre-se que os técnicos dependem do poder político. Quem é que está desfasado: Pedro Paredes ou você?
3. O espaço para estacionamento automóvel pode ser utilizado para plantação de árvores, compatibilizando ambas as funções. É uma técnica elementar e utilizada em todo o país... e não só! Seguindo a mesma lógica, esse mesmo espaço pode também incluir os postes de iluminação, quando aplicável. Com os espaçamentos devidamente calculados, é claro.
4. Pelos vistos é avesso a árvores. Na sua opinião elas são nocivas em meio urbano. Porque não propõe o abate de todas as árvores no Torrão? Você sabe o que é urbanismo ou protecção ambiental?
5. Para si não cumprir um prazo é desprezável? Assim se vê como a sua palavra merece credibilidade. Por exemplo: Você compromete-se a fazer um trabalho; acaba com meses de atraso;considera isso irrelevante. Que pensará o cliente que o contratou para esse trabalho? Já pensou em colocar-se na posição do "outro"? Sabe o que significa, em termos concretos, a palavra credibilidade?
6. Você compara cablagens que atravessam arrozais - zonas rurais - com cablagens em zona urbana com base em quê? Mistura batatas com cebolas? E mistura alta tensão com baixa tensão com base em quê?
7. O executivo não é preso por ter cão e preso por não o ter. O executivo é acusado de não fazer aquilo que diz nem dizer tudo aquilo que faz. Cumprissem eles a sua palavra e eu estaria aqui a dar-lhes os parabéns!
8. Para terminar, esta mensagem foi escrita a pedido de um "anónimo" e não em resposta a nenhum torranejo especial.
Passe bem.
Enviar um comentário