vale a pena recordar

Na semana passada Pedro Paredes tomou decisões importantes com implicações directas no funcionamento da autarquia. Ou seja, de todos aqueles que vivem aqui.
Depois de tomadas as decisões e duma entrevista à agência Lusa, Pedro Paredes remeteu-se ao silêncio.
Não explicou as razões das decisões radicais que tomou.
O que é muito estranho numa Democracia que se deseja evoluída.
Reflectimos sobre o caso.
Tentamos entender as razões deste comportamento.
Deparamo-nos com declarações de Pedro Paredes que podem explicar um pouco do que se está a passar.

Relembremos:
«Quando lembrei ao Presidente Paredes que ele centrou a sua campanha eleitoral num slogan em que prometia que ia governar mais em equipa e fazer de modo que os cidadãos de Alcácer pudessem participar mais nas decisões, ele responde-me, tranquilamente, que abandonou essa ideia, pois chegou à conclusão que «consultar as pessoas era uma perda de tempo».

«Vivemos numa democracia representativa, fomos eleitos e isso basta para que tenhamos legitimidade para decidir.»

fonte: Sal d'Alcácer 18 SET2006


Conceitos distorcidos da Democracia...
E falta de confiança (ou capacidade) para enfrentar o debate de ideias.
A democracia não elege ditaduras de 4 em 4 anos.
A democracia pratica-se todos os dias, com diálogo, respeito e determinação. Sejam quais foram os eleitos. Com maioria absoluta ou não.
Mas a ambição pelo poder distorce muitas personalidades.
A ponto de recusarem o diálogo, para não perderem tempo.
Como se estivessem muito ocupados a trabalhar.
Trabalho de que não se vêm resultados dignos de registo (com excepção para as feiras e as festas).
Pelo que se diz por aí, a verdadeira ocupação resume-se a lutas pelo poder.
E, se o que se diz por aí não corresponde à realidade, é porque não houve, até ao momento, um esclarecimento dos acontecimentos.

E essa explicação só poderia ter sido dada por Pedro Paredes.
Em respeito por todos os Alcacerenses.